A repressão policial aconteceu quando a manifestação estava a ser preparada, com os manifestantes ainda concentrados na sede da União Nacional de Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), de onde seguiriam depois para a caminhada até à sede da Assembleia Nacional Popular (ANP).
Um forte dispositivo policial chegou ao local e disse apenas que não podia haver manifestação. Os manifestantes não entraram em confronto com os agentes, que dispararam gás lacrimogéneo contra as pessoas.
Neste momento, está tudo controlado pelas forças da ordem e já não se veem manifestantes nas ruas. O protesto pacífico, sob o lema "contra a vida cara e impostos abusivos", foi cancelado.
Após sete meses de greves e por não conseguir "resolver os problemas com o Governo", a UNTG tinha planeado para esta quarta-feira (14.07) o início uma série de protestos, até 3 de agosto, para exigir melhores condições de trabalho.
A principal central sindical guineense também tem pedido ao Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público e o aumento do salário mínimo.
(em atualização)
fonte: DW África
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Samuel