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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

DEBY FILS NA RÚSSIA: O inimigo do meu amigo pode ser um parceiro

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O Presidente da Transição do Chade, General Mahamat Idriss Déby, encontra-se na Rússia para uma visita oficial. Lá, encontrou-se cara a cara com o seu homólogo Vladmir Putin, com quem discutiu "perspectivas para o desenvolvimento das relações russo-chadianas em diferentes áreas, e questões regionais e internacionais actuais", para usar as palavras do comunicado de imprensa do Krimlin. Claramente, os dois chefes de Estado falaram de cooperação bilateral, particularmente nas áreas da agricultura e mineração. Obviamente, sendo o Chade vítima de múltiplas rebeliões e insegurança ligada ao terrorismo, a questão da segurança foi convidada para o debate, se não fosse o prato principal. Assim, quando se trata de relações internacionais, o inimigo do meu amigo não é necessariamente um adversário. Pelo contrário, ele pode ser sócio. Tudo depende dos interesses que cada um defende. E é isso que parece ter entendido Déby fils que, embora mantendo relações privilegiadas com a França, optou por reforçar as suas relações com a Rússia; e isto, no preciso momento em que, devido à guerra na Ucrânia, o trapo está a arder entre Moscovo e Paris. Ao contrário dos presidentes do Mali, Assimi Goïta, Burkinabè, Ibrahim Traoré e o nigeriano Abdourahamane Tchiani, que optaram pelo divórcio da antiga potência colonial, Mahamat Idriss Déby prefere uma diversificação dos seus parceiros. Cabe a Chad não se deixar enganar Como prova, foi no Chade que os soldados franceses, expulsos do Mali, do Burkina e do Níger, deixaram as suas malas. Tanto é verdade que Déby fils é considerado o queridinho da França, acusado com ou sem razão de estar na origem de todos os infortúnios do Sahel africano. Por que então Moscovo, apesar de tudo, procura aproximar-se de N’Djamena? Na verdade, se é verdade que, como alguns poderão pensar, a Rússia procura contrariar a influência da França no Sahel, deve reconhecer-se que o Chade é um país mineiro e, portanto, desperta a ganância de grandes pessoas deste mundo. Porque, além de ser um país petrolífero, o subsolo do Chade está repleto de jazidas de ouro, ferro, bauxita, cobre, diamantes, tungstênio, etc. Quando sabemos que os países não têm amigos, mas apenas interesses a defender, podemos concluir, sem risco de nos enganarmos, que Moscovo também procura a sua quota de mercado cortejando as autoridades chadianas. É um jogo justo. Porque, quando se trata de geopolítica, é um risco deixar o campo para os concorrentes. Dito isto, cabe ao Chade não se deixar enganar, trabalhando para aproveitar ao máximo a diversificação dos seus parceiros, ao mesmo tempo que recusa ficar refém das querelas entre as grandes potências. B.O. fonte: lepays.bf

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Samuel

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