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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Guine-Bissau: Candidatos tentam atrair eleitores ainda indecisos

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 A campanha para as eleições presidenciais previstas para domingo, 24 de Novembro, na Guiné-Bissau, encerram hoje, com a realização, pelos candidatos, de uma série de actividades políticas e culturais, num momento derradeiro para conquista dos votos.


Os candidatos Domingos Simões Pereira, pelo PAIGC, Carlos Gomes Júnior, independente, Umaro Sissoco, pelo Madem, todos antigos primeiros ministros, e o Presidente cessante, José Mário Vaz, vão estar hoje em Bissau, principal praça de votos, para tentarem conquistar o maior número de votos possíveis, que lhes possibilite a vitória na primeira volta.
O dia de ontem
Domingos Simões, esteve nas ilhas de Bubaqui, Caravela, Unu, Bolama, no Sul do país, e regressou no mesmo dia a Bissau. Umaro Sossico visitou Bafata, no Norte. Um e outro estiveram envolvidos numa incansável caça aos votos.
Carlos Gomes, antigo Primeiro Ministro, que aparece nestas eleições como candidato independente, ficou em Bissau, onde realizou um encontro com empresários guineenses a quem apresentou o seu manifesto. A seguir, deslocou-se ao Bairro de Alto Bandin, na capital, num encontro que mobilizou algumas dezenas de apoiantes.
O Presidente cessante, José Mário Vaz, esteve no Norte, devendo regressar hoje a Bissau, onde vai orientar alguns actos políticos.
Apesar das críticas à campanha de ostentação que se assiste e acusações de que as presidenciais estariam a ser utilizadas para fazer o branqueamento ou lavagem de dinheiro proveniente das drogas, observadores internacionais e sociedade civil confirma estarem criadas as condições para a realização, de forma ordeira e pacífica, das eleições.
O Chefe da equipa de observadores da CPLP, Oldemiro Baloi, disse, em entrevista ao Jornal de Angola, que, depois dos incidentes registados antes da campanha, estão criadas as condições para os cidadãos deste país exercerem o seu direito cívico.
“A campanha começou de uma forma algo atribulada e excitada, mas as águas tendem a acalmar. Estamos entusiasmados com a organização. Todos actores nacionais e parceiros estrangeiros, como a CEDEAO ou CPLP, que jogam um papel muito importante neste processo, estão devidamente enquadrados, para, mais uma vez, ajudarem o povo guineense a entrar para a normalidade política e concentrarem-se no desenvolvimento do seu país” frisou.
Para o vice Presidente da Sociedade Nacional da Sociedade Civil (MNSCPD), Mamadú Queita, o processo decorre de forma normal e sem incidentes a registar, obedecendo ao acordo do código de conduta e ética eleitoral, assinado por todas as partes envolvidas no processo para a realização de eleições justas livres e transparentes.
Mamadú Queita manifestou alguma preocupação pela linguagem que está a ser utilizada por apoiantes de algumas formações políticas e mesmo candidatos, mas desdramatizou a situação por, em sua opinião, não concorrer para o incitamento de actos de violência ou representar um discurso que possa comprometer a paz.
Referindo-se às denúncias de que a campanha estaria a ser utilizada para fazer lavagem e branqueamento de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, Mamadú Queita confirmou serem essas as informações que estão a ser utilizadas por alguns concorrentes. “Todavia, não reúnem elementos probatórios para confirmar se são ou não realidade”.
Militares votaram ontem
Mil e seiscentos eleitores, militares e agentes da ordem pública, exerceram, ontem, o seu direito de voto, em todo espaço nacional da Guiné-Bissau, sendo os primeiros a exercerem esse direito nestas eleições presidenciais.
Por força dos poderes que lhes são conferidos para fazer face às ameaças internas e externas, que podem surgir durante as eleições, e garantir a manutenção da lei e ordem públicas, os militares foram os primeiros a exercer o seu direito de voto.
Em Bissau, 300 militares e agentes da ordem pública depositaram os seus cartões nas assembleias de votos colocadas para este efeito na sede da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

fonte: jornaldeangola

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Samuel

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