NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Afonso Dhlakama, o líder da oposição de Moçambique. © AFP
O líder da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, escapou ileso de tiros que atingiram seu comboio neste sábado à noite, um acidente de acordo com a polícia, um ataque que não foi direcionado ao líder da Renamo.
Segundo a polícia, esses tiros visavam na verdade fazer parar um motorista que se recusou a parar em um bloqueio, mas acidentalmente os tiros atingiram três carros do comboio Dhlakama, o líder da ex-rebelião que é Resistência Nacional de Moçambique (Renamo ).
"A polícia ordenou a uma viatura (que não fazia parte do comboio da Renamo) para parar para uma verificação de rotina. Mas a viatura não parrou forçando assim a a polícia a abrir o fogo. No entanto o comboio da Renamo estava passando e ele foi baleado ", disse à AFP o inspetor da polícia da província de Manica (centro), Manuel Lourenço.
"Por trás, há a Frelimo"
Afonso Dhlakama negou essa explicação e alegou que ele foi deliberadamente visado.
"Este ataque foi planejado", disse ele numa conferência de imprensa algumas horas após o incidente, segundo a imprensa local. "Por trás, há a Frelimo", o partido no poder.
A viatura que transportava o Sr. Dhlakama escapou dos tiros que atingiram os três veículos seguintes no comboio. Três pessoas ficaram feridas, de acordo com um jornalista local, que testemunhou o ataque.
A ex-rebelião de longa guerra civil de Moçambique (1976-1992), a Renamo estava então, aliada à África do Sul de apartheid para lutar contra o poder da Frelimo marxista.
Em 2013 e 2014, a RENAMO, cujos homens armados? Nem sempre foram desmobilizados? Não hesitaram em pegar em armas para assegurar suas reivindicações realizando operações de guerrilha, paralisando o centro do país.
Afonso Dhlakama saiu da clandestinidade em favor de eleições presidenciais e legislativas em outubro 2014, e que constatou que o seu partido ganhou mais de um terço dos votos, e questiona a hegemonia da Frelimo, que governa o país desde 1975.
A Renamo não reconhece sua derrota nas eleições de Outubro de 2014, o que não impediu que ele conquistasse seus assentos no Parlamento.
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