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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Moçambique: Distribuição de gás economiza divisas – afirma Chefe do Estado, Armando Guebuza.

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O PRESIDENTE da República, Armando Guebuza, disse ontem que a distribuição do gás natural em Moçambique vai permitir que o Estado economize muitas divisas na importação de combustíveis, facto que terá, obviamente, um grande e visível impacto na balança de pagamentos e no Produto Interno Bruto (PIB).
Falando durante a inauguração da plataforma do Projecto de Distribuição de Gás de Maputo e Marracuene (PDGM), Guebuza destacou que, actualmente, o gás natural é usado na produção de 418 megaWatts de energia prevendo-se que em 2015 a capacidade de produção atinja mais de 500mW, o que será uma mais-valia para o país, tendo em conta o consumo crescente de energia que o país regista.
Com a inauguração do PDGM, segundo Armando Guebuza, Moçambique passou a ter disponíveis mais 50 mW de electricidade, o que irá contribuir para poupar cerca de 25 milhões de dólares gastos na sua importação.
Indicou que, para além da cidade de Maputo, em Marracuene estão também criadas as condições para o surgimento de mais indústrias que poderão ter no gás uma alternativa para o seu funcionamento. “Por exemplo, o gás natural tem o potencial de impulsionar o surgimento de grandes consumidores como indústrias têxteis e a conversão de panificadoras que podem passar a usar gás natural em vez da lenha de que dependem actualmente para o exercício da sua actividade económica”, indicou o Chefe do Estado.
A distribuição e comercialização do gás natural em Maputo e Marracuene foram concessionadas à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), através de um contrato assinado com o Governo em Novembro de 2009.
Para a sua implementação, a ENH formou uma parceria com a companhia coreana de gás, a Kogas, que resultou na criação da ENH-Kogas. O projecto foi financiado na totalidade pela Kogas, com cerca de 38,2 milhões de dólares.
A construção da rede do PDGM iniciou a 24 de Abril de 2013 e previa-se que durasse um ano, mas foi concluída no dia 30 de Maio de 2014.
Este projecto irá consumir cerca de seis milhões de gigajoules de gás extraído nos campos de Pande e Temane, operado pela companhia sul-africana Sasol. O gás chega a Maputo através do gasoduto da Matola Gas Company (MGC), que está ligado, em Ressano Garcia, ao gasoduto que parte de Pande até Secunda. O gasoduto da MGC transporta gás até a zona industrial de Beluluane e a zona industrial da Matola.
Ao todo, são cerca de 12 quilómetros de tubo que ligam as cidades de Maputo e Matola. No interior de Maputo até Marracuene foi construído um anel com mais de 51 quilómetros de tubagem. A primeira unidade a beneficiar deste combustível foi a bomba de combustível da Petromoc localizada no bairro do Jardim.
Com este projecto, a ENH diz que pretende massificar o uso do gás natural extraído em Moçambique, aumentando a sua contribuição para a economia do país. Particularmente, espera-se que o projecto contribua para a poupança de divisas na importação de energia, crie oportunidades de emprego, reduza o abate de árvores e contribua para o aumento das receitas do Estado.
A nível das famílias, calcula-se que a substituição de outras fontes de combustível (como o gás de cozinha, carvão, lenha ou electricidade – para cozinha) pelo gás natural poderá permitir a redução da factura doméstica com despesas de electricidade para 86 por cento e de produtos petrolíferos para 64 por cento.
A Correia do Sul detém uma vasta experiência na distribuição de gás natural. O sistema instalado em Maputo e Marracuene é considerado dos mais seguros do mundo.
jornalnoticias.co.mz

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Samuel

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