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quarta-feira, 3 de junho de 2015

GUINÉ-BISSAU: OPINIÃO - UMA GOVERNAÇÃO ABERTA E DINÂMICA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


        Filomeno Pina - Nô Djagra

Um Governo “todo-terreno” avança com o modelo de Governação Aberta e Dinâmica na Guiné-Bissau. Está em campo de acção mostrando vontade de mudança na construção de uma sociedade moderna e progressista. Este Governo tem apontado serviço feito, dentro e fora do País, sem dúvida. No território nacional tem demonstrado que a sua preocupação é global, mudando seu “escritório” do lugar habitual/Bissau, para outras Cidades do País, sempre que necessário, como forma de aproximação às populações locais e também de se inteirar dos problemas junto dos Serviços públicos e privados no terreno, é um facto.

De Bissau para outras Cidades do País este Governo vai a todas, procura o equilíbrio possível através de projectos de desenvolvimento sustentado em curso, espalhados pelo País. Transfere o seu bureau de trabalho para outras Cidades, acompanhado do núcleo duro de reflexão e de aconselhamento, factos que temos constatado, quando se reúne o Conselho de Ministros fora da Capital e não só!
Há de facto preocupação estrutural e planeamento que contemplam o País no seu todo. Pondo em relevo zonas dantes esquecidas (de menor visibilidade) e sem projecto credível durante décadas, mas que hoje, estão a ser tratadas dentro de um projecto-global de construção/reconstrução do País. 

Este modelo objectivo (GAD) tem sobrevoado o País à procura do melhor consenso técnico e político para os problemas, a melhor saída ou soluções mais adequadas para cada caso. Ainda que como objectivo aparentemente simples, mas complexo, a sua preparação/estruturação, não obstante a preocupação clara de minimizar as dificuldades das populações, têm assumido (Governo) atitude positiva de auscultação continuada, com este objectivo de reconhecimento das dificuldades e o estabelecimento de prioridades.
Nota-se que todo o elenco da Governação, chefiado pelo Primeiro-ministro, procura pensar em conjunto, antes de agir! Assumindo de forma directa a responsabilização no terreno daquilo que tem vindo a executar, através do modelo de gestão controlada sobre os efeitos positivos ou não, das respostas reunidas em cada etapa de desenvolvimento registadas no terreno.

Contudo, não querendo dizer que com “GAD” não haverá erros, lembro que quem faz as coisas terá sempre maior probabilidade de errar e aprender com o erro cometido.
O que é uma vantagem sobre quem não faz, observa e critica o erro dos outros!
No entanto, também não é menos verdade que os erros devem ser evitados. Reincidir por incompetência é pior para todos nós, daí que deve ser substituído (o reincidente) ou afastado da liderança quem não cumpre os requisitos da exigência, dando o lugar a outro, porque é uma constante da vida uma busca de sucesso continuado no desenvolvimento sustentado para o País.

Temos observado há vários meses no nosso País um ambiente de afirmação intensa da perspectiva de –  Governação Aberta e Dinâmica  – logo, não "fechada" sobre si!
O que nos parece à partida a melhor prática de acção governativa em Democracia. Permite reunir consenso alargado sobre matérias ou processos em estudo e aplicação no terreno, facilitando deste modo a agenda de trabalhos! 

O Sr. Primeiro-ministro tem demonstrado ser um líder com “orelhas de elefante” à frente do seu Governo. O saber ouvir é um bom perfil, é exigente, obrigando a ter postura mais ajustada possível/justo em Democracia de acção governativa…
Posto isto, devo acrescentar que o Camarada Domingos Simões Pereira, está de parabéns!

É de louvar a visão assente no princípio de que - a Guiné-Bissau, não é só Bissau - pois há-que repartir a atenção pelo País no seu todo, o que permitirá democratizar e não só, impor uma atenção-global, centrada sobre o Território Nacional no seu todo.

Daí que não restem dúvidas acerca do olhar político flutuante em Democracia. Sobretudo para este contexto atrás referido, existe um Governo que percorre todo o Pais e está mais atento ao desenvolvimento sustentado, é um bom sinal (vermos quem manda, a ser o responsável, e a controlar o processo de evolução, crescimento dos projectos em curso no País) constatar que não se olha apenas o umbigo, mas também para o ambiente que nos rodeia, com realismo e frontalidade.
Só assim se evitam centralizações nos gabinetes ministeriais, que muitas vezes estão longe do terreno real, longe das populações locais e, porque não, longe do "coração” do Povo!?

Porque uma Governação Aberta e Dinâmica é também cultural, sociopolítica e afectiva ao mesmo tempo. Está para além de uma preocupação apenas de gestão. Assume especial importância para as populações, que muitas vezes estão isoladas, principalmente as que vivem a centenas de Km da capital, num País como o nosso, às vezes caem no desconhecimento das chefias certas realidades, porque simplesmente desconhecem os contornos das comunidades de determinadas zonas do mapa, visto que normalmente, os líderes residem em Bissau, isto pode influenciar o risco de alienar, desconhecer no terreno este ou aquele ponto do País e o seu verdadeiro problema (sem ofensa)! 

Uma Governação Aberta e Dinâmica é a maneira mais inteligente, a meu ver, de controlar, responsabilizar e, sobretudo, manter debaixo de olho um processo global de desenvolvimento sustentado no terreno. Porque torna permanente um traçado de responsabilidades sob controlo, mantém sempre destacado cada um dos seus responsáveis/líder, de acordo com a área específica de acção concertada ou levada a cabo em grupo (no Governo).

Daí que, sem beliscar a competência individual ou de grupo dos nossos líderes, julgo de facto ser esta a gestão de actividades do Governo chefiado pelo Primeiro-ministro, aquela que é a melhor estratégia - "GAD"!

Porque ela está para além dos aspectos meramente técnicos duma governação política, administrativa, central e ministerial. Ultrapassando a abordagem de gestão técnica e, por isso mesmo, do ponto de vista da relação humana, todas as vezes que acontece um deslocamento do Governo para o interior do País, uma simples deslocação, ela é sentida na pele, pelo Povo, além do mais é um promotor directo da estimulação de interacção/aproximação às populações locais, tanto fisicamente como afectivamente e vice-versa.
O que é muito bom, melhora e acrescenta conhecimento dos líderes sobre esta ou aquela realidade de determinada comunidade, i. é, será de parte a parte positivo, penso!

Seja pelo sucesso conseguido até hoje ou pelas dificuldades que ditaram resultados menos bons nesta governação, penso que têm sido mais os aspectos positivos de elevação do que o contrário, por isso meus caros, estamos de parabéns. Faço votos para que haja a continuação de um bom trabalho a todos e, boa sorte…


Djarama. Filomeno Pina.


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Samuel

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