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Pina: um pensador, um analista de fundo político, um patriota!
Falamos de uma impotência crónica na base deste impulso permanente, agindo sobre o individuo, ou seja, como motivo frustrante em “política” activa. Tudo isto é real, incontornável, sendo a realidade pouco transparente, que ao mesmo tempo aparece no traço intelectual como impotência mascarada do líder, perante os obstáculos da governação, revelando “cego” na sua visão política, projectando o mal nos outros, sem a capacidade de introspecção politica dos seus próprios actos, só.
Uma liderança inconsciente dos filhos frustrados, abusadores do regime, regressam à rua na versão habitual de conflito político, mais uma vez exibindo loucura duma revolta cega investida contra um “pai “ ideológico, reconhecido pelo nome de – PAIGC – no entanto, é justo frisar aqui, que para além desta sigla clássica carregada de excesso condenatório, há outros motivos ou grupos corruptos fora de partidos políticos, igualmente importantes na avaliação traçada acerca desta impotência e incapacidade de gestão do País, i. é, no tocante ao projecto de desenvolvimento sustentado, um sonho sem vida fora do papel, por enquanto só na garganta enquanto promessa eleitoral, logo depois é a treta dum conflito político sem volta a dar, estamos acostumados a tempo inteiro a isto, neste regime de não-pensamento realista, para sairmos da crise, pelos vistos um doce preferido de muitos líderes, que até se fingem preocupados com o Povo, se vivessem a própria vida nas condições em que vive o nosso Povo, iríeis jurar que esta crise não duraria mais do que três dias!?
PAIGC - Partido resistente e inspirador, funciona também como contentor de amor e de ódio, na revolta contida dos políticos Guineenses, reconhecidos dum tempo passado com idade pouco mais de meio século, aos dias de hoje, são responsáveis de actos infelizes, que prejudicaram dentro e fora a sua família política, e quase um país inteiro após a independência, com investidas infelizes dos próprios filhos frustrados, que vêm como triunfo e ou principal objectivo, a morte do “pai”, uma transferência que não há meio de cessar sua investida perigosa, bloqueando o desenvolvimento do nosso País.
Um complexo inconsciente de difícil tradução politica tem sido impulsionador dum ódio residual na relação política, funcionando para os indivíduos afectados como energia negativa no espaço da luta pelo poder, tudo isto como facto causador duma relação perversa estabelecida com a memória de Amílcar Lopes Cabral e não só, até à data presente, sentimos esta realidade como um facto que assombra consciências adormecidas num ódio silencioso uns contra os outros, inveja maldosa e impulso para o crime de consciência por omissão ou , no activo por uma questão de aceitação teórica ou análise baseada numa observação política sistematizada dum percurso político do PAIGC no terreno, uma das forças políticas pioneiro de toda revolução politica na Guiné-Bissau e Cabo Verde, uma confusão de máscaras a usar e escolha divisionista latente!
Recordo-vos camaradas, que só pergunta quem sabe!
Colados numa congestão de leituras politicas, neste teatro aberto, existe arte causadora de símbolo vivo de amor e ódio e consequente transformação, causadora da investida inglória dos filhos revoltados, e no fundo duplamente revoltados por rejeição brutal desta circunstância adversa, insólita e perversa, por um lado a rejeição do “pai” como ressentimento dos filhos, por outro lado, uma tentativa frustrada de tentarem acolhimento temporário, onde também são rejeitados pelos “tios”, escapatória da relação na reconstituição dos imagos parentais africanos, Guineenses, em que a figura de “tio” é uma imagem cultural forte!?
Relação difícil entre “pai “e filhos consome a presença de “tio” emprestado, enfraquecendo a figura do partido, com cicatrizes de balas, facadas, resistente a venenos caseiros nesta luta pelo poder, matando símbolos centrados no “pai”, que por acaso é o PAIGC, referência do Povo Guineense, o mais forte com poderes vários sobre o País no seu todo.
Produziu líderes com estrutura inconsciente facilmente activada, funcionam identificados por grupos de iguais, identificados por pré-conceito político cultural ou “historinhas” a maior parte das vezes de mentiras inventadas, para alimentar velhas emoções xenófobas do tempo da revolução nas zonas libertadas, que ainda hoje são motivo de desavenças entre grupos políticos ou não, inflamados por pré-conceitos muitas vezes só na cabeça de quem os tem.
Quando são verbalizados por qualquer descuido do líder, se se atreve a pô-los cá fora é “abatido”, reprovado, reconhecido na sua maioria e afastado de liderança visível, no entanto estimado e acolhido nos grupos de iguais, se tal não acontece ou deixando de ser visível, significando que estamos perante contexto de liderança maquiavélico, de pior impacto social, ao sermos representados por um líder xenófobo, preconceituoso, pior ainda, quando bem implantado no lugar chave da política do desenvolvimento económico do País, i. é, porque vencem os maus e mandam em nós, como djylas da política no poder (Empresários politizados), por estas e por outras igualmente, vamos indo igualmente como peças da mediocridade, somos e estamos tramados há décadas a esta parte, e infelizmente…
Políticos preconceituosos, que na sua maior parte desconhecem os motivos da sua própria revolta por natureza, esperemos que este artigo de opinião, funcione como estimulação do inconsciente, venha a acordar gente arrogante e fria na sua prepotência e maldade descarregadas sobre o Povo. Enfim, que venham, nunca é tarde para engrossar o movimento da paz e desenvolvimento social, cultural, político e económico ao serviço do Estado que queremos, Democrático!
Ver gente assim, convencida dum poder inalterável, lembra a história do louco que quis evacuar para sujar a “deus”, mas ao tentar acabou pendurado de cabeça para baixo com as fezes a escorrer e, mais não sei. Dizem que este infeliz se lembrou de imitar o morcego, num acto irreflectido, pretendeu expulsar as fezes de modo a atingir o rosto mais alto do único símbolo vivo da consciência colectiva, alto subiu com tanto ódio, que pior foi sua queda, trajado de político, acabou escorregando, ficou atolado a sete palmos do chão, enterrando -se a si próprio, no subterrâneo da sua consciência, o monstro bélico contido no pré-conceito e emoção psicótica, num teatro de falsidades, mentiras, em nada coerente com o que se diz ou vão dizendo da realidade, na verdade lembram-nos todos eles – um bando de morcegos pendurados, expulsando suas fezes, que escorregam pelo corpo abaixo até à cabeça - enquanto alimentam delírios de grandeza centrados na imagem falsa, de frustrados, entretêm-se movidos pelo - complexo de “Édipo-político” mal resolvido - causador deste investimento de perseguição aos símbolos positivos ou tudo que é bom e do melhor entre nós, a ser destruído por impulso invejoso e outros, onde o “pai” é o inimigo número um, que no entanto não há coragem para assumirem em guerra aberta, em público, por isso todos vivem atrás de máscaras, que alguns vão perdendo nesta vida cruzada de cães e gatos atrás do mesmo osso, ora um, ora outro, vão- se revezando no poder, mas, coitado do Povo, que não dorme descansado! Mesmo assim não os incomoda nada este desconforto e fedor dum conflito inventado, conseguem continuar na contradição política, fazer disso um lugar de relaxamento, para recarregar energia negativa no meio desta briga de “namorados” corruptos - onde vem o diabo e não escolhe! - ainda assim, comem tudo o que conseguem, resguardados num sentimento perverso de agradar, agradando a estranhos.
Pensam que conseguem comprar um lugar vitalício dentro ou longe de Casa, mas o futuro incerto, provoca ansiedade e, infelizmente, fazem vítimas à custa de sacrificar este País, tomados pela obsessão espiritual continuada contra os próprios irmãos, assistimos a um circulo fechado da inveja odiosa entre políticos, parece mentira, mas não, isto dói mas é esta a nossa verdade, estamos perante um – complexo de “Édipo Político” mal resolvido, que continua fazendo vitimas – k’témenty hê ka bybymtydu yágu dy Pymdjykyty, kumé ñutru na komtynua na Terra (…)
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Complexo de “Édipo-Político” mal resolvido entre os lideres continua a ter influência péssima, com vitimas na presente conjuntura, não deixa de ser um conflito oriundo dum tempo que não é deste tempo, arrastando um ódio transversal que chega a ser responsável por tantas mortes num passado ainda bem presente entre nós, confundidos de muita coisa continuamos, na caça às bruxas.
Acredito que muitos lideres enquanto pensadores activos no exercício da sua liderança, assumem os fantasmas do passado, tais pré-conceitos activados, em vez de, olhos nos olhos, resolvermos um País inteiro, que nô djunta, de todos, mas não, quase nunca a racionalidade impera, dando lugar à desgovernação no seu todo, temos um País em constante ataque cíclico e quebra de perspectivas de desenvolvimento sustentado. Só temos um único caminho, assumirmos a mudança de mentalidade, quem vem por bem, é para servir e não o contrário, penso.
O bom senso dito e escrito, reconhece que vale a pena pensar primeiro, e só depois agir, acredite, contra factos não há argumentos.
Aqui deixo mais um artigo meu, na perspectiva de análise escolhida, para expor e avaliar uma dificuldade política de raiz, que afecta ainda hoje vários contextos do desenvolvimento conflitual da história política do PAIGC no terreno, desde a luta de libertação nacional aos nossos dias. Uma análise psico-social do comportamento político, associado a complexo modo do agir por impulso de natureza politica, como influencia da estrutura mental do individuo, sua personalidade, que integra determinado público politizado ou não, independentemente da filiação partidária, visto aqui como actor influenciável ou que move influência através da sua liderança sobre os outros...
Apresento apenas parte da minha reflexão de longos anos em síntese, sobre política guineense desde a luta de libertação nacional aos nossos dias, infelizmente uma herança negativa pesada, que temos de digerir sem complexos, pois hoje então, exponho aqui parte importante dum longo percurso de reflexão, que acabo de partilhar, só.
Se o leitor a apreciar ou a usar num contexto de exposição literária qualquer, que faça bom proveito a todos (nesta perspectiva de análise politica), rsrsrs, mas peço, cite o autor sff, srsrsr (...)
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Djarama. Filomeno Pina.
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Samuel