Há uma semana recusei um convite como orador, para um evento cultural/comemorativo da Independência da Guiné-Bissau, nos 45 anos pós Luta de Libertação Nacional.
E não foi fácil “evitar” este tempo de antena/reflexão, mas pelo sim e pelo não, pensei não estar presente e ponto final.
Na base desta recusa está um evitamento meu em ter
de “chover no molhado”. Dizendo sem acrescentar quase nada, discursar a separar
ainda dentro da boca todo fel existente na msn e algum veneno escondido com
rabo de fora, debaixo da língua!
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Devo acrescentar, que não é nada confortável, para quem tem que dizer, comportar deste modo usando travagem desta natureza política nas palavras, penso sempre em manter sentido de oportunidade e consequente equilíbrio temporal nos assuntos “quentes”, aguardando oportunidade mais serena, sem acrescentar lenha na “fogueira” pré-eleitoral, por uma questão de bom senso (…)
.
Durante décadas temos registado “discursos” político-social sobre a Independência da Guiné-Bissau, numa memória já pesada, falácia de governantes e de políticos parlamentares, contrapondo a realidade triste do País, sempre ignorado, preferindo fazer sempre uma abordagem vazia, sem objectividade quase nenhuma, diria antes, cheia de "subjectividade/incertezas ", conjugado com uma negação inconsciente do próprio líder, parecendo o próprio desconhecer o País real!?
.
Ouvimos quase sempre do mesmo pensamento do interior da "garrafa" nada transparente. Vira o disco e toca o mesmo, qualquer “diferença” vinda do exterior é registada, isolada, para a seguir o autor ser perseguido em vez de analisado/compreendido, mas não, entram a “matar” suas ideias.
.
Quase nenhum político quer assumir o óbvio dentro do País, mas quase todos ou na sua maioria, políticos e elite dominadora, manifestam do mesmo ADN de rejeição ou negação de partilha de ideias em busca do melhor proveito para a Nação!?
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Devo acrescentar, que não é nada confortável, para quem tem que dizer, comportar deste modo usando travagem desta natureza política nas palavras, penso sempre em manter sentido de oportunidade e consequente equilíbrio temporal nos assuntos “quentes”, aguardando oportunidade mais serena, sem acrescentar lenha na “fogueira” pré-eleitoral, por uma questão de bom senso (…)
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Durante décadas temos registado “discursos” político-social sobre a Independência da Guiné-Bissau, numa memória já pesada, falácia de governantes e de políticos parlamentares, contrapondo a realidade triste do País, sempre ignorado, preferindo fazer sempre uma abordagem vazia, sem objectividade quase nenhuma, diria antes, cheia de "subjectividade/incertezas ", conjugado com uma negação inconsciente do próprio líder, parecendo o próprio desconhecer o País real!?
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Ouvimos quase sempre do mesmo pensamento do interior da "garrafa" nada transparente. Vira o disco e toca o mesmo, qualquer “diferença” vinda do exterior é registada, isolada, para a seguir o autor ser perseguido em vez de analisado/compreendido, mas não, entram a “matar” suas ideias.
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Quase nenhum político quer assumir o óbvio dentro do País, mas quase todos ou na sua maioria, políticos e elite dominadora, manifestam do mesmo ADN de rejeição ou negação de partilha de ideias em busca do melhor proveito para a Nação!?
Não é de admirar, pois este conflito de interesse
centra-se no lucro ou migalhas financeiras, que cada um tem a receber dos
projectos em curso, enquanto o País vai ficando para trás, acredite se quiser!
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Facto é, que na realidade perderam o pé, não adianta saberem nadar sem a esperança ou a segurança de ver "terra à vista", é triste, mas são vítimas duma cegueira irracional, provocada pelo dinheiro, só.
.
Penso ainda, que preciso assumir este discurso “ausente” ou mesmo esta minha ausência como sinal de “desgaste psicológico, deveras preocupado com este silêncio, pretendo a ausência, para compreender melhor o ambiente tóxico entre Guineenses há mais de quarenta anos, assente numa descrença social do Povo Guineense.
.
Hoje o Povo submetido aos mesmos de sempre (um pecado nacional e descrédito na Democracia), já sem força sistémica do Estado de Direito, para corrigirmos tudo de novo, este Povo quer fugir debaixo dos pés de carrascos arrogantes e frios (políticos), obcecados na subtracção do património material, só.
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Facto é, que na realidade perderam o pé, não adianta saberem nadar sem a esperança ou a segurança de ver "terra à vista", é triste, mas são vítimas duma cegueira irracional, provocada pelo dinheiro, só.
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Penso ainda, que preciso assumir este discurso “ausente” ou mesmo esta minha ausência como sinal de “desgaste psicológico, deveras preocupado com este silêncio, pretendo a ausência, para compreender melhor o ambiente tóxico entre Guineenses há mais de quarenta anos, assente numa descrença social do Povo Guineense.
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Hoje o Povo submetido aos mesmos de sempre (um pecado nacional e descrédito na Democracia), já sem força sistémica do Estado de Direito, para corrigirmos tudo de novo, este Povo quer fugir debaixo dos pés de carrascos arrogantes e frios (políticos), obcecados na subtracção do património material, só.
Então Camaradas, desta vez e por mais uns dias,
resolvi manter meu lápis com o bico partido, bó purdãm, pá Deus partym ideias,
kkkkkk (…)
. VIVA A GUINÉ-BISSAU, VIVA A LIBERDADE E DEMOCRACIA!!!
. VIVA A GUINÉ-BISSAU, VIVA A LIBERDADE E DEMOCRACIA!!!
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Djarama. Filomeno Pina.
Djarama. Filomeno Pina.
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Samuel