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sexta-feira, 11 de março de 2016

Angola: José Eduardo dos Santos deixa vida política em 2018.

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O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo Presidente angolano na abertura da 11.ª reunião ordinária do Comité Central do MPLA. José Eduardo dos Santos está há 36 anos no poder.
Presidente angolano, José Eduardo dos Santos
"Em 2012, em eleições gerais, fui eleito Presidente da República e empossado para cumprir um mandato que nos termos da Constituição da República termina em 2017. Assim, eu tomei a decisão de deixar a vida política ativa em 2018", anunciou, esta sexta-feira, José Eduardo dos Santos.
Durante um discurso na abertura da 11.ª reunião ordinária do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), o chefe de Estado não disse como será feita a sua saída da vida política, segundo a agência de notícias Lusa. Também não referiu se estará disponível para concorrer às eleições gerais, marcadas para agosto de 2017.
"Ver para crer"
Numa primeira reação ao anúncio de José Eduardo dos Santos, o maior partido da oposição diz que prefere "ver para crer".
"Era de esperar que, depois de 40 anos, ele [Presidente angolano] tomasse esta decisão, de se retirar da direção do país, mas também temos lembrado que não é a primeira vez que ele o faz", afirmou Alcides Sakala, porta-voz da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), em entrevista à Lusa.
A opinião é partilhada por Luaty Beirão, um dos 17 ativistas que estão a ser julgados em Luanda, acusados de preparar uma rebelião: "Daqui a bocado [José Eduardo dos Santos] está a voltar atrás com a sua palavra, alegando que o partido pede que não os abandone nesta altura tão complicada, porque é o único timoneiro capaz de levar o barco a bom porto. Agente já conhece este filme."
Críticas a gestão de empresas públicas
Esta sexta-feira, ao discursar perante os 260 membros do Comité Central, em Luanda, José Eduardo dos Santos criticou ainda a gestão danosa das empresas públicas e apelou à contratação dos melhores quadros para governar o país.
Segundo o chefe de Estado angolano, é necessário "prestar mais atenção ao desempenho dos quadros, aos quais foram confiadas tarefas de gestão, assim como combater com mais firmeza a gestão económica danosa ou irresponsável nas empresas públicas".
A Igreja Católica já alertara esta semana que Angola não pertence a um "clube de amigos". Segundo a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), a crise económica e financeira no país não foi só causada pela queda do preço do petróleo no mercado internacional, mas também pela "falta de ética, má gestão do erário público e corrupção generalizada".
A reunião do Comité Central do MPLA foi convocada, entre outros motivos, para preparar um congresso do partido, em agosto, onde se debaterá as candidaturas às eleições gerais. Serve ainda para debater estratégias para fazer frente à crise financeira.
#dw.de

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Samuel

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