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terça-feira, 26 de março de 2019

Mais de 50 meios navais e aéreos iniciaram "Operação Transparência" na costa angolana.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Meios navais e aéreos patrulham a costa de Angola, dando início à transposição da "Operação Transparência" para o mar.
fonte: DW África
Angola Hafen von Luanda (Imago/Zumapress)
Foto ilustrativa: Porto de Luanda
Mais de meia centena de meios navais e aéreos estão a parti desta segunda-feira (25.03.) a patrulhar os cerca de 1.650 quilómetros da costa de Angola para combater todo o tipo de crimes, dando assim início à transposição da "Operação Transparência" para o mar.
Em declarações aos jornalistas, o porta-voz da operação, comissário António Bernardo, indicou que a medida, anunciada a 20 deste mês, vai permitir garantir a segurança nas águas territoriais angolanas com o apoio de 50 meios navais, de todos os tipos, e cinco aéreos, entre aviões de reconhecimento e helicópteros de resgate.
"Temos mais de 50 embarcações de vários tipos e temos cinco meios aéreos para, de forma conjunta e coordenada, realizarmos a nossa atividade, por forma a que tenhamos em tempo útil as informações que queremos e as atividades que se verifiquem no mar e possamos também reagir em tempo útil", sublinhou.
"Crimes em alto mar"
Angola Polizeikomissar Antonio Bernardo (DW/B. Ndomba)
António Bernardo
Entre os "crimes económicos em alto mar", António Bernardo destacou os transbordos e comercialização ilegal de combustíveis, os possíveis tráficos de seres humanos e de órgãos humanos, a imigração ilegal, o expatriamento de capital ilegal, em moeda nacional ou estrangeira, pesca ilegal, legalização, circulação e licenciamento de embarcações que trafegam no mar, a fuga ao fisco e outros crimes de natureza diversa e distendida.
"Vamos combater crimes económicos, contra as pessoas e ambientais. É nesta base que estamos a reorientar as nossas forças e meios para lhes pôr fim. Além disso, há os crimes na nossa zona fronteiriça, pois também violam em permanência as nossas fronteiras, navegam de forma ilegal nos nossos mares. Os crimes marítimos têm a ver com o comércio que se desenvolve na nossa área de jurisdição marítima", acrescentou.
Ações com duração de 180 dias
Numa primeira fase, iniciada esta segunda-feira, as ações decorrerão durante 180 dias, até 25 de setembro, altura em que a "Operação Transparência", começada em terra, completará um ano. "Nessa altura, faremos uma avaliação do que estamos a fazer em terra e do que iremos fazer no mar", sublinhou.
Além das forças de segurança navais, terrestres e aéreas, a operação contará com ainda com o apoio das embarcações oriundas dos serviços nacionais de fiscalização das Pescas e da Proteção Ambiental.
A "Operação Transparência" foi inicialmente lançada em terra em sete províncias - Lunda Norte, Lunda Sul, Malanje, Moxico, Bié, Uíge e Zaire -, tendo, progressivamente sido estendida a todo o país.
Kongo Kamako aus Angola abgeschobene illegale Flüchtlinge (Reuters/G. Paravicini)
Muitos estrangeiros ilegais, na sua maioria da RDC, saíram de Angola em direção ao país de origem
A operação, que não tem prazo para terminar, visa combater a imigração irregular e a exploração e tráfico ilícito de diamantes, tendo levado  ao repatriamento, segundo as autoridades angolanas "voluntário", de 455.022 estrangeiros sem documentação adequada, na sua grande maioria oriundos da República Democrática do Congo e que se encontravam nas Lundas.
Balanço de cinco meses
Entre setembro de 2018 e o fim da primeira quinzena de fevereiro, segundo os dados do Posto de Coordenação Avançado da "Operação Transparência", entidade liderada pelo tenente-general Américo Valente, do total de estrangeiros ilegais que saíram do país, 416.496 fizeram-no de forma "voluntária", 35.784 foram repatriados administrativamente e 842 transferidos para Luanda, para que possam, mais tarde, ser repatriados para os países de origem.
No balanço de pouco mais de cinco meses, lê-se no documento, e além dos repatriamentos e expulsões, as autoridades angolanas encerraram 159 cooperativas e 289 "lojas" que se dedicavam a compra ilícita de diamantes, tendo sido apreendidas elevadas somas monetárias, não especificadas.
Foram também apreendidos 34.480 quilates em diamantes e 121.783 pedras preciosas, bem como 178 retroescavadoras, 30 máquinas de pás carregadoras, 40 buldózeres, 18 máquinas niveladoras, 11 tratores agrícolas, 346 viaturas ligeiras e pesadas, 481 motorizadas e 31 bicicletas.
Na lista estão ainda 123 dragas, 87 lavarias, 511 motobombas, 16 jangadas, 98 botes pneumáticos, 15 detetores de diamantes, 128 compressores de ar, 248 balanças, 155 geradores, 214 cofres, 160 contentores e 114 armas de fogo.
 
Assistir ao vídeo01:25

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Samuel

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