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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Conflito dá origem a crise alimentar no nordeste da Nigéria.

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Distribuição das reservas de emergência do governo em Maiduguri

KANO, 22 de agosto de 2013 (IRIN) - O governo nigeriano tem intensificado a sua ajuda alimentar de emergência em resposta à insegurança alimentar grave e desnutrição infantil no Nordeste, onde um militar foi executado numa ofensiva abrangente contra islamitas Boko Haram (BH) em junho último.

Algumas 492.000 crianças no norte da Nigéria estão gravemente desnutridas, segundo a Ajuda Humanitária da Comissão Europeia e do departamento de Proteção Civil (ECHO). As taxas de desnutrição global aguda são mais altas no Estado de Sokoto, em 16,2 por cento, enquanto o Estado de Kano, em 9,2 por cento, o menor, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O limiar de emergência internacional é de 15 por cento.

"A dificuldade é que muitas crianças não podem ser alcançadas. A resposta à crise de alimentos é lenta quando comparado com o nível da crise ", Cyprien Fabre, chefe da ECHO da  África Ocidental, disse à IRIN.

Enquanto isso, a Rede de Sistemas de Aviso Prévio contra Fome (FEWS NET) declarou condições de crise de alimentos nos estados vizinhos de Yobe e Borno.

Distribuições de grãos

O governo federal nigeriano reagiu aumentando sua distribuição de grãos a partir da reserva alimentar estratégica. O ministro das Finanças Bukar Tijjani Ngama disse que o alívio será bastante sentido nos estados Borno, Yobe e Adamawa. A distribuição provocou acusações de favorecimento político.

A partir de meados de julho, 19.500 toneladas de milho, sorgo e milheto deveriam ser distribuídos nos três estados.

"O governo federal não deve permitir que este esforço humanitário tenha influência política e a assistência não deve ser propagada ao longo do percurso (político), fidelidade partidária como tem sido feito com a primeira remessa pelos mesmos funcionários que foram encarregados da entrega dos alimentos," Mai Mala Buni, conselheiro político do governador do estado de Yobe, disse à IRIN.

Buni alegou que a distribuição de alimentos, que é supervisionado por Ngama, só era dado aos partidários do Partido Democrático do Povo (PDP).

"As pessoas nos estados de Borno e Yobe, independentemente de inclinações políticas, culturais e religiosas sofreram, de uma forma ou de outra e precisam de ajuda, sem qualquer consideração aos sentimentos políticos ou religiosos", Ngama disse a reportagem.

O governo central da Nigéria que é do partido PDP enquanto que Yobe e Borno são estados governados pelo partido de oposição All Nigeria People's Party (ANPP), que em agosto se fundiu com outros três partidos em um mega partido de oposição à frente para as eleições 2015.

Apenas um punhado de agências de ajuda estão trabalhando no norte da Nigéria. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Nigéria Cruz Vermelha (NRC) e a Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA) são os únicos órgãos que realizam trabalho humanitário em Borno, estado de origem de BH.

"Os únicos percalços que enfrentamos são recursos limitados e de logística. Estado de Borno é muito grande, e o número de pessoas que necessitam de assistência humanitária é enorme, muito além da nossa capacidade de lidar. Algumas áreas remotas do estado são de difícil acesso, devido à natureza do terreno, o que coloca pressão sobre os nossos veículos ", referiu o porta-voz da NRC Nwankpa O. Nwankpa que disse à IRIN.

Estado de Borno está sob estado de emergência, como resultado de violência de BH, que incluiu bombardeios e tiroteios que visam alvos do governo e particulares.

Agricultores fugiram da violência

Em janeiro BH ocupou áreas no norte do Estado de Borno, na fronteira com Camarões, Chade e Níger, milhares de moradores foram expulsos, em sua maioria agricultores de subsistência, para fora de suas casas.

Este cultivo interrompido na área, área essa que produz a maior parte dos alimentos tais como - milho, trigo, arroz e feijão - que são cultivados na região.

fonte: IRIN África

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Samuel

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