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domingo, 1 de outubro de 2023

CANDIDATURA DE FAYULU ÀS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS CONGOLESAS DE 2023: Como um gostinho de vingança.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Martin Fayulu, da coligação Lamuka, será de facto candidato nas eleições presidenciais de Dezembro próximo na República Democrática do Congo (RDC). O anúncio foi feito em 30 de setembro. Fim do suspense então. Mas esta reviravolta de 180°, do adversário que tinha prometido boicotar as eleições presidenciais de 20 de dezembro de 2023, não é unânime dentro da coligação. Na verdade, alguns executivos acreditam que lançar-se na batalha presidencial quando os requisitos para uma auditoria do registo eleitoral não foram cumpridos é uma forma de tolerar a fraude. E isso não é tudo. Seu partido boicotou as eleições legislativas e provinciais. Isto significa que mesmo que Martin Fayulu fosse eleito, não teria deputados na Assembleia Nacional. Como poderia ele, nestas condições, liderar o país com serenidade? Independentemente disso, o político pretende continuar a luta para obter eleições transparentes através da monitorização dos votos. Ele terá o apoio necessário para liderar essa luta? Outra questão: a oposição irá para esta disputa eleitoral em fileiras cerradas? Se ela não quer morrer, ela tem todo o interesse nisso. O mínimo que podemos dizer é que esta candidatura de Martin Fayulu tem um sabor de vingança. Recordamos, de facto, que em 2020, o adversário opôs-se a Félix Tshisekedi, da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), a quem acusou de ter roubado a sua vitória. Ao retornar à arena contra o mesmo gladiador, o “soldado” do povo conseguirá se vingar? Os resultados das pesquisas nos dirão. Entretanto, podemos saudar a determinação do adversário que não conta como manteiga na cena política congolesa. Isto mostra se esta candidatura permitirá elevar a democracia congolesa. Moïse Katumbi se prepara para apresentar seu dossiê de candidatura Em qualquer caso, a democracia vencerá. É por isso que devemos esperar que o Presidente Tshisekedi, candidato à sua própria sucessão, faça todos os possíveis para garantir que a votação seja tão transparente quanto possível. O jogo vale ainda mais a pena porque o Presidente Tshisekedi aposta na sua credibilidade e na sua honra. Ele deve restaurar sua imagem, depois de todas as críticas que sugeriam que sua vitória contra Martin Fayulu, em 2020, foi resultado de um acordo, como sustenta o ex-presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), Corneille Nangaa, agora no exílio, que diz ter testemunhado o acordo entre o ex-presidente, Joseph Kabila, e o atual inquilino do Palácio de Mármore. Félix Tshisekedi deve evitar servir os congoleses, uma votação cujos resultados levantariam suspeitas. Em qualquer caso, as instituições responsáveis ​​pela organização das eleições presidenciais devem estar à altura da história. Não é nenhum segredo que a RDC está em má situação. Daí a necessidade de evitar que esta pessoa gravemente doente entre em coma profundo. Dito isto, enquanto Martin Fayulu e os seus tenentes afiam as armas para a próxima batalha eleitoral, o lado do Presidente Felix Tshisekedi não fica de fora. O antigo líder rebelde, Jean-Pierre Bemba, outro peso pesado da cena política congolesa, acaba de manifestar o seu apoio ao filho de Etienne Tshisekedi. Um apoio que surpreende, para dizer o mínimo, já que este político foi galardoado com a Defesa Marrocos. A verdade é que este é um apoio significativo à maioria presidencial. Tudo sugere que assistiremos a uma batalha de titãs dado o peso dos candidatos declarados e daqueles que sem dúvida surgirão da toca nos próximos dias. Isto é tanto mais verdade quanto o rico empresário Moïse Katumbi, que acaba de completar uma pré-turnê, se prepara para apresentar a sua candidatura para ingressar nos blocos de partida. Dabadi ZOUMBARA fonte: lepays.bf

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Samuel

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