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quinta-feira, 17 de julho de 2014

O Líder da RENAMO, Sr. Dhlakama tem medo de aparecer.

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Fotografia: DR

O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, “deve ter medo” de sair da serra da Gorongosa, disse, em Londres, Dinis Sengulane, bispo emérito da Igreja Anglicana, observador do processo de paz moçambicano e membro do seu Conselho de Estado.

“O que aconteceu na semana passada pode ter causado medo a Dhlakama”, afirmou o bispo num seminário no Instituto Real de Relações Internacionais.
O prelado referia-se à detenção no dia 7 do porta-voz da Renamo, António Muchanga, acusado do crime de incitação à violência, o que lhe custou perder imunidade de membro do Conselho de Estado e a transferência para a Cadeia de Alta Segurança de Maputo.
“Dhlakama tinha de ser muito corajoso para sair nesta altura. Se é ou não, veremos”, respondeu a uma questão sobre quando pensava que o líder da Renamo deixava o esconderijo.
Dinis Sengulane, que se aposentou em Maio das funções de bispo anglicano da Diocese dos Libombos, garantiu que se mantém envolvido namediação do conflito e que “o processo de desmilitarização da Renamo continua a dividir posições”. O bispo declarou que o pagamento de pensões a antigos combatentes “deve ser discutido mais tarde”. Sobre o processo de paz, referiu que há avanços e gostava que as decisões fossem divulgadas “para dar confiança às pessoas”. O conflito em Moçambique recomeçou no ano passado, quando a Renamo voltou a fazer assaltos armados, principalmente em colunas de viaturas com civis, com o argumento de que as suas exigências de alteração da lei eleitoral não eram satisfeitas pelo Governo. Na resposta a estas acções armadas, tropas governamentais cercaram uma base militar da Renamo, na qual se encontrava Afonso Dhlakama que se pôs em fuga até hoje.
As negociações entre aquele partido e o Governo, iniciadas há mais de um ano, têm registado alguns avanços, mas permanecem bloqueadas devido a uma série de exigências da Renamo. Este partido, com representação parlamentar, exige em troca da sua desmilitarização, a inclusão de elementos indicados por si nas forças de defesa e segurança.

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Samuel

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