Presidente Macron recebe personalidades no Eliseu sobre estratégia de reconstruir Notre-DameSarah Elzas/RFI
O presidente francês, Emmanuel Macron, presidiu hoje no palácio do Eliseu uma reunião de mobilização para organizar a reconstrução de Notre-Dame, devastado parcialmente por um incêndio, nos próximos 5 anos. Um período considerado realista por diversos participantes no encontro, mas irrealista por especialistas de arquitectura e da madeira. Um encontro que coincidiu com os sinos das igrejas de França a tocar, em sinal de solidariedade e de esperança.
Os sinos das igrejas de França tocaram hoje ao fim da tarde, como gesto de solidariedade, paz e confiança na reconstrução da catedral de Paris, coincidindo com uma reunião que o presidente, Macron, organizava com políticos e religiosos.
Jean-Louis Georgelin, 70 anos, foi nomeado Senhor Reconstrução da Catedral de Notre-Dame devastado parcialmente num incêndio na segunda- feira. Este antigo chefe do estado maior das forças armadas vai liderar a sua missão com punho de ferro, disseram alguns dos partipantes na reunião do Eliseu.
Participantes que acreditam ser viável o período de 5 anos avançado pelo Chefe de Estado para restauração da Catedral de Paris.
Mas há outras vozes nomeadamente de arquitectos e especialistas da pedra e da madeira, estão mais cépticos quanto à reconstituião da Catedral em 5 anos, tendo em conta que ainda não há resultados sequer do inquérito.
E dão como exemplo a restauração da Basílica da Nantes, que só começou, apó 2 anos e meio de preparativos para o arranque das obras.
Os críticos dizem que Macron não era obrigado a dar uma data e que só fez isso por questões de propaganda política para coincidir com os jogos olímpicos de Paris.
Contribuições financeiras para reconstruir Catedral
Participaram ainda no encontro do Eliseu, o primeiro-ministro, Edouard Philippe, os minsitros da economia, dos negócios estrageiros, do interior, da cultura e a direcção geral da Unesco, para além de autoridades eclesiásticas como o arcebispo de Paris.
O governo vai entretanto votar uma lei para permitir arrecadar fundos que serão descontados nos impostos até aos 75% no quadro da reconstituição da Catedral.
Aliás, em 2 dias após o incêndio, houve um movimento de solidariedade de grandes fortunas e cidadãos comuns, que já contribuiram com quase mil milhões de euros para a reconstrução de Notre-Dame.
Por exemplo, a família Pinault contribuiu com 100 milliões de euros mas prescinde dos descontos de 75% nos impostos. Outro milionário, Bernard Arnault do sector de produtos de luxo, deu 200 milhões de euros e a empresa petrolífera,Total,100 milhões de euros.
Mas qualquer cidadão pode contribuir com 1000 euros que serão descontados à altura dos 75% na declaração dos impostos.
fonte: RFI
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Samuel