No cumprimento do inquérito sobre o golpe de Estado frustrado de 16 de Setembro no Burkina Faso, a casa do presidente da Assembleia Nacional da Costa do Marfim e antigo líder da rebelião, Guillaume Soro, em Ouagadougou, a capital burkinabe, foi revistada pela Polícia Judiciária, anunciou ontem o director da justiça militar, coronel Sita Sangaré.
Fotografia: AFP
O coronel Sita Sangaré referiu que as investigações sobre o golpe de Estado incluem outras iniciativas, mas só vão ser anunciadas à medida da sua implementação, para dirimir todas as possibilidades de prova de envolvimentos de figuras influentes na intentona do general Gilbert Diendéré.
Os oficiais da Polícia Judiciária, segundo o director da justiça militar, agem no quadro da comissão rogatória emitida pelo juiz de instrução e com base em elementos na sua posse para proceder a buscas. “O segredo de instrução é um princípio cardinal e não podemos entrar em pormenores”, explicou o coronel Sita Sangaré.
“Houve uma busca na casa privada do presidente da Assembleia Nacional da Costa do Marfim e antigo líder da rebelião marfinense, Guillaume Soro”, confirmou o director da justiça militar.
Blaise Compaoré, que foi obrigado à demitir-se em finais de Outubro de 2014 por causa de uma revolta popular, exilou-se na Costa do Marfim, onde Guillaume Soro dirigiu no início da década passada uma rebelião contra o Presidente Laurent Gbagbo. O coronel Sita não avançou o que os oficiais recolheram com as buscas.
Segurança
Um antigo chefe de gabinete do Presidente de transição burkinabe, Michel Kafando, foi nomeado vice-ministro para a Segurança no Burkina Faso. O comandante Alain Jean-Claude Zagré substitui no cargo Sidi Paré, suspeito de estar implicado no golpe de Estado frustrado de Setembro. A nomeação de Alain Jena-Claude Zagré à frente do departamento da Segurança acontece num contexto particular, marcado pelo aumento da insegurança e pela efervescência da organização das eleições presidenciais e legislativas previstas para 29 de Novembro. Pelo menos três polícias burkinabes foram mortos a 9 de Setembro num ataque contra o seu posto em Samorogouan, perto da fronteira maliana, por homens armados ainda não identificados. Cargas explosivas foram descobertas a cerca de dez quilómetros do local do ataque. Segundo uma fonte judicial, sete suspeitos, detidos em Gaoua depois do ataque mortífero contra a polícia perto da fronteira maliana, foram libertados.
Os oficiais da Polícia Judiciária, segundo o director da justiça militar, agem no quadro da comissão rogatória emitida pelo juiz de instrução e com base em elementos na sua posse para proceder a buscas. “O segredo de instrução é um princípio cardinal e não podemos entrar em pormenores”, explicou o coronel Sita Sangaré.
“Houve uma busca na casa privada do presidente da Assembleia Nacional da Costa do Marfim e antigo líder da rebelião marfinense, Guillaume Soro”, confirmou o director da justiça militar.
Blaise Compaoré, que foi obrigado à demitir-se em finais de Outubro de 2014 por causa de uma revolta popular, exilou-se na Costa do Marfim, onde Guillaume Soro dirigiu no início da década passada uma rebelião contra o Presidente Laurent Gbagbo. O coronel Sita não avançou o que os oficiais recolheram com as buscas.
Segurança
Um antigo chefe de gabinete do Presidente de transição burkinabe, Michel Kafando, foi nomeado vice-ministro para a Segurança no Burkina Faso. O comandante Alain Jean-Claude Zagré substitui no cargo Sidi Paré, suspeito de estar implicado no golpe de Estado frustrado de Setembro. A nomeação de Alain Jena-Claude Zagré à frente do departamento da Segurança acontece num contexto particular, marcado pelo aumento da insegurança e pela efervescência da organização das eleições presidenciais e legislativas previstas para 29 de Novembro. Pelo menos três polícias burkinabes foram mortos a 9 de Setembro num ataque contra o seu posto em Samorogouan, perto da fronteira maliana, por homens armados ainda não identificados. Cargas explosivas foram descobertas a cerca de dez quilómetros do local do ataque. Segundo uma fonte judicial, sete suspeitos, detidos em Gaoua depois do ataque mortífero contra a polícia perto da fronteira maliana, foram libertados.
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Samuel