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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Cuba denuncia grave agressão terrorista perpetrada contra sua embaixada nos Estados Unidos.

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O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez Parrilla, denunciou na quinta-feira, 30 de abril, que a embaixada de Cuba nos Estados Unidos foi alvo de um ato terrorista na madrugada do dia 30 de abril de 2020, quando um sujeito desconhecido disparou com um fuzil de assalto contra o edifício da missão diplomática da Ilha maior das Antilhas.

O Governo de Cuba está à espera da investigação correspondente por parte das autoridades estadunidenses acerca da identidade e as motivações do autor desta agressão. Foto: Youtube.

O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez Parrilla, denunciou na quinta-feira, 30 de abril, que a embaixada de Cuba nos Estados Unidos foi alvo de um ato terrorista na madrugada do dia 30 de abril de 2020, quando um sujeito desconhecido disparou com um fuzil de assalto contra o edifício da missão diplomática da Ilha maior das Antilhas.

Em declarações transmitidas pela Televisão Cubana, explicou que não houve feridos no pessoal da Missão cubana, o qual se encontra seguro e protegido, mas sim danos materiais resultantes dos impactos de inúmeros disparos.

«O Governo cubano está à espera da correspondente investigação por parte das autoridades estadunidenses acerca da identidade e as motivações do autor desta agressão e espera que a dita investigação seja exaustiva e rápida e que seus resultados sejam compartilhados com as nossas autoridades», expressou o Chanceler cubano.

Explicou que a missão diplomática de Cuba, situada em Washington D.C., «conta com um sistema de proteção e segurança, para enfrentar qualquer ameaça contra o pessoal diplomático, seus familiares e as instalações».

De acordo com a intervenção de Rodríguez Parrilla, no meio-dia da quinta-feira, 30, foi convocada a encarregada de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Havana, Mara Tekach, para tratar do gravíssimo fato: «Expressei-lhe o nosso protesto mais enérgico pela grave agressão terrorista perpetrada contra a embaixada de Cuba. Perguntei-lhe como reagiria o Governo dos Estados Unidos perante um ataque como este a quaisquer de suas embaixadas. Insisti em que é uma obrigação de todos os Estados adotarem as medidas adequadas para proteger os locais de uma missão diplomática credenciada em seu território contra toda intrusão ou dano, evitar que seja alterada a tranquilidade da missão, ou que se atente contra a sua dignidade ou o funcionamento normal, tal como dispõe a Convenção sobre relações diplomáticas, de 1961».

O chanceler cubano enfatizou na gravidade do fato, que podia ter posto em perigo a vida e a segurança do pessoal da embaixada e dos seus familiares. E reclamou a maior cooperação das autoridades do Governo dos Estados Unidos no esclarecimento urgente dos fatos e nas garantias de que atos como este não sejam repetidos e não fiquem impunes.

«Chamei a atenção respeitosamente à encarregada de negócios, no sentido de que uma agressão como esta à embaixada de Cuba nos Estados Unidos, em qualquer caso, foi alentada pela crescente retórica hostil contra o nosso país, na qual estão envolvidos, de forma pública e sistemática, tanto o secretário de Estado dos Estados Unidos, como altos funcionários desse Departamento, responsáveis pelas relações com o Hemisfério Ocidental, inclusive a própria embaixada dos Estados Unidos em Havana», ressaltou.

Ao mesmo tempo, assinalou que não é possível dissociar um fato como esse do recrudescimento da política de agressão e hostilidade que o governo dos EUA aplica contra a Ilha maior das Antilhas, nem do endurecimento do bloqueio, com medidas não convencionais, inclusive durante a pandemia da Covid-19.

Bruno Rodriguez expressou à diplomata estadunidense que na hora do ataque se encontravam na missão cubana uma dezena de funcionários e diplomatas, que correram grave perigo, e reconheceu a conduta profissional dos oficiais das agências de implementação e cumprimento da lei, que apareceram rapidamente no local dos fatos.

«O sujeito, de cuja identidade o Governo cubano ainda não foi informado, foi preso pelas autoridades locais no local dos fatos e se encontra sob custódia destas», sublinhou.

Além disso, considerou que os atos de instigação à violência contra o pessoal médico cubano em terceiros países, tal como ocorreu recentemente na Bolívia, com o envolvimento de funcionários estadunidenses, as calúnias e a demonização do pessoal da Saúde alentam ações violentas. E lembrou que existem graves antecedentes históricos de atos violentos e hostis, incluídas ações terroristas contra funcionários diplomáticos cubanos sediados nos EUA, tanto na sede de Washington como em sua representação permanente perante as Nações Unidas, em Nova York.

«Também não é possível dissociar este tipo de atos do efeito de políticas e discursos de ódio que promovem a divisão e a violência social», enfatizou.

Relembrou, ainda, que no território dos Estados Unidos operam e operaram com impunidade, durante anos, grupos e sujeitos que durante o passado cometeram atos terroristas contra Cuba, o que é de pleno conhecimento das agências de implementação e cumprimento da lei do Governo dos Estados Unidos.

«Expressei surpresa pelo fato de que tenham decorrido mais de 12 horas do ataque à nossa embaixada e que nem as autoridades oficiais do Governo dos Estados Unidos nem do Departamento de Estado tenham contatado as nossas autoridades, nem tenham proferido declarações oficiais, nem sequer twitts, que são tão frequentes, na hora de se referir a Cuba, por parte de funcionários oficiais dos Estados Unidos e de sua embaixada», acrescentou Rodriguez Parrilla.

Finalmente, exortou o Departamento de Estado a «adotar com a maior urgência as medidas que sejam necessárias para cumprir de forma íntegra as responsabilidades que lhe atribui a Convenção de Viena e garantir a plena segurança da embaixada de Cuba, da Missão Permanente perante as Nações Unidas, em Nova York e do pessoal de ambas as missões e dos familiares acompanhantes. Finalmente, ofereci a cooperação das autoridades cubanas para o andamento da investigação correspondente».

fonte: granma.cu

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Samuel

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