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terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Lula garante que envolvidos na tentativa de golpe serão "exemplarmente punidos".

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" Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra o seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade", afirmou o Presidente brasileiro. O Presidente brasileiro, Lula da Silva, defendeu esta segunda-feira, num discurso para assinalar um ano após a tentativa de golpe de Estado, que todos os envolvidos neste ato devem ser "exemplarmente punidos". "Todos aqueles que financiaram, planearam e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra o seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade", afirmou o chefe de Estado brasileiro. Numa grande cerimónia institucional, chamada de "Democracia Inabalável", no Congresso, liderada pelo Presidente brasileiro - para assinalar um ano da tentativa de golpe de Estado conduzida por apoiantes do seu antecessor, Jair Bolsonaro -, que reuniu autoridades de todos os poderes, governadores, ministros e representantes da sociedade civil, Luiz Inácio Lula da Silva frisou que não quer que a impunidade seja "um salvo conduto para novos atos terroristas". No seu discurso neste evento na sede do Congresso, no qual as autoridades dos três poderes defenderam a democracia, Lula da Silva teceu ainda duros ataques ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro afirmando que, caso os extremistas tivessem conseguido implementar o golpe de Estado, vários responsáveis do Estado "poderiam ser enforcados ou fuzilados em praça pública". Isto "a julgar pelo que o ex-presidente golpista pregou em campanha e os seus seguidores tramavam nas redes sociais", justificou, acrescentando que a sociedade brasileira conseguiu dizer "não ao fascismo". Caso o plano dos radicais tivesse sido bem-sucedido, sublinhou o Presidente brasileiro, o "combate à fome teria voltado à estaca zero", o país estaria isolado do mundo e "a Amazónia em pouco tempo reduzida às cinzas". Até agora, o Supremo Tribunal Federal já condenou quase 30 pessoas pelos atos de 08 de janeiro de 2023 com penas que variam entre os três e os 17 anos de prisão. Desde o dia dos atos antidemocráticos, mais de 1.800 pessoas foram presas e mais de uma centena permanecem detidas. O chefe de Estado brasileiro, que apelidou esta cerimónia como "um dia muito especial para quem gosta e quem ama a democracia", defendeu a urgência do país regular as redes sociais. "Não há democracia sem liberdade, mas que ninguém confunda liberdade com permissão para atentar contra a democracia. Liberdade não é uma autorização para espalhar mentiras", disse, afirmando que "as mentiras, a desinformação e o discurso de ódio foram o combustível para o 08 de janeiro". "A democracia estará em constante ameaça enquanto não formos firmes na regulação das redes sociais", acrescentou. A cerimónia foi marcada pelos discursos de representantes dos três poderes da democracia brasileira. Para além de Lula da Silva, discursaram o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Luis Barroso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Após a vitória de 30 de outubro de 2022, não reconhecida por Jair Bolsonaro, houve uma escalada de ataques de apoiantes do então Presidente, que desde o dia seguinte às eleições iniciaram mobilizações para incentivar um golpe contra Lula da Silva. Durante semanas bloquearam estradas, em meados de dezembro de 2022 invadiram uma unidade policial de Brasília e, dias depois, deixaram um artefato explosivo próximo ao aeroporto da capital, que foi desativado pela polícia, na véspera de Natal. Acamparam durante meses à frente de quartéis militares de todo o país apelando a uma intervenção militar para não permitir a tomada de posse de Lula da Silva em 01 de janeiro de 2023. No acampamento em Brasília chegaram a "morar" cerca de 10.000 pessoas. Enquanto isso, Bolsonaro e o seu partido continuavam a não reconhecer o resultado das eleições, tendo mesmo chegado a pedir às autoridades eleitorais a anulação de parte das urnas utilizadas, sem provas credíveis. Tudo isto culminou nos ataques em Brasília, em 08 de janeiro de 2023, quando milhares de apoiantes do ex-Presidente invadiram e vandalizaram as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, à semelhança do ocorrido nos Estados Unidos por partidários do então ex-presidente Donald Trump, derrotado nas urnas, antes da posse do atual chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, em 06 de janeiro de 2021. fonte: dn.pt

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Samuel

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