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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
INVESTIDA DO NOVO PRESIDENTE MOÇAMBICANO CONTRA ALTAS TENSÕES: FRELIMO deve ler os sinais dos tempos.
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Declarado vencedor das eleições presidenciais de 9 de outubro, o novo chefe de Estado moçambicano, Daniel Chapo, também candidato pelo partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), tomou posse no dia 15 de janeiro de 2025. E esta, num contexto de fortes tensões ligadas aos protestos pós-eleitorais que já deixaram mais de uma centena de cadáveres no chão. Para piorar a situação, o opositor Venâncio Mondlane, que continua a reivindicar a vitória ao mesmo tempo que denuncia a fraude, convocou, ao regressar do exílio, uma greve geral de três dias para cobrir a cerimónia de tomada de posse, como protesto contra a vitória do governo e do candidato. Uma forma, como qualquer outra, de sabotar o acontecimento e que vai ao encontro da contestação da vitória do felizardo, que foi ratificada pelo Tribunal Constitucional. E isso, para grande desgosto do adversário que, no entanto, ameaçou mergulhar o país no "caos" se os resultados fossem confirmados pelo órgão eleitoral supremo. Isto significa que com a situação explosiva, Moçambique está dançando sobre um vulcão.
As cenouras estão definitivamente cozidas para o líder da oposição
Em todo o caso, dada a mobilização dos seus apoiantes, sempre prontos a responder aos seus slogans e a outros apelos à manifestação, apesar da repressão, tudo indica que o adversário goza de uma popularidade que lhe poderá permitir aproveitar a sede de mudança do seu partido. compatriotas, para continuar a endurecer o pescoço. Isto não é um bom presságio para Moçambique num contexto em que, além dos croatas, observadores nacionais e internacionais, incluindo os da União Europeia, também mencionaram fraudes que mancham a regularidade da votação. Mas, embora seja possível compreender a amargura do líder da oposição, ele precisa saber manter a cabeça fria. Porque, com a posse do novo presidente, podemos dizer que a sorte está lançada para ele. De qualquer forma, a menos que ele queira arruinar o mandato do novo governante eleito ou criar o caos no país, é de se perguntar como o líder da oposição ainda poderia vencer o caso. De qualquer forma, não vemos o Tribunal Constitucional voltando atrás em sua decisão. Nem o apoio das ruas parece capaz de reverter a ordem das coisas. Portanto, não faz sentido colocar vidas inocentes em risco em um impasse que agora se assemelha a uma ação de retaguarda, se não a uma luta contra moinhos de vento. Quanto à FRELIMO, cujo candidato saiu vitorioso da competição eleitoral nas condições que conhecemos, seu triunfo deve ser modesto. Melhor ainda, depois de cinquenta anos no poder em outros tantos anos de independência do país, ele deve saber ler os sinais dos tempos. E ele é ainda mais chamado a mudar a abordagem de sua governança, já que por trás dessas enormes manifestações da oposição, muitas vezes se escondem muitas frustrações de populações desiludidas.
Negociações abertas visando pôr fim à violência em curso no país
Trechos selecionados de manifestantes: “Temos deputados com 80 anos e que ainda recebem mandatos e mandatos… Eles não representam o povo; Eles são todos FRELIMO… A FRELIMO é um sistema. É um pequeno grupo de pessoas que não representa Moçambique, não." O facto é que o apoio popular de que goza o líder da oposição é um sinal de que o partido histórico no poder está hoje longe de corresponder às aspirações do povo moçambicano. Isto quer dizer que, para além da decisão do Tribunal Constitucional, os resultados altamente contestados destas eleições exigem uma verdadeira introspecção da sua parte. E isso, em um contexto sub-regional onde outros partidos históricos como o CNA na África do Sul ou o ZANU-PF no Zimbábue, para citar apenas esses dois, estão experimentando um claro declínio em suas respectivas opiniões nacionais nesta parte sul da África. Isso também mostra a montanha de desafios que aguardam o novo presidente, começando pela acalmia do clima social. Cabe a ele, portanto, saber como chegar à oposição para abrir um diálogo construtivo e também negociações que visem pôr fim à violência que atualmente ocorre no país. E isto num contexto em que os desafios de segurança ligados à insurreição islâmica em Cabo Delgado e à recuperação económica continuam a ser grandes preocupações.
fonte: lepays
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Samuel