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domingo, 11 de agosto de 2024

França: Turquia cumpre a sua ameaça, risco de tensão.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
As relações franco-turcas atravessam uma nova zona de turbulência. No centro deste desacordo está uma questão de educação que cristalizou as tensões entre Paris e Ancara durante vários anos. A Turquia exige insistentemente a abertura de estabelecimentos de ensino turcos em França, beneficiando do reconhecimento oficial do Estado francês. Este pedido, que até agora permaneceu letra morta, levou as autoridades turcas a adoptarem uma posição firme em relação às escolas francesas no seu território. Este impasse diplomático, que vem fermentando há muito tempo, acaba de sofrer uma nova reviravolta com o anúncio de uma medida radical por parte do governo turco. Uma decisão com graves consequências Em 10 de Agosto, o Ministério da Educação turco desferiu um grande golpe ao proibir qualquer nova matrícula de estudantes turcos em escolas francesas em Ancara e Istambul. Esta medida, com efeitos imediatos, diz respeito às turmas do ensino pré-primário e do ensino básico. As autoridades turcas justificam esta decisão pela ausência de um acordo internacional que defina o estatuto jurídico destes estabelecimentos. O alcance desta proibição é considerável. Aplica-se retroativamente a 1 de janeiro de 2024, abrangendo assim o ano letivo 2024-2025 e anos subsequentes. Este anúncio, feito poucas semanas antes do início do ano letivo previsto para 3 de setembro, mergulha na incerteza muitas famílias turcas, que constituem a maior parte das matrículas nestas escolas. Maior controle sobre o ensino Para além desta restrição de acesso, o Ministério da Educação turco impõe novas restrições aos estabelecimentos franceses. A partir de agora, o ensino da língua, cultura, literatura, história e geografia turcas deverá ser ministrado exclusivamente por professores de nacionalidade turca, nomeados pelo ministério. Esta medida visa reforçar o controlo de Ancara sobre o conteúdo educativo destas escolas. Além disso, as autoridades turcas anunciaram uma maior vigilância dos programas e conteúdos ministrados nestes estabelecimentos. Esta decisão reflecte o desejo de controlar a educação ministrada aos jovens turcos, mesmo em escolas estrangeiras. Uma disputa que aumenta A tensão entre a França e a Turquia sobre esta questão não é nova. Apesar de meses de negociações, relatados pela embaixada francesa em Ancara, não foi possível chegar a um acordo. Em meados de Julho, o tom aumentou subitamente quando o Ministro da Educação turco, Yusuf Tekin, acusou a França de arrogância. As suas palavras, marcadas pela firmeza, recordaram a soberania da Turquia e a sua recusa em ser tratada como um antigo país colonizado. Esta escalada verbal atesta a profundidade do desacordo entre os dois países. A Turquia, com o seu estatuto de potência regional, pretende negociar em pé de igualdade com a França. Ela rejeita qualquer abordagem que possa ser considerada condescendente ou neocolonial. A questão vai muito além do âmbito educacional. Aborda questões de poder brando, influência cultural e projeção de valores. Para a Turquia, a abertura de escolas em França representaria uma forma de manter laços fortes com a sua diáspora e promover a sua cultura. Para a França, manter as suas escolas na Turquia faz parte da sua estratégia de influência global através da educação. fonte: https://lanouvelletribune.info/2024/08

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Samuel

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