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terça-feira, 2 de junho de 2015

Burundi a espera do novo calendário eleitoral.

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Presidente Nkurunziza 
É UM duro golpe para a credibilidade do voto no Burundi e para a sua CENI. Após a saída de observadores da UE e a retirada da Igreja Católica do processo eleitoral, dois membros da comissão eleitoral desertaram. A EAC pediu o adiamento das eleições em mês e meio, mas nenhumas novas datas foram ainda decididas.
 Por enquanto, na próxima sexta-feira, dia 5, o país deve ter eleições legislativas e locais.
Ao 38.º dia do seu movimento, os manifestantes que se opõem ao terceiro mandato do Presidente Pierre Nkurunziza desafiaram ontem, dia 2, mais uma vez, a Polícia em Bujumbura.
Segundo a Jeune Afrique (JA), centenas de manifestantes tentavam ocupar as ruas da capital, onde a Polícia atirava à primeira vista, na perspectiva de cortar pela raiz qualquer aglomerado de pessoas. Houve manifestações em todos os distritos contestatários da cidade: Cibitoke, Nyakabiga, Musaga, e Kanyosha, apesar da contínua repressão das forças de segurança, de acordo com a Rádio França Internacional (RFI).
DEPENDE DO PODER POLÍTICO
Entretanto, os burundeses estão na expectativa de novas datas eleitorais. Pelo calendário ainda em vigor o país deve ter eleições legislativas e locais na próxima sexta-feira, que serão seguidas pelas presidenciais, dia 26, e senatoriais, a 17 de Julho próximo.
Reunidos em cimeira no domingo, 31 de Maio, na Tanzania, os países da Comunidade da África Oriental (EAC) pediram o adiamento pelo menos até meados de Julho.
Mas a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) está em posição muito delicada, não tem o quórum deliberativo. Dois dos seus cinco membros, entre os quais o vice-presidente, renunciaram e fugiram para o estrangeiro, porque a situação política no Burundi “não lhes permite trabalhar”.
Estas deserções deixaram a CENI sem condições de poder decidir novas datas. Ela deve dar um parecer deixando ao Governo a responsabilidade de adiar os escrutínios, avisando, porém, para os prazos ditados pela Constituição.
“É preciso que o Burundi tenha um Chefe de Estado eleito em 2015 e o mais tardar investido em 26 de Agosto.  Antes precisamos ter o Parlamento, porque o Presidente presta juramento perante ele (...) Em 8 de Julho deve estar um (novo) Parlamento em funções. Mas os políticos podem decidir uma fórmula diferente”, disse o presidente da CENI, Pierre Claver Ndayicariye.
#jornalnoticias.co.mz

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Samuel

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