Fonseca Bengui e João Dias
Figuras como Rafael Marques de Morais, Sousa Jamba, Carlos Cunha, Domingos Vunge e Eduardo Paim estão entre as 85 personalidades de diversos sectores condecoradas hoje pelo Presidente da República, João Lourenço, no quadro das celebrações da Independência Nacional, que se assinala a 11 de Novembro.
Fotografia: Santos Pedro | Edições Novembro
A cerimónia de outorga, cheia de simbolismo, decorreu no Salão Nobre do Palácio Presidencial, testemunhada pelo Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, ministros de Estado, ministros e altas patentes das Forças Armadas e da Polícia Nacional.
Após a leitura das ordens de condecoração, pelo ministro e secretário-geral do Presidente da República, Félix de Jesus Cala, o Chefe de Estado foi colocando as medalhas e entregando os respectivos aos condecorados, a começar pelos nacionalistas Augusto Lote (a título póstumo) e a Noé da Silva Saúde, este último preso político mais jovem do campo de concentração do Tarrafal (Cabo Verde), onde permaneceu 11 anos.
Seguiram-se as figuras condecoradas com a Ordem de Mérito Civil, outorgada pelos feitos e actos notáveis e merecedores do reconhecimento especial da sociedade angolana e das suas instituições e Medalha de Bravura e do Mérito Cívico, outorgada pelos actos de bravura e comportamento exemplar reconhecidos pela sociedade angolana.
Após a leitura das ordens de condecoração, pelo ministro e secretário-geral do Presidente da República, Félix de Jesus Cala, o Chefe de Estado foi colocando as medalhas e entregando os respectivos aos condecorados, a começar pelos nacionalistas Augusto Lote (a título póstumo) e a Noé da Silva Saúde, este último preso político mais jovem do campo de concentração do Tarrafal (Cabo Verde), onde permaneceu 11 anos.
Seguiram-se as figuras condecoradas com a Ordem de Mérito Civil, outorgada pelos feitos e actos notáveis e merecedores do reconhecimento especial da sociedade angolana e das suas instituições e Medalha de Bravura e do Mérito Cívico, outorgada pelos actos de bravura e comportamento exemplar reconhecidos pela sociedade angolana.
Figuras destacadas
Ao discursar na cerimónia, o Presidente da República começou por lembrar que a condecoração, que se tornou hábito, nos últimos anos, por ocasião das comemorações do 11 de Novembro, Dia da Independência Nacional, é outorgada a cidadãos nacionais e estrangeiros, que ao longo das suas vidas se destacaram dos demais em algum domínio relevante da vida nacional, contribuindo para o engrandecimento do país.
Referiu que o país está a mudar para melhor em muitos domínios fundamentais, como no aspecto da defesa e respeito aos direitos fundamentais, combate ao nepotismo, à impunidade e à luta contra a corrupção.
A propósito do combate à corrupção, o Chefe de Estado reconheceu que a garantia da vitória nesse combate reside na unidade de acção entre as diferentes forças vivas da Nação. "Nenhuma instituição é suficientemente forte para, sozinha, vencer esta batalha, nem o Executivo, nem os órgãos de investigação criminal, nem o Ministério Público, nem os órgãos da Justiça, se não tiverem o concurso da sociedade civil", sublinhou.
"Exorto-vos a juntarmos forças, porque somos poucos na luta contra a corrupção", disse, dirigindo-se aos condecorados.
Ao discursar na cerimónia, o Presidente da República começou por lembrar que a condecoração, que se tornou hábito, nos últimos anos, por ocasião das comemorações do 11 de Novembro, Dia da Independência Nacional, é outorgada a cidadãos nacionais e estrangeiros, que ao longo das suas vidas se destacaram dos demais em algum domínio relevante da vida nacional, contribuindo para o engrandecimento do país.
Referiu que o país está a mudar para melhor em muitos domínios fundamentais, como no aspecto da defesa e respeito aos direitos fundamentais, combate ao nepotismo, à impunidade e à luta contra a corrupção.
A propósito do combate à corrupção, o Chefe de Estado reconheceu que a garantia da vitória nesse combate reside na unidade de acção entre as diferentes forças vivas da Nação. "Nenhuma instituição é suficientemente forte para, sozinha, vencer esta batalha, nem o Executivo, nem os órgãos de investigação criminal, nem o Ministério Público, nem os órgãos da Justiça, se não tiverem o concurso da sociedade civil", sublinhou.
"Exorto-vos a juntarmos forças, porque somos poucos na luta contra a corrupção", disse, dirigindo-se aos condecorados.
Reconhecimento
a Rafael Marques
O Chefe de Estado destacou a figura do activista cívico Rafael Marques, pelo seu contributo na luta contra a corrupção. Sem mencionar o nome do activista, que já ganhou vários prémios a nível internacional pelo seu trabalho de denúncia de actos de corrupção e violação dos direitos humanos, João Lourenço disse que "este ano, decidimos reconhecer os feitos de alguém que, desde muito cedo, teve a coragem de se bater contra a corrupção crescente que acabou por se enraizar na nossa sociedade".
O Presidente da República reconheceu que a corrupção se tornou crescente "porque a super-estrutura dava um mau exemplo e, por isso, não tinha moral para combater o monstro que ela própria criou e do qual se alimentava".
"Trata-se de um activista cívico que, muito cedo, abraçou a bandeira da luta contra o saque desenfreado do erário público, contra o nepotismo e a corrupção", salientou, acrescentando que o reconhecimento teria leituras e reacções díspares, "a julgar pelos estereótipos criados ao longo do tempo, quando a corrupção era encarada como algo normal em função de quem a praticava".
"Conforta-nos saber que encontrará da grande maioria da opinião pública nacional e internacional a maior e melhor aceitação pela justiça dos princípios que nortearam tal decisão", realçou o Presidente da República, que felicitou os condecorados pelo reconhecimento do Estado angolano.
a Rafael Marques
O Chefe de Estado destacou a figura do activista cívico Rafael Marques, pelo seu contributo na luta contra a corrupção. Sem mencionar o nome do activista, que já ganhou vários prémios a nível internacional pelo seu trabalho de denúncia de actos de corrupção e violação dos direitos humanos, João Lourenço disse que "este ano, decidimos reconhecer os feitos de alguém que, desde muito cedo, teve a coragem de se bater contra a corrupção crescente que acabou por se enraizar na nossa sociedade".
O Presidente da República reconheceu que a corrupção se tornou crescente "porque a super-estrutura dava um mau exemplo e, por isso, não tinha moral para combater o monstro que ela própria criou e do qual se alimentava".
"Trata-se de um activista cívico que, muito cedo, abraçou a bandeira da luta contra o saque desenfreado do erário público, contra o nepotismo e a corrupção", salientou, acrescentando que o reconhecimento teria leituras e reacções díspares, "a julgar pelos estereótipos criados ao longo do tempo, quando a corrupção era encarada como algo normal em função de quem a praticava".
"Conforta-nos saber que encontrará da grande maioria da opinião pública nacional e internacional a maior e melhor aceitação pela justiça dos princípios que nortearam tal decisão", realçou o Presidente da República, que felicitou os condecorados pelo reconhecimento do Estado angolano.
Frente da produção
Ao reconhecer que durante os anos de conflito armado, as condecorações recaíam, sobretudo, a favor dos políticos e militares que se distinguiam nas frentes de batalha, João Lourenço sublinhou a nova conjuntura que o país vive, marcada por novas frentes, visando o aumento da produção e o desenvolvimento económico e social do país.
Razão pela qual decidiu-se homenagear, além dos feitos realizados nos domínios da cultura e da arte, nos desportos e da ciência, também um grupo de cidadãos que, cada um à sua dimensão, faz a diferença e constitui um exemplo a seguir para aqueles que decidiram enveredar para o empreendedorismo e para o mundo dos negócios e contribuem no aumento da produção nacional de bens e serviços e aumento da oferta de postos de trabalho.
"A frente de luta hoje é a frente de produção, da economia, a frente do desenvolvimento económico e social. São os que se destacam nesta nova frente de luta, na iniciativa privada, criando micro, pequenas e médias empresas que devemos acarinhar, apoiar, promover e enaltecer", sublinhou.
João Lourenço considerou "bravos" os que, ao invés de se lamentarem das dificuldades existentes, fazem delas a oportunidade para vencer na vida. "Arregaçam as mangas e vão à luta pelo pão para as suas famílias, sem dependerem necessariamente de um patrão", realçou.
fonte: jornaldeangola
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Samuel