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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Voltando à resposta do IB a Júpiter! Um lembrete da dialética entre mestre e escravo!

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
“É um insulto a todos os africanos”, respondeu Ouagadougou pela boca do capitão Ibrahim Traoré, respondendo a Emmanuel Macron que tinha deplorado, a 6 de janeiro de 2025, a ingratidão dos africanos, em particular os do Sahel, em relação à aos benefícios militares da França. O capitão-presidente burquinense, por ocasião do hasteamento das cores no palácio presidencial, vestiu então as vestes de arauto do destruidor da síndrome de Dakar! Já não se trata de não reagir imediatamente, como aconteceu no dia 26 de Julho de 2007 na Universidade Cheick Anta Diop, onde Nicolas Sarkozy veio dar a sua aula magna aos estudantes e não apenas martelando esta frase: "A tragédia de África é que O homem africano não entrou na história o suficiente." E o ex-presidente havia retomado o eterno recomeço nietzschiano que pontuaria a vida do africano! Ou a a-historicidade do continente de Hegel! Com 18 anos de diferença, ignorância, condescendência e desprezo pelos africanos permeiam tanto os discursos de Sarkozy quanto os de Júpiter! Daí a mostarda que subiu ao nariz do IB, que respondeu secamente a Macron. O IB não esperou como em 2007, quando foi do Mali que a historiadora e esposa do presidente Konaré, Adam, reagiu. Não! Aquele que, há 2 anos, tenta traçar outro caminho para o Burkina Faso, em parceria com o Mali e o Níger, 2 países movidos pela mesma dinâmica e também liderados pelos militares, o IB reagiu imediatamente a esta afirmação literal do presidente francês. Explicações para apoiar! A França deve sua existência aos seus ancestrais africanos. Abaixo também os conselheiros militares escondidos em enclaves diplomáticos e mais perigosos que os soldados nos campos e abaixo esses fechamentos de bases militares, sem denúncia dos Acordos de Defesa. Fé do IB! E ele pede um despertar significativo do povo africano. Se isso não é Lumumbismo ou Sankarismo, pelo menos parece! Todo mundo conhece a dialética de Mestre e escravo! Quando o relacionamento entre os dois atinge massa crítica, os papéis se invertem. E, estranhamente, ainda é Georg Hegel quem evoca essa inversão de dominador para dominado! Enquanto o exército prussiano invadia seu país! E até Eric Zemmour, do Reconquête, que ninguém desconfiaria de ser um amante da África, confessa: é o tempo da África, porque se há 100 anos tínhamos 1 africano para 4 europeus, hoje em dia tendemos ao oposto. E se há 100 anos a colonização seguia nessa direção, agora será o oposto. IB não diz mais nada quando responde palavra por palavra a Júpiter que é hora de as coisas mudarem. Que Júpiter definitivamente multiplicou a falta de jeito linguística desde o cume de Pau. E, obviamente, a cada uma dessas saídas, ele encontrará uma resposta que virá de Ouaga, N’Djamena, Niamey, Bamako, Dakar… Uma descolonização de mentalidades que aparentemente está fazendo ondas no lado do Sena! fonte: https://www.aujourd8.net/ A EQUIPE EDITORIAL

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Samuel

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