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sábado, 2 de março de 2024

GUINÉ-CONACRI: COMUNICADO DO SG DO SINDICATO DE IMPRENSA NA GUINÉ - A luta acabou valendo a pena.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O jornalista guineense, Sékou Jamal Pendessa, está agora livre para circular. Com efeito, o Secretário-Geral do Sindicato dos Profissionais de Imprensa da Guiné (SPPG) recuperou a liberdade em 28 de Fevereiro, na sequência de uma decisão do Tribunal de Recurso de Conacri que o condenou a três meses dos quais um está suspenso. Na verdade, o líder sindical foi libertado porque já estava detido há mais de um mês na Casa Central de Conacri por “participação numa reunião pública não autorizada”. Um apelo à manifestação para exigir o levantamento da restrição ao acesso à Internet e o fim do amordaçamento dos meios de comunicação na Guiné, que lhe causou problemas com o sistema de Justiça no país de Mamady Doumbouya. A sua libertação é sobretudo creditada ao movimento sindical guineense, associação de 13 centrais sindicais, que se manteve sempre mobilizada para defender a causa do jornalista sindical, e cuja luta acabou por dar frutos. Se talvez seja demasiado cedo para falar de uma “vitória da democracia”, de “vitória da liberdade de imprensa e da independência dos meios de comunicação social” na Guiné, como proclamou Sékou Jamal Pendessa na euforia da sua libertação, é certamente uma vitória marcante para o povo guineense. pessoas na sua luta pela liberdade, democracia e justiça. E o mínimo que podemos dizer é que esta libertação sopra como um vento de apaziguamento sobre a Guiné, onde a tensão aumentou vários níveis após a prisão do SG do SPPG. Nenhum desenvolvimento é possível num país onde filhos e filhas permanecem divididos Com efeito, o movimento sindical guineense que tinha convocado, em 26 de Fevereiro, uma greve geral e ilimitada que paralisou as actividades no país durante pelo menos dois dias, reverteu a sua decisão ao anunciar, em 28 de Fevereiro, a suspensão da sua palavra de ordem. Isto significa que o mercúrio está a descer gradualmente, especialmente desde que os sindicatos em greve manifestaram a sua vontade de renovar o fio do diálogo com o governo. É uma postura republicana que deve ser saudada pelo seu verdadeiro valor, quando sabemos que os recentes confrontos entre manifestantes e a polícia, nascidos das últimas manifestações, deixaram dois mortos e muitos feridos. Será que a Presidente Mamady Doumbouya conseguirá agarrar a mão estendida dos parceiros sociais? Há todo interesse. Porque é até uma segunda chance que lhe é oferecida em uma bandeja de ouro; aquele que, tendo chegado como messias, tornou-se um tirano hostil à crítica e à contradição. E beneficiaria se regressasse a sentimentos melhores, de modo a afrouxar o controlo em torno da imprensa, em particular aceitando críticas que, em si, não são más. Se ele não aproveitar esta oportunidade e continuar a enrijecer a cabeça, estará irremediavelmente caminhando para a sua queda. Dito isto, o regresso ao diálogo prometido pelos sindicatos é uma oportunidade para o novo Primeiro-Ministro, Amadou Oury Ba, nomeado em 27 de Fevereiro, acalmar a crise na Guiné. Cabe a ele saber aproveitar essa calmaria para deixar sua marca. Em qualquer caso, é altura de os guineenses concordarem em falar francamente uns com os outros, a fim de resolver as diferenças e redistribuir em novas bases. Porque, nunca poderemos dizer o suficiente, nenhum desenvolvimento é possível num país onde filhos e filhas permanecem divididos. Siaka CISSE le pays.bf ​

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Samuel

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