Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Egito: Da fúria ao silêncio, Tahrir cede o protagonismo e mostra Egito dividido.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Praça símbolo da união dos egípcios em 2011 vive dias de abandono e evidencia a polarização do país após o golpe que derrubou Mohamed Mursi.

Símbolo da revolução de 2011, hoje a Tahrir está abandonada: evidência da polarização na sociedade egípcia após a deposição de Mursi Foto: AFP
Símbolo da revolução de 2011, hoje a Tahrir está abandonada: evidência da polarização na sociedade egípcia após a deposição de Mursi
Foto: AFP
Em dois anos, a praça Tahrir foi da glória ao abandono. O mundo a conheceu em janeiro de 2011, quando se transformou no símbolo da revolução que derrubou Mubarak. Os egípcios exigiam liberdade, e nada melhor do que protestar em um lugar cujo nome significa "libertação". De lá pra cá, foi na Tahrir que o povo acompanhou a tortuosa caminhada do país em busca da estabilidade. Até que o primeiro presidente democraticamente eleito do Egito, Mohamed Mursi, foi desposto. O golpe militar e os distúrbios subsequentes jogaram novamente o país em um destino incerto - e a praça parece ter perdido a magia de outrora. Mas por que os egípcios abandonaram a Tahrir? 
Tahrir lotada comemora deposição do presidente Mohamed Mursi Foto: AFP
Tahrir lotada comemora deposição do presidente Mohamed Mursi
Foto: AFP
Não há um motivo específico. Mas tentar entender por que a praça perdeu protagonismo na busca por democracia significa traçar um paralelo com os acontecimentos das últimas semanas no país. A substituição da Tahrir como centro dos protestos por outros lugares do Cairo é um sinal da complexidade do momento atual da sociedade egípcia. Hoje, ao invés de um só, são vários os locais de manifestações, em geral nos subúrbios. Isso ficou evidente pela primeira vez para o mundo no começo de julho, em meio à tensão pré-golpe, quando egípcios pró-Mursi e contra o líder deposto se manifestavam em lugares diferentes. A polarização do Egito estava escancarada.
Uma situação muito diferente de 2011. No ápice da revolução, ganharam o mundo imagens de egípcios que permaneceram acampados na Tahrir, unidos e irredutíveis, até a queda do ditador. Após a deposição de Mursi, no entanto, milhares de seus partidários montaram barracas em frente à mesquita Rabaa al-Adawiya, no distrito de Nasr City, subúrbio do Cairo. Ali, distantes do centro, prometeram permanecer até que o presidente eleito voltasse ao cargo. Ao mesmo tempo, outro grupo menor fez o mesmo na praça Al-Nahda, em Gizé, cidade vizinha ao Cairo, localizada na margem ocidental do rio Nilo e mais conhecida por abrigar pirâmides e a esfinge. 
fonte: terra.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.

Um abraço!

Samuel

Total de visualizações de página