Desde 2018, comanda o Grupo de Forças Especiais do Exército guineense, responsável pelo golpe e pela captura do presidente Alpha Condé no domingo.
Boina vermelha, óculos escuros e embrulhado numa bandeira guineense, denunciou a “má gestão” do país, anunciou a captura do presidente, a dissolução da Constituição e prometeu “iniciar uma consulta nacional para abrir uma transição inclusiva e pacífica " Foi assim que apareceu o tenente-coronel Doumbouya no domingo, em um vídeo ao lado de golpistas de uniforme e de armas.
Essas forças especiais estão por trás do golpe de domingo e da captura do presidente Alpha Condé, amplamente condenado pela comunidade internacional. “Vamos reescrever uma Constituição juntos, desta vez, de toda a Guiné”, assegurou o líder dos golpistas, lamentando que tenham havido “muitas mortes por nada, muitos feridos, muitas lágrimas”. Se aparece como o novo homem forte, este coronel de físico impressionante não é totalmente desconhecido no país.
Ascensão em 2018
O povo guineense descobriu Mamady Doumbouya em 2 de outubro de 2018, durante a celebração dos 60 anos da independência da Guiné. Desfile acontece no estádio 28 de setembro, localizado em Conakry, capital do país. O presidente Alpha Condé participa desta cerimônia onde o Grupo de Forças Especiais aparece.
Esta é a mais nova unidade no país, criada pelo próprio presidente, para combater oficialmente o terrorismo, e cujo comando está a cargo de Mamady Doumbouya, ex-instrutor da legião estrangeira francesa da região de Kankan, no nordeste da Guiné. Essas forças especiais são super treinadas, têm o melhor equipamento e os homens impressionam fortemente no desfile.
fonte: seneweb.com
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Samuel