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sexta-feira, 11 de março de 2016

Cuba: Um charuto com luz própria.

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O cubano Chucho Valdés, a espanhola Estrella Morente e o uruguaio Jorge Drexler renderam homenagem à marca Cohiba. Quase um milhão de euros arrecadou o leilão de sete exclusivos umidificadores. O cubano Juan Jesús Machín eleito “Mestre de Mestres”, na final do 25º Concurso Internacional Habanosommelier.
NA noite de estrelas da Gala de encerramento do 28º Festival do Charuto Havana, Cohiba, a marca mais emblemática entre os charutos cubanos levou os aplausos, como digna homenagem aos 50 anos de sua criação e perante o qual prestaram reverência artistas de renome mundial como o multipremiado pianista, compositor e arranjador cubano Chucho Valdés, a cantora de música flamenca espanhola Estrella Morente e o compositor e cantor uruguaio Jorge Drexler.
Daí que a festa transcendesse por enfatizar os estreitos vínculos entre a cultura e o Cohiba, nascido em 1966 e convertido na marca de maior prestígio no mundo do charuto.
Após cinco dias intensos do programa do Festival, não pôde ter sido mais propícia a Noite de encerramento, no sobriamente engalanado recinto de feiras da Pabexpo para os 1,2 mil convidados assistentes, que desfrutaram do novo anel de Cohiba Medio Siglo, feito com folhas meticulosamente selecionadas dos municípios de San Juan y Martínez e San Luis, na zona de Vuelta Abajo, na província de Pinar del Río, no ocidente do país.
Não é por acaso que a Cohiba seja a única marca de charutos cubanos na qual três das quatro classes de folhas utilizadas em sua elaboração, secas, leves e de meio tempo, experimentem uma fermentação adicional em barris, este processo tão especial devém em um aroma e sabor que só podem ser achados nesta marca.
Tatsuya Igarashi, crítico e editor em chefe do site na Internet CigarNavi, destaca o prestígio da marca Cohiba, a mais popular em seu natal Japão.
E entre os convidados a esta Gala de encerramento, o Granma Internacional pôde reafirmar esta certeza nas palavras do espanhol Armando Arroyo, um fã dos Cohiba, que viaja ritualmente a Cuba, desde 1999, para marcar presença no maior festival do charuto Premium (feito totalmente à mão) em nível internacional.
“O Cohiba é o melhor charuto do mundo, sem dúvida. É a marca de maior prestígio e a que não falha nunca”, afirma este interlocutor, oriundo de Madri, quem sem hesitar torce pelos anéis Esplendido e Lancero e considera Cuba seu segundo lar.
Sua compatriota Verónica Vega, uma bela galega, concorda com Arroyo e confessa que seu anel icônico é o Século II, “porque tem muito corpo e adoro seu formato”.
Enfeitado em uma tradicional vestimenta japonesa, foi à festa Tatsuya Igarashi, crítico e editor chefe do site na internet CigarNavi (www.cigarnavi.jp). Suas respostas foram concisas: “Eu amo o Cohiba, cativa-me seu agradável sabor, é extraordinário. No Japão é o charuto mais famoso, o número um”, revela este homem orgulhoso de suas raízes e que viaja à Ilha há dez anos, com motivo do certame.
O ESPETÁCULO
Vibrante e inesquecível foi a atuação do grande pianista Chucho Valdés, vencedor de cinco prêmios Grammy e três Grammy Latinos e a figura mais influente na história moderna do jazz afro-cubano, junto à excelsa Morente, uma das vozes atuais do panorama flamenco español. A dupla deixou de queixo caído a mais de um convidado, por ter mostrado tanto virtuosismo e talento.
Este foi o exclusivo umidificador Cohiba leiloado na Gala de encerramento, rematado em 320 mil euros.
Os fãs do cobiçado charuto cubano também puderam apreciar as atuações de figuras emergentes da música cubana, já consolidados na cena internacional, tais como o showman Alain Pérez (quem foi baixista do lendário violonista espanhol Paco de Lucía), ou as cantoras Cucú Diamantes, Niurka Reyes e Heidi Chapman. Menor não foi a entrega de Drexler, que tem em seu haver um prêmio Oscar e dois Grammy Latinos.
Além do mais, a ocasião foi propícia para o tradicional leilão de sete umidificadores (móvel umidificado para charutos), verdadeiras peças para colecionadores, que permitiu arrecadar 865 mil euros, doados na íntegra ao sistema cubano da Saúde Pública.
Este remate foi especialmente singular, devido ao leilão do primeiro umidificador (01/50) da exclusiva série especial “Cohiba 50º Aniversário”, que na licitação conseguiu arrecadar, nada mais nada menos, que 320 mil euros.
O móvel vendido representa uma verdadeira obra de arte e trata-se de um objeto único, que supôs um autêntico desafio em matéria de inovação, tanto do ponto de vista de decoração artesanal quanto de design e desenvolvimento técnico.
Essa peça, elaborada com diversas madeiras nobres, faz parte de uma série única e exclusiva de 50 umidificadores, contendo 50 charutos havanas cada um, entretanto, sua inovadora marchetaria exterior, que decora suas portas, é fruto de um longo processo de experimentação, na qual foram utilizadas autênticas folhas de charuto “leve” de Vuelta Abajo, cuidadosamente selecionadas, recobertas com ouro de 24 quilates.
Na competição da Fumada Perfeita, para obter a cinza mais longa do 28º Festival do Charuto participaram 106 concorrentes.
Este delicado trabalho, realizado por especialistas artesãos parisienses da firma Elie Bleu, oferece uma visão nova e cativante da folha do melhor fumo do mundo.
Os charutos do umidificador leiloado foram os primeiros 50 de uma produção exclusiva de 2,5 mil havanas, cujos anéis foram numerados individualmente, desde um até 50.
Na jornada conclusiva foi eleito igualmente o “Mestre de Mestres” do 25º Concurso Internacional Habanosommelier, no qual concorreram oito dos 15 vencedores dos anteriores concursos, com o desafio de encontrar o “Mestre de Mestres” na maridagem dos charutos com as bebidas espirituosas e coquetéis mais conhecidos.
O primeiro lugar foi para Juan Jesús Machín, de Cuba, enquanto Luis Manuel García Urrea (Emirados Árabes Unidos) e Pedro Tejeda (Cuba) levaram a segunda e terceira colocação, respectivamente.
Também foram divulgados os vencedores da 20ª edição dos Prêmios Havanas, que reconhece pessoas que tiveram impacto na promoção do charuto Premium cubano no mundo.
Desta vez, os prêmios, pelo trabalho realizado em 2015, foram para Valerio Cornale (Itália), Dominique Gyselinck (Bélgica) e Manuel Tuero (Cuba) nas categorias de comunicação, negócios e produção, respectivamente.
OUTROS FATOS
Este Festival deixa outras marcas como a do britânico Sanjib Mazumder, que ganhou o prêmio à cinza mais longa do 28º Festival do Charuto Havana, entre 106 participantes, ratificando que degustar um bom charuto cubano tem sua mística, seus encantos, requer de técnica, prestância e sapiência para desfrutar à plenitude; elementos combinados que conferem ao fumante indubitavelmente certo ar de exclusividade e glamour.
Os conhecedores destes segredos consideram como uma proeza conseguir uma cinza longa e consistente, reservado solo para os especialistas nas artes dos melhores charutos Premium. Cumpriu-se a expectativa nesta fumada perfeita, na qual os concorrentes fizeram de um Havana Ramón Allones Gigantes sua razão de ser durante a competição.
Ao mesmo tempo, a Feira Comercial do evento premiou na categoria de melhor estande de design livre a companhia Brascuba Cigarrillos S.A., e à Ross Joyerías, na categoria de melhor estande modular; entretanto, as categorias de comunicação integral e de estande mais visitado foram declaradas desertas pelo júri.
Na Gala de encerramento, o Cohiba foi a estrela incontestável.
O copresidente da corporação Habanos S.A,, Inocente Núñez Blanco, no encerramento, disse que o foro se converteu em uma autêntica homenagem a um dos produtos de exportação genuinamente cubanos e que estão comprometidos em continuar oferecendo um produto de máxima qualidade. Neste sentido, porão em andamento novas iniciativas para manter a liderança mundial do charuto Premium.
Os organizadores do 28º Festival do Charuto Havana apontaram que esta versão foi a mais visitada de todas, graças à presença de mais de dois mil convidados de 60 países, onde o charuto Cohiba foi a estrela incontestável.

#granma.cu

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Samuel

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