O furacão Irma, uma das fenómenos atmosféricos mais fortes no Atlântico no último século, deixou um rastro de destruição em ilhas do Caribe antes de atravessar a República Dominicana em direcção ao Haiti nesta quinta-feira, 7.
Até agora, estão confirmados 11 mortos e milhares de desabrigados, mas os números são imprecisos por falta de informações.
A tempestade atingiu várias ilhas pequenas no nordeste do Caribe, incluindo Barbuda, St. Martin e as Ilhas Virgens Britânicas.
No seu caminho, arrancou árvores, derrubou casas e provocou chuvas fortes e ondas de até 12 metros de altura.
Meteorologistas descreveram o Irma como uma tempestade de categoria 5 "potencialmente catastrófica", a maior classificação dos EUA para furacões.
Relatos apontam que a área de Antígua e Barbuda foi uma das mais devastadas.
A ilha mais setentrional, Barbuda, que abriga cerca de 1.700 pessoas, foi "totalmente demolida", com 90 por cento das habitações afectadas, revelou o primeiro-ministro Gaston Browne.
O Irma chega a Flórida no domingo, 10, e será o segundo grande furacão a atingir o território americano em duas semanas.
O furacão Harvey matou cerca de 60 pessoas e causou até 180 mil milhões de dólares em danos após atingir o Texas no final do mês passado.
O fenómeno provavelmente atingirá a Flórida como um furacão de categoria 4 muito poderosa, com tempestades e inundações, de acordo com o NHC.
O governador da Flórida, Rick Scott, disse que não estava claro se o Irma atingirá a costa leste ou oeste do Estado, mas recomendou os residentes a ficarem atentos com as ondas provocadas por ventos poderosos.
O presidente americano, Donald Trump, decretou estado de emergência no Estado, em Porto Rico e nas Ilhas Virgens Americanas, mobilizando recursos federais de assistência a desastres.
fonte: VOA
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Samuel