"Agora" pode ser transformado numa publicação "online" ou numa revista "cor-de-rosa".
Mais um jornal privado está em vias de sair do mercado angolano.
Há cerca de um mês que o semanário “Agora” não é visto nas bancas por razões não devidamente esclarecidas aos trabalhadores.
A última justificação dada pelos donos do orgão, a partir de Lisboa, apontava para a falha do sistema que é operado desde a capital portuguesa., mas as causas são, aparentemente, de caris político, que podem levar à extinção de mais uma publicação privada depois do Jornal Angolense ter tido o mesmo destino no ano passado.
Em causa está a publicação da imagem do Presidente da Republica junto dos 15 activistas acusados de actos preparatórios de rebelião e de destituição de José Eduardo dos Santos e do seu Governo, ironizando que o Chefe de Estado os tinha perdoado.
Uma fonte daquele jornal disse à VOA haver agora pressões sobre a direcção do jornal em Luanda no sentido de o mesmo ser transformado numa publicação online, ou então numa revista “cor-de-rosa”. O director da publicação, Ramiro Aleixo, foi chamado a Lisboa para supostamente lhe ser transmitida a nova orientação dos proprietários.
O jornalista Makuta Nkondo, que viveu uma experiência igual , enquanto profissional do já extinto jornal Angolense, disse à VOA que a maioria do chamados jornais privados em Angola são controlados por figuras próximas ao Governo e por esta razão estão proibidos de criticar o Presidente da República. O semanário “Agora” tem como dono o “Grupo Madaleno”, como é conhecido, no sector da comunicação social, em Angola e Portugal sendo também conotado com figuras próximas do Governo de Luanda.
A última justificação dada pelos donos do orgão, a partir de Lisboa, apontava para a falha do sistema que é operado desde a capital portuguesa., mas as causas são, aparentemente, de caris político, que podem levar à extinção de mais uma publicação privada depois do Jornal Angolense ter tido o mesmo destino no ano passado.
Em causa está a publicação da imagem do Presidente da Republica junto dos 15 activistas acusados de actos preparatórios de rebelião e de destituição de José Eduardo dos Santos e do seu Governo, ironizando que o Chefe de Estado os tinha perdoado.
Uma fonte daquele jornal disse à VOA haver agora pressões sobre a direcção do jornal em Luanda no sentido de o mesmo ser transformado numa publicação online, ou então numa revista “cor-de-rosa”. O director da publicação, Ramiro Aleixo, foi chamado a Lisboa para supostamente lhe ser transmitida a nova orientação dos proprietários.
O jornalista Makuta Nkondo, que viveu uma experiência igual , enquanto profissional do já extinto jornal Angolense, disse à VOA que a maioria do chamados jornais privados em Angola são controlados por figuras próximas ao Governo e por esta razão estão proibidos de criticar o Presidente da República. O semanário “Agora” tem como dono o “Grupo Madaleno”, como é conhecido, no sector da comunicação social, em Angola e Portugal sendo também conotado com figuras próximas do Governo de Luanda.
#VOA
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Samuel