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sábado, 26 de janeiro de 2013

Cabo Verde: Queda da ponte é "um acto concreto de corrupção" – diz Jorge Santos.

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Queda da ponte é "um acto concreto de corrupção" – diz Jorge Santos

O vice-presidente do Movimento para a Democracia (MpD), Jorge Santos, disse esta manhã, na ilha da Boa Vista, que a queda da ponte Ribeira D’Água, na sequência das fortes chuvadas de Setembro de 2012, é um "acto concreto de corrupção" em Cabo Verde.
Este dirigente do MpD comentava assim os resultados do inquérito governamental ao incidente que provocou também a morte a dois cidadãos guineenses que, na sequência da queda da ponte, tentaram atravessar a Ribeira d'Água, sendo levados pela enxurrada.

Segundo Jorge Santos, o relatório retrata "a irresponsabilidade e incompetência" do Governo e dá "pistas para a existência de corrupção" em Cabo Verde, sendo este "um acto concreto" afirmou, reivindicando que o seu partido já tinha denunciado "ilegalidades e falta de transparência na gestão das infraestruturas" no país.
Na terça-feira, o relatório governamental sobre a queda da ponte deu conta de responsabilidades para várias empresas, entre elas a construtora portuguesa MSF, e o próprio Governo, tal como assumiu então a ministra das Infraestruturas de Cabo Verde, Sara Lopes, adiantando que se irá "agir em conformidade" em relação aos culpados.
O relatório indica que foram omitidos dados pluviométricos e hidráulicos anteriormente observados no dimensionamento da obra e que foi implementada uma modalidade de relacionamento entre projectistas, empreiteiros e fiscalização que "colide" com a legislação vigente e que "não salvaguardou a independência" da fiscalização.
A fraca capacidade de vazão do caudal, a inadequação da profundidade das bases da fundação e a presença de um aterro terão também influenciado na velocidade das águas, bem como a "não -realização com regularidade de limpezas", as chuvas "excepcionais" e a ausência de acções de vistoria.
Hoje, Jorge Santos disse haver um "conluio entre os gestores e os decisores da gestão das infraestruturas nacionais" e que tudo o que se fez na ponte é "ilegal", pois foi "desrespeitada" a Lei de Empreitadas. "Como tal, o Governo é cúmplice", acrescentou.
"É preciso responsabilizar criminalmente os autores das ilegalidades cometidas", frisou, pondo também em causa outros projectos, como os portos da Boa Vista e do Fogo, a estrada da Garça, em Santo Antão, e o anel rodoviário da "ilha do vulcão".
O relatório aponta responsabilidades aos empreiteiros - MSF e dois operadores espanhóis -, à Direcção-Geral das Infraestruturas, ligada ao então Ministério das Infraestruturas, e à entidade fiscalizadora, a espanhola INECO.

fonte: expressodasilhas.sapo.cv

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Samuel

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