Fotografia: Eduardo Pedro
Namíbia, Turquia e Geórgia podem adquirir o estatuto de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na X Cimeira de Chefes de Estado e de Governos daquele organismo que se realiza no dia 23, em Díli.
Os três países, a concretizar-se a intenção, juntam-se ao Senegal, Ilhas Maurícias e Guiné Equatorial. Este último país pode ver aceite o pedido de adesão como membro de pleno direito, depois da recomendação dos chefes da diplomacia no seguimento da decisão do Governo de Malabo de acabar com a pena de morte, disse o secretário executivo da CPLP, Murade Murargy.
Fonte do secretariado executivo da CPLP justifica a adesão da Namíbia, entre outras razões, por acolher uma grande comunidade angolana ligada ao ensino do português e por ter “óptimas relações diplomáticas com os países" da comunidade.
Relativamente à Turquia e Geórgia a adesão tem a ver com “o interesse de acolher outras culturas e pela semelhança de alguns traços identitários, como a alimentação, sobretudo com o Portugal". A directora-geral da CPLP, Georgina Mello, mencionou também o interesse do Japão, Perú e de Marrocos em candidatarem-se a membros observadores da CPLP. Estas três candidaturas, referiu, estão ainda em fase preparatória. Quanto ao Perú, afirmou, a candidatura tem a ver com “a conveniência de relacionamento com os países africanos e pela profunda ligação com Brasil e Portugal". Marrocos, cujo processo está relativamente atrasado, baseia a intenção de adesão ao relacionamento histórico e apoio aos movimentos de libertação das antigas colónias de Portugal e às semelhanças gastronómica com este país. Nesta Cimeira, que tem por lema “A CPLP e a Globalização", é feita a passagem da presidência da comunidade de Moçambique para Timor-Leste.
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Samuel