As manifestações começaram de forma pacífica, mas durante a noite de quinta-feira (07.09) a polícia usou bombas de gás para dispersar os manifestantes. Exigem o restabelecimento do limite de mandatos do Presidente.
A população do Togo quer que o Presidente Faure Gnassingbé deixe o poder. Uma onda de protestos voltou a tomar conta do país na quinta-feira (07.09).
Já antes, na quarta-feira (06.09), centenas de milhares de manifestantes saíram às ruas em diferentes cidades do Togo para protestar contra o Presidente. Na capital, Lomé, estima-se que, pelo menos, 100 mil togoleses protestaram. Os cidadãos acusam o governante de tentar perpetuar-se no poder.
Os protestos convocados pela oposição exigem que a Constituição original de 1992 seja respeitada, a fim de restringir a dois o número de mandatos do Presidente.
Isto evitaria uma possível reeleição de Faure Gnassingbé, que já está a cumprir o seu terceiro mandato, depois da morte de seu pai em 2005.
"Os cidadãos do Togo estão exasperados. Temos a sensação de que o regime não entende o que está a acontecer. Pedimos a reinstalação da Constituição original de 1992, mas fomos enganados. Agora o povo está a pedir a renúncia do Presidente", afirma Brigitte Johnson, presidente da coligação CAP 2015, que reúne cinco partidos da oposição.
Governo dá sinais de abertura
Devido aos protestos, que se repetem há semanas no país, o Conselho de Ministros aprovou, na última terça-feira (05.09), um projeto de lei para limitar os mandatos presidenciais.
fonte: DW ÁFRICA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel