Djemberém é um blog que aborda temas de carácter social, cultural e educativo; colabore com os seus arquivos, imagens, vídeos, para divulgação. O objectivo principal de sua criação é de divulgar informações privilegiadas sobre a África e o seu povo, assim como outras notícias interessantes. Envie para - vsamuel2003@gmail.com
Postagem em destaque
Congo-Vie des Parties: Homenagem da UPADS ao seu Presidente Fundador, Professor Pascal Lissouba, que completaria 93 anos, neste 15 de novembro de 2024.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A União Pan-Africana para a Social Democracia (U.PA.D.S) celebrou, n...
domingo, 1 de outubro de 2023
CANDIDATURA DE FAYULU ÀS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS CONGOLESAS DE 2023: Como um gostinho de vingança.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Martin Fayulu, da coligação Lamuka, será de facto candidato nas eleições presidenciais de Dezembro próximo na República Democrática do Congo (RDC). O anúncio foi feito em 30 de setembro. Fim do suspense então. Mas esta reviravolta de 180°, do adversário que tinha prometido boicotar as eleições presidenciais de 20 de dezembro de 2023, não é unânime dentro da coligação. Na verdade, alguns executivos acreditam que lançar-se na batalha presidencial quando os requisitos para uma auditoria do registo eleitoral não foram cumpridos é uma forma de tolerar a fraude. E isso não é tudo. Seu partido boicotou as eleições legislativas e provinciais. Isto significa que mesmo que Martin Fayulu fosse eleito, não teria deputados na Assembleia Nacional. Como poderia ele, nestas condições, liderar o país com serenidade? Independentemente disso, o político pretende continuar a luta para obter eleições transparentes através da monitorização dos votos. Ele terá o apoio necessário para liderar essa luta? Outra questão: a oposição irá para esta disputa eleitoral em fileiras cerradas? Se ela não quer morrer, ela tem todo o interesse nisso. O mínimo que podemos dizer é que esta candidatura de Martin Fayulu tem um sabor de vingança. Recordamos, de facto, que em 2020, o adversário opôs-se a Félix Tshisekedi, da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), a quem acusou de ter roubado a sua vitória. Ao retornar à arena contra o mesmo gladiador, o “soldado” do povo conseguirá se vingar? Os resultados das pesquisas nos dirão. Entretanto, podemos saudar a determinação do adversário que não conta como manteiga na cena política congolesa. Isto mostra se esta candidatura permitirá elevar a democracia congolesa.
Moïse Katumbi se prepara para apresentar seu dossiê de candidatura
Em qualquer caso, a democracia vencerá. É por isso que devemos esperar que o Presidente Tshisekedi, candidato à sua própria sucessão, faça todos os possíveis para garantir que a votação seja tão transparente quanto possível. O jogo vale ainda mais a pena porque o Presidente Tshisekedi aposta na sua credibilidade e na sua honra. Ele deve restaurar sua imagem, depois de todas as críticas que sugeriam que sua vitória contra Martin Fayulu, em 2020, foi resultado de um acordo, como sustenta o ex-presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), Corneille Nangaa, agora no exílio, que diz ter testemunhado o acordo entre o ex-presidente, Joseph Kabila, e o atual inquilino do Palácio de Mármore. Félix Tshisekedi deve evitar servir os congoleses, uma votação cujos resultados levantariam suspeitas. Em qualquer caso, as instituições responsáveis pela organização das eleições presidenciais devem estar à altura da história. Não é nenhum segredo que a RDC está em má situação. Daí a necessidade de evitar que esta pessoa gravemente doente entre em coma profundo. Dito isto, enquanto Martin Fayulu e os seus tenentes afiam as armas para a próxima batalha eleitoral, o lado do Presidente Felix Tshisekedi não fica de fora. O antigo líder rebelde, Jean-Pierre Bemba, outro peso pesado da cena política congolesa, acaba de manifestar o seu apoio ao filho de Etienne Tshisekedi. Um apoio que surpreende, para dizer o mínimo, já que este político foi galardoado com a Defesa Marrocos. A verdade é que este é um apoio significativo à maioria presidencial. Tudo sugere que assistiremos a uma batalha de titãs dado o peso dos candidatos declarados e daqueles que sem dúvida surgirão da toca nos próximos dias. Isto é tanto mais verdade quanto o rico empresário Moïse Katumbi, que acaba de completar uma pré-turnê, se prepara para apresentar a sua candidatura para ingressar nos blocos de partida.
Dabadi ZOUMBARA
fonte: lepays.bf
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel