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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Minuto a Minuto: Resultados das eleições em Moçambique.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Abstimmung Hinweise in Tete, Mosambik (DW/A. Zacarias)


Continua o apuramento eleitoral em Moçambique. FRELIMO segue na frente das contagens em algumas províncias. 13,1 milhões de eleitores foram chamados a votar na terça-feira (15.10) para as sextas eleições gerais do país.
Todas as atualizações na hora de Maputo

Os principais acontecimentos até agora:
  • RENAMO está a boicotar todos os processos de apuramento de votos; MDM ameaça impugnar eleições em Inhambane; 
  • Missões de observação internacional falam em sufrágio "pacífico e ordeiro";
  • CIP diz que FRELIMO elegeu os governadores das 10 províncias;
  • FRELIMO está na frente na contagem de votos em Cabo Delgado, Inhambane, Manica e Zambézia;
  • Pelo menos dois mortos durante o processo de apuramento de resultados;
  • CIP prevê abstenção a rondar os 45%;
  • FRELIMO foi o partido mais votado em Portugal e Alemanha;

12:15 Em entrevista à DW África, Cremilda Sabino, coordenadora da comissão de operações eleitorais, afirma que, na cidade da Beira, a "lei vai ser cumprida", ou seja, os resultados eleitorais serão anunciados, esta sexta-feira (17.10), ao final da tarde. 
Assistir ao vídeo 01:21 

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Eleições em Moçambique: Processo de contagem a "correr bem" na cidade da Beira
11:56 Em Inhambane, sem surpresas, Filipe Nyusi da FRELIMO segue na frente do apuramento para as presidencias com 188.005 votos válidos. Ossufo Momade, da RENAMO, tem 28.987 votos. Já Daviz Mbepo Simango (MDM) conseguiu 10.137 e Mário Albino (AMUSI) 1.780.
Segundo o STAE, já foram processadas 819 de um total de 1.177 mesas. Registou-se uma abstenção de 62,45%.
No caso do apuramento de resultados para a Assembleia da República, a FRELIMO encabeça os números (177.873 votos), seguida da RENAMO (22.809) e do MDM (8.185). Para a Assembleia Provincial, a FRELIMO vai à frente com
156.548 votos válidos, relegando para segundo plano a RENAMO (24.461), MDM (9.180) e PARESO (1.852).
11:42 A Missão de observação eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) acaba de fazer o seu balanço sobre as eleições moçambicanas. Mário Brandão falou em nome de Lopo Nascimento, chefe da missão, que contou com sete equipas espalhadas por vários pontos do país. O responsável apelou às autoridades moçambicanas que esclareçam "os graves incidentes que decorreram durante a campanha eleitoral".
A CPLP defende que "de uma maneira geral as assembleias de voto funcionaram de maneira ordeira e pacífica" e felicitou ainda o povo moçambicano pelo "civismo e serenidade" com que exerceu o seu direito de voto.
11:29 Em Inhambane, os mandatários da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO) e Movimento Democrático de Moçambique (MDM) negam-se a assinar os editais eleitorais. Segundo o correspondente da DW África no local, Luciano da Conceição, os mandatários daquelas formações políticas nas comissões distritais de Massinga, Vilankulo, Funhalouro, Zavala, Homoine, Inharrime, Govuro, Inhassoro, Mabote, Massinga, Panda, Morrumbene, Jangamo e Maxixe continuavam a negar-se a assinar as atas dos editais sob orientação dos seus superiores.
Nifrai França, oficial de comunicação e imagem do STAE em Inhambane, reconhece o clima de mau ambiente, mas garantiu que o processo não vai parar mesmo sem a assinatura dos mandatários dos partidos da oposição. "Eles já sabem onde devem reclamar estes assuntos, ou seja, existe um fórum próprio que pode ser usado para contestar os resultados".
Ao início da tarde de hoje, a Comissão Provincial de Eleições em Inhambane deverá dar uma conferência de imprensa sobre os dados até aqui processados e explicar algumas questões técnicas.

Wahlen in Mosambik
 Boletim do Centro de Integridade Pública dá vitória por larga maioria a Filipe Nyusi (FRELIMO)


11:13 Em comunicado o Centro de Integridade Pública (CIP), indica que a FRELIMO ganhou as eleições com maioria qualificada (2/3 dos votos). As projeções atuais daquela organização indicam que Filipe Nyusi obteve pelo menos 70% dos votos. Ossufo Momade obteve 21% e Daviz Simango 7%. Mário Albino não foi além de 1%.
Segundo o boletim do CIP, a RENAMO está a boicotar todos os processos de apuramento de eleições nas comissões distritais. 
A afluência às urnas é estimada em 55% e é a maior desde 1999. Melhores resultados da FRELIMO só com Armando Guebuza em 2009, que obteve 75% dos votos.
De acordo com os observadores do CIP, "o nível de fraude e má conduta da FRELIMO foi generalizado e significativamente maior do que nas eleições anteriores e pode ter contribuído para a maioria qualificada".
A FRELIMO fez eleger também os governadores das 10 províncias. Na terra natal de Ossufo Momade, Nampula, o partido no poder conseguiu mais de 50% dos votos mas a participação foi relativamente baixa (abaixo de 50%). Apenas na Zambézia é que os resultados ainda não são claros. A FRELIMO está na dianteira com 60%, mas com pouquíssimas mesas processadas.
11:08 Em Maputo, a União Africana (UA) considerou que as eleições "foram bem administradas". O chefe da missão daquele organismo, Goodluck Jonathan, antigo Presidente da Nigéria, afirmou que o pleito decorreu em conformidade com os padrões da UA.
A UA deverá apresentar o relatório final das eleições dois meses depois da divulgação dos resultados oficiais finais.
11:03 Em Nacala-Porto, foi preso na quarta-feira (17.10) o presidente de uma das mesas de votação. Segundo a plataforma da sociedade civil "Sala da Paz", o facto deve-se a uma suposta inversão dos números da votação publicada num edital, em que a FRELIMO obtém 160 votos favoráveis e a RENAMO 234.
O presidente da mesa em causa é Naizil de Oliveira Tambo e está em prisão preventiva. A polícia continua a investigar o caso.
10:57 Em Inhambane, a RENAMO informa que não vai pronunciar-se para já sobre os resultados provisórios divulgados ontem pelo STAE, que dão vitória à FRELIMO. José Manteigas, porta-voz nacional do maior partido da oposição, disse ao correspondente na região, Luciano da Conceição, que o seu partido deu ordens a partir desta quinta-feira (17.10) para que ninguém daquela formação política se pronuncie sobre os resultados que estão a ser divulgados a conta-gotas desde o dia da votação (15.10).
10:52 A Missão de Observação Eleitoral da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) considera que as eleições gerais e das assembleias provincias foram "pacíficas e ordeiras", apesar de alguns incidentes.
A chefe da missão da SADC, Oppah Muchinguri, pronunciou-se há instantes durante a reunião de apresentação das declarações das missões internacionais que decorre na cidade de Maputo.
10:48 Em Maputo, as missões internacionais de observação eleitoral preparam-se para divulgar as suas conclusões preliminares relativamente às sextas eleições de Moçambique.
10:45 O líder e candidato presidencial do partido Ação do Movimento Unido de Salvação Integral (AMUSI), Mário Albino, vai pronunciar-se sobre o sufrágio em conferência de imprensa por volta das 11:00. À DW África, Mário Albino não avança os pontos-chave da sua intervenção, mas afirma que "a conferência de imprensa será para dar a visão geral daquilo já foi processado da votação". 
Mário Albino será assim o primeiro candidato presidencial a pronunciar-se publicamente sobre o pleito desde terça-feira (15.10).
10:35 De Quelimane, chega a notícia de mais um jornalista torturado e ameaçado. Zito Ossumane, diretor da Radio Chuabo FM, uma estação emissora privada que opera naquela cidade da província da Zambézia, acaba de denunciar ao correspondente da DW África, Sitói Lutxeque, que cidadãos desconhecidos invadiram a residência do jornalista Tomé Balança, que conduziu a emissão em direto no dia de votação, torturando-o e ameaçando-o de morte.
Zito Ossumane informa que o caso já foi denunciado às autoridades policiais e ao Instituto de Comunicação Social da África Austral em Moçambique (MISA-Moçambique).
10:25 Em Inhambane, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) informa que vai impugnar os resultados eleitorais. Segundo Joel Jeremias, chefe de gabinete do partido, o MDM está a tratar da inviabilização legal do sufrágio por causa das irregularidades registadas durante o processo da votação.
Segundo aquela fonte, foram transportados eleitores em viaturas do Estado param as assembleias de voto na província de Inhambane. Joel Jeremias acrescenta que mais de 30 delegados de candidaturas foram ainda impedidos de controlar o escrutínio, factos que segundo ele apenas beneficiam o partido no poder.
Na quarta-feira, o STAE divulgou os dados provisórios dos 14 distritos daquela província: num total de 140.111 votos válidos, Filipe Nyusi, da FRELIMO, segue na frente com 112.533 votos, seguido de Ossufo Momade, da RENAMO, com 20.138 votos, Daviz Simango, do MDM, com 6.310 votos, e Mário Albino, do AMUSI, com 1.130 votos.
  Daviz Simango (MDM) – Wahlen in Beira
fonte: DW África


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Samuel

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