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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... As cortinas caíram sobre o diálogo nacional que deveria reconstruir ...

quinta-feira, 21 de março de 2024

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Como convidado especial da 37ª. Cimeira da Uniao Africana, realizada em Adis Abeba, Etiópia, em 17-18 de fevereiro, o presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, reafirmou a importância estratégica da África para a construção de uma ordem global mais justa e pacífica. Na semana seguinte, sob a presidência do Brasil, reuniram-se no Rio de Janeiro os ministros das Relações Exteriores do G20, grupo que integra as 20 maiores economias do mundo e a União Africana. A proposta de governança mundial apresentada pelo Brasil ao G20 tem focos no combate à fome e à pobreza, na transição energética sustentável e no novo papel dos organismos econômicos e financeiros internacionais. A conversão da dívida externa de países africanos em investimentos produtivos sustentáveis é um dos principais pontos dessa agenda. Além de um FMI e um Banco Mundial renovados, o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICs, ora presidido pelo Brasil, pode ser instrumento para o financiamento de projetos de infraestrutura necessários à transição energética e ao combate à mudança do clima. Diante da paralisia do Conselho de Segurança das Nações Unidas, por falta de representatividade e de eficácia, tornam-se necessárias mudanças institucionais que reflitam a ascensão de novos atores globais. A partir do BRICS, países da África, da Ásia e da América Latina de notável desempenho econômico transformam o G20 no principal fórum para interação entre o mundo desenvolvido e o Sul Global. O objetivo maior é prevenir impasses comerciais, econômicos e políticos que possam vir a constituir ameaças à paz e segurança internacional. Em tempos de escassez de lideranças democráticas, a legitimidade de um governante emana da capacidade de promover avanços sociais em âmbito interno e do compromisso com a defesa da paz no plano internacional. Por sua tradição pacífica e por seu engajamento presente, o Brasil se qualifica como interlocutor legítimo da África na articulação da novíssima ordem global em mutação. Por: Claudia de Borba Maciel Embaixadora do Brasil na Guiné Bissau

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Samuel

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