Quando José Eduardo dos Santos, Presidente da República, depositou segunda-feira uma coroa de flores junto ao sarcófago com os restos mortais do Fundador da Nação angolana, concretizou um gesto mais de confirmação de uma longa trajectória. Foi, na verdade, um percurso demorado até ao emocionante acto de inauguração desta semana.
As obras iniciaram em Setembro de 1982, três anos depois que Agostinho Neto falecera, aos 57, na sequência de uma operação ao fígado num hospital de Moscovo, antiga capital da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
De acordo com a descrição do responsável pelas obras nesta derradeira etapa, o projecto teve como premissa principal de concepção um espaço histórico-cultural que retratasse, nos diversos ambientes do edifício, a história do primeiro Presidente de Angola, no antes e pós independência do país. Com uma área total de 18 hectares, tem um bloco central, que comporta o sarcófago, onde repousam os restos mortais de Agostinho Neto, museu, galeria de exposição, salas multi-uso, administração, biblioteca, biblioteca multimédia, videoteca, centro de documentação e tribuna presidencial exterior.
Na ala esquerda do edifício encontra- se uma galeria para exposição, oficinas (artesanato e grafismo), serviços de apoio como cafetaria e instalações sanitárias. Já a ala direita tem um saguão multifuncional, salas de pesquisa de internet, de formação, de conferência e uma tribuna exterior. O Memorial tem ainda uma pista para desfiles, de cerca de 500 metros de extensão, com uma área de tribuna para 1979 lugares. Cabem no parque de estacionamento mais de 300 viaturas.
fonte: opais.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel