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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Milhares de moçambicanos despedem-se de Dhlakama.

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Afonso Dhlakama

Nyusi e Momade garantem continuidade de diálogo para a paz.
Milhares de pessoas afluíram ao velório de Afonso Dhlakama, cujas cerimónias decorreram, sem incidentes, no largo da estação ferroviária da cidade da Beira, capital de Sofala.
No seu elogio fúnebre, o Presidente Filipe Nyusi classificou Dhlakama como uma figura com "páginas indeléveis" na história de Moçambique e reafirmou o seu compromisso em prosseguir a busca da paz iniciada com o finado.
"Quero reafirmar que iremos prosseguir a obra que juntos iniciamos, isto é, a construção da paz e o reforço da democracia através do aperfeiçoamento da descentralização e desconcentração", disse o Chefe de Estado Moçambicano.
Nyusi reafirmou “a disponibilidade de continuar com o processo de desarmamento e desmobilização e reintegração social dos militares da Renamo já iniciada", e garantiu que"o fecho deste dossier será sempre considerado uma obra colectiva dos moçambicanos", e para a qual Afonso Dhlakama contribuiu até aos finais dos seus dias.
Militares moçambicanos com a urna com os restos mortais de Afonso Dhlakama, Beira, 9 de Maio, 2010
Militares moçambicanos com a urna com os restos mortais de Afonso Dhlakama, Beira, 9 de Maio, 2010
Paz e reconciliação nacional efectiva
Ossufo Momade, que interinamente dirige o partido Renamo, destacou o papel de Dhlakama no diálogo para a paz afirmando que "na sequência viram alcançados entendimentos sobre a descentralização e sobre questões militares”.
"Infelizmente, ele parte para a eternidade sem viver a aprovação destes investimentos", disse Momade, que também deu garantias do prosseguimento do diálogo: "Acreditamos que os moçambicanos continuarão com essa obra até alcançarem a paz e reconciliação nacional efectiva".
A família Dhlakama disse que a obra do líder do maior partido da oposição moçambicana tem dimensão mundial.
"Escolheste partir ao lado dos homens e mulheres que se negam a subjugação de qualquer espécie; preferiste partir no leito verde, capim, sinal de esperança do teu povo; homem como tu não morre, se reinventa, se multiplica para o bem da maioria", disse a família de Dhlakama.
Depois da despedida oficial, a urna com os restos mortais de Afonso Dhlakama seguiu para a sua terra natal, Mangunde, cerca de 300 quilómetros a sudoeste da Beira, onde vai ser sepultado na quinta-feira, 10, numa cerimónia restrita.

fonte: VOA



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Samuel

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