José Filomeno dos Santos depos e declarou inocência
O antigo presidente do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno Santos, disse em tribunal estar a ser julgado por ser filho de José Eduardo dos Santos.
No seu primeiro depoimento no julgamento do chamado “caso dos 500 milhões”, em que é acusado dos crimes de branqueamento de capitais e peculato, "Zenú", como é popularmente conhecido, explicou que o dinheiro deveria ser gerido com base num contrato assinado entre o Banco Nacional de Angola (BNA) e um consórcio que não foi executado porque, segundo ele, “ foi anulado pelo novo Executivo”.
Quanto a em eventual pacote legislativo para a criação de um programa que estava a ser preparado, Santos disse na quarta-feira, 11, que tinha ouvido falar mas que não sabia como estava a ser constituído e que tomou que o BNA tinha proposto ao Governo um programa de financiamento para o efeito.
Zenu reiterou que a proposta inicial que deu azo à transferência pretendia criar um fundo estratégico de 35 milhões de dólares que, reiterou, não teve êxito “porque está agora a ser julgada neste tribunal”.
Ele reiterou que “se não fosse filho do ex-Presidente da República não estaria aqui a ser julgado por vós”.
Na segunda-feira, a defesa de "Zenu" disse que ele desconhecia a transferência, versão corroborada pelo empresário Jorge Gaudens, também arguido.
Além de José Filomeno dos Santos, estão a ser julgados o antigo governador do BNA, Valter Filipe, o empresário Jorge Gaudens e o antigo director do Departamento de Gestão de Reservas do banco central, António Samalia Bule Manuel, que depõe hoje.
Ele é acusado de peculato.
fonte: jornaldeangola
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Samuel