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quarta-feira, 8 de março de 2023

São Tomé e Príncipe: um país de rendimento médio em 2024.

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São Tomé e Príncipe deve passar a integrar os países de rendimento médio em Dezembro de 2024. Este foi um cenário confirmado em Doha, no Qatar, pelo primeiro-ministro, Patrice Trovoada, em declarações ao diário digital Téla Nón. Patrice Trovoada, primeiro-ministro são-tomense, acredita na integração do país na categoria dos países com rendimento médio: “Eu estou convencido que, embora as nossas dificuldades, nós estamos em muito melhor condição que outros países menos avançados para realmente fazermos a transição, é preciso realmente que os são-tomenses se apropriem de facto de São Tomé e Príncipe, tenham aquela auto-estima, aquele orgulho não só de ser são-tomense, mas de deixarmos de ser, um dia, país menos desenvolvido. Nós não podemos também estarmos a lamentar sempre que somos pobres e temos que estender as mãos. Temos é que trabalhar, temos é que acreditar, temos é que ser muito mais unidos e eu acredito que em Dezembro de 2024, se nós fixarmos esta meta, estaremos em condições de sermos admissíveis a país de renda média”, afirmou o primeiro-ministro são-tomense. No entanto há vários entraves para isso acontecer como por exemplo a dívida energética de cerca de 250 milhões de euros à angolana Enco pela Empresa de Água e Electricidade de São Tomé e Príncipe: “O facto mais importante da nossa dívida é sobretudo a energia. Só essa representa quase 100% do PIB. Isso é um facto estrutural”, reforçou Patrice Trovoada. O primeiro-ministro são-tomense, que esteve em Doha, assegurou que reformas e reestruturações são necessários em vários sectores: “Com um país tão fértil não se pode pensar que não é possível atingir a segurança alimentar. Temos que melhorar a ligação com o continente. Estamos sempre a falar que temos um mercado de 400 milhões de consumidores tão perto, é uma realidade. Temos que olhar para os nossos vizinhos, e buscar soluções a nível regional. Até hoje, para além das licenças de pescas, nós não temos sequer uma política de pesca pelo menos semi-industrial, e essa questão da industrialização progressiva é fundamental”, assegurou o Primeiro-ministro. Ajuda do FMI O Fundo Monetário Internacional anunciou na semana passada que vai manter "conversações virtuais sobre o pacote de políticas adequadas" para ajudar São Tomé e Príncipe. De notar que o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada admitiu que os acordos financeiros alcançados com os doadores internacionais deveriam facilitar um novo acordo com o FMI: “Algumas medidas são difíceis, mas se não fizermos reformas, ficam definitivamente piores; é preciso ter coragem, é preciso atender aos sectores mais sensíveis e desfavorecidos, e é isso que temos feito. Agravámos algumas taxas, vamos evoluir para introduzir o IVA, mas também tomámos medidas para as camadas desfavorecidas, por isso vamos perder alguns recursos ao nível do Estado devido às medidas de protecção social, mas com as reformas e o relançamento da economia sairemos todos a ganhar”, concluiu Patrice. Trovoada, numa conferência em Lisboa no fim do mês de Fevereiro. fonte: rfi.fr

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Samuel

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