Santos Cruz foi um dos integrantes do governo alvo do “fogo amigo” de Bolsonaro e dos filhos e amigos do presidente, como aconteceu esta semana com o ex-presidente do estatal Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), demitido por Bolsonaro em praça pública.
O general foi objeto de críticas sistemáticas por parte de Carlos Bolsonaro e de Olavo de Carvalho, um ensaísta de extrema-direita radicado nos Estados Unidos e por quem Bolsonaro, em diversas ocasiões, manifestou admiração.
“Não é porque você tem liberdade e mecanismos de expressão, Twitter, Facebook, que você pode dizer o que bem entende, criando situações que atrapalham o governo ou ofendem a pessoa. Você discordar de métodos de trabalho é normal, até publicamente. Discordâncias são normais, de modo de pensar, modo de administrar, modo de fazer política, de fazer coordenação. Mas, atacar as pessoas em sua intimidade, isso acaba virando uma guerra de baixarias” disse o militar à Época.
Santos Cruz foi o terceiro ministro a deixar o governo Bolsonaro, após as demissões de Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) e Ricardo Vélez Rodríguez (Educação).
Em carta aberta, Santos Cruz confirmou a demissão, dizendo que deixava o governo “por decisão do Excelentíssimo Presidente Jair Messias Bolsonaro”.
observador.pt
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Samuel