Coreia do Sul e Organização do Tratado
de Proibição Total de Ensaios Nucleares acreditam que foi mesmo um sismo. O serviço de sismologia da
China registou um abalo de 3,4 de magnitude na Coreia do Norte, o qual
considerou uma "explosão suspeita", suscitando suspeitas de que
Pyongyang poderá ter realizado um ensaio nuclear.
Num comunicado as autoridades
indicaram que o abalo aconteceu na área em redor de Kilju, no nordeste do país,
a zero quilómetros de profundidade no mesmo local onde a última bomba de
hidrogénio foi detonada, segundo avança a agência Xinhua.
A agência
meteorológica da Coreia do Sul, por seu lado, está a analisar o tremor de terra
e numa análise preliminar considerava que se tratava de um fenómeno natural,
uma vez que não haviam sido detetadas as ondas sonoras que se registam quando
os abalos são provocados pelo homem.
A
Organização do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares (CTBTO, na sigla
em inglês) indicou que se registaram dois abalos e que é pouco provável que a
origem tenha sido humana, segundo indicou no Twitter o seu responsável,
A 3 de setembro, a Coreia do Norte anunciou ter testado,
com sucesso, uma bomba de hidrogénio desenvolvida para ser instalada num míssil
balístico intercontinental. Tratou-se do sexto ensaio nuclear do regime de
Pyongyang e o mais potente. O anúncio do "total
sucesso" do teste de uma bomba de hidrogénio, conhecida como 'bomba H',
foi feito pela pivô da televisão estatal norte-coreana, horas depois de Seul e
Tóquio terem detetado uma invulgar atividade sísmica na Coreia do Norte. Ontem, o ministro dos Negócios
Estrangeiros norte-coreano disse que o seu país poderia lançar, como forma de
teste, uma bomba nuclear de hidrogénio para o oceano Pacífico, como parte da
"resposta ao mais alto nível" contra os EUA. "Poderá tratar-se da
mais poderosa das detonações de uma bomba H no Pacífico", disse Ri Yong-ho
aos órgãos de comunicação sul-coreanos no hotel em Nova Iorque, onde se
encontrava para assistir à 72.ª Assembleia Geral da ONU.
fonte: dn.pt
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Samuel