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terça-feira, 29 de agosto de 2023
A RDC quer recuperar o controlo de certas minas geridas por empresas estrangeiras.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Uma das empresas em destaque é o Eurasian Resources Group (ERG). Recentemente, a empresa pública Gécamines, apoiada pelo governo congolês, manifestou o desejo de assumir parte das licenças de exploração de cobre e cobalto detidas pela ERG, que foi considerada demasiado lenta para as desenvolver.
A República Democrática do Congo (RDC) atravessa actualmente um período de revisão dos seus contratos mineiros, numa tentativa de recuperar o controlo das suas valiosas minas de cobre e cobalto, que são principalmente operadas por empresas estrangeiras. Esta medida faz parte de uma tendência global crescente em que os países ricos em recursos querem beneficiar mais da sua riqueza natural e garantir um desenvolvimento mais equitativo para os seus cidadãos.
Uma das empresas em destaque é o Eurasian Resources Group (ERG). Recentemente, a empresa pública Gécamines, apoiada pelo governo congolês, manifestou o desejo de assumir parte das licenças de exploração de cobre e cobalto detidas pela ERG, que foi considerada demasiado lenta para as desenvolver. Este renovado interesse no controlo de jazidas minerais é parcialmente explicado pela sua crescente utilização na produção de baterias para veículos eléctricos. Com a RDC fornecendo cerca de 75% do cobalto mundial, o valor destes minerais nunca foi tão alto.
No entanto, a história entre o Estado congolês e as empresas mineiras nem sempre foi tranquila. Além das disputas sobre o desenvolvimento insuficiente das minas, a tensão também foi alimentada por questões ambientais e por uma sensação persistente de que o investimento local era insuficiente. Várias minas foram encerradas por questões ambientais, incluindo as operações da empresa Boss Mining do ERG.
O governo congolês também lembrou ao ERG as suas promessas de investimento, que Kinshasa afirma não terem sido cumpridas. O ERG respondeu mencionando os seus planos de investir 2 mil milhões de dólares na RDC nos próximos anos. Apesar destas tensões, o ERG expressou o seu desejo de manter relações construtivas, enfatizando a importância do diálogo aberto.
Neste contexto complexo, é claro que o governo congolês está determinado a reavaliar e, se necessário, redefinir as suas relações com empresas mineiras estrangeiras. A busca por um desenvolvimento justo que respeite o meio ambiente e beneficie a todos está no centro destas iniciativas. Só o tempo dirá como estas dinâmicas evoluirão e se os dois lados conseguirão encontrar um terreno comum que beneficie tanto a RDC como as empresas mineiras.
fonte: https://lanouvelletribune.info/2023
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Samuel