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Rússia acusa Ucrânia de ter motivações políticas
Para o presidente Poroshenko tratou-se de um ato de agressão russa... para o presidente Putin nada mais do que uma pequena escaramuça em alto mar.
"É claro que é tudo por causa das eleições, é óbvio"Presidente, Rússia
Num encontro com a imprensa, o presidente russo insistiu em como as embarcações ucranianas foram detidas legalmente em águas russas no mar de Azov.
Vladimir Putin sugeriu que a resposta de Poroshenko tinha motivações políticas devido à proximidade de eleições no país.
Putin acrescentou que nem mesmo durante o conflito na Crimeia e no leste do país, a Ucrânia havia declarado a lei marcial.
"O que é que aconteceu em 2014 quando a Crimeia decidiu unir-se à Rússia? E a guerra civil no sudeste da Ucrânia, nas regiões de Donbas e Luhansk, com as forças governamentais a utilizarem tanques, artilharia pesada e mesmo ofensivas aéreas?
De facto, trata-se de uma guerra mas não foi decretada lei marcial. E agora, um incidente menor no Mar Negro e impõem a lei marcial no país. É claro que é tudo por causa das eleições, é óbvio", disse Putin perante a audiência.
De facto, trata-se de uma guerra mas não foi decretada lei marcial. E agora, um incidente menor no Mar Negro e impõem a lei marcial no país. É claro que é tudo por causa das eleições, é óbvio", disse Putin perante a audiência.
Com a entrada em efeito da lei marcial, tudo sugere que a Ucrânia se prepara para a guerra.
Numa entrevista exclusiva ao canal norte-americano NBC, o presidente ucraniano Petro Poroshenko afirmou que se trata de uma medida radical em resposta a uma emergência nacional.
"Eles querem controlar o Mar de Azov apesar da lei internacional, apesar do acordo bilateral entre a Ucrânia e a Rússia em vigor desde 2003. Este é o objetivo real da Rússia: a ocupação do mar. É o início da agressão, isto não é um ataque de duas embarcações militares e de um rebocador, isto é uma agressão no Mar de Azov", disse o presidente ucraniano.
A imposição da lei marcial na Ucrânia pode terminar dentro de 30 dias, muito antes das eleições presidenciais previstas para 31 de março. Será apenas então que se tornará claro o impacto deste incidente no futuro político do presidente ucraniano.
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Samuel