Djemberém é um blog que aborda temas de carácter social, cultural e educativo; colabore com os seus arquivos, imagens, vídeos, para divulgação. O objectivo principal de sua criação é de divulgar informações privilegiadas sobre a África e o seu povo, assim como outras notícias interessantes. Envie para - vsamuel2003@gmail.com
Postagem em destaque
Congo-Vie des Parties: Homenagem da UPADS ao seu Presidente Fundador, Professor Pascal Lissouba, que completaria 93 anos, neste 15 de novembro de 2024.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A União Pan-Africana para a Social Democracia (U.PA.D.S) celebrou, n...
domingo, 15 de outubro de 2023
MADAGASCAR: A eleição presidencial com todas as reviravoltas.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A poucos dias das eleições presidenciais em Madagáscar, assistimos, a cada dia que passa, a uma verdadeira convulsão sociopolítica num cenário de reviravoltas. Com efeito, no dia 12 de outubro, o Presidente do Senado foi demitido por unanimidade pelos seus pares por motivos de “deficiência mental”. Isto segue-se à mudança de opinião deste último que decidiu renunciar ao cargo de chefe de Estado interino que lhe pertence por direito em tais circunstâncias, como é tradição em Madagáscar, antes de refazer os seus passos, alegando que tinha sofrido pressões e ameaças de morte de membros do governo próximos do presidente cessante Andry Rajoelina. Verdadeiro ou falso ? Difícil de responder. Ainda assim, a demissão de Herimanana Razafimahefa, por se tratar dele, corre o risco de desencadear um debate jurídico em Madagáscar nos dias que se seguem. Com efeito, este último já anunciou a cor ao prometer remeter o assunto ao Supremo Tribunal Constitucional (HCC) para comprovar a sua boa saúde mental com atestados médicos comprovativos. Ele ganhará o caso? Esperamos ver que o presidente cessante, Andry Rajoelina, candidato à sucessão própria, dê a impressão de ter capturado todo o aparelho de Estado.
A situação é suficientemente explosiva
Tanto é verdade que o próprio HCC parece visivelmente sob pressão. A prova é que, para surpresa de todos, ela acaba de anunciar o adiamento das eleições presidenciais por uma semana, citando um "caso de força maior" ligado ao ferimento no olho do Presidente Rajoelina, na sequência da explosão de uma granada de gás lacrimogéneo disparada por a polícia durante uma manifestação. A partir de agora, a primeira volta das eleições presidenciais terá lugar no dia 16 de novembro e não no dia 9 de novembro de 2023 como estava previsto. Poderia outro candidato concorrer, nas mesmas circunstâncias, ter beneficiado da mesma consideração do HCC em nome da igualdade de oportunidades? Podemos duvidar disso. Porque, em Gondwana, sabemos como funcionam as instituições da República, que não são nem mais nem menos que câmaras de registo onde não é autorizada a menor contradição ao príncipe reinante. Sendo os homens mais fortes do que as instituições, a Ilha Grande, entendemos, não pode, portanto, ser protegida das crises políticas. Além disso, todos os ingredientes parecem estar presentes, se nada for feito para corrigir a situação, para o país pegar fogo; já que a situação é suficientemente explosiva.
B.O.
fonte: lepays.bf
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel