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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Angola: Discrepâncias nos pagamentos de bolsas.

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Contrariamente aos que ainda não receberam qualquer pagamento, por ausência das listas dos aprovados como bolseiros no presente ano lectivo, muitos estudantes também têm sido confrontados com valores diferentes daqueles a que têm direito.
De acordo com informações apuradas por este jornal, a direcção do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo estabeleceu diversos tipos de bolsas, que estão discriminadas em séries identificadas com letras do alfabeto.
Segundo apuramos, por exemplo, quem está com bolsa do tipo A a nível interno recebe aproximadamente 100 mil kwanzas, o mesmo que um bolseiro no exterior do país.
Trata-se de um montante que pode ser repartido por quatro ou três indivíduos das séries que receberem quantidades mais exíguas, como aqueles que auferem apenas 25 mil Kwanzas mensalmente.
Ainda assim, de acordo com relatos a que tivemos acesso, muito estudantes não têm recebido na totalidade os montantes a que têm direito.
“Antes de mais nada recebam os meus calorosos cumprimentos. Sou bolseiro interno e estudante do Instituto Superior Politécnico Jean-Piaget-Benguela e a minha preocupação é a seguinte: sabendo que o INABE começou a fazer os respectivos depósitos nas contas dos bolseiros, encontrei (isto em minha conta) um valor que não coincide com a minha série”, explicou VF. 
BOLSEIROS NO BRASIL DESEJAM AUMENTO DO COMPLEMENTO DE BOLSAS
Estudantes enviados pelo Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (IGNABE) ao Brasil esperam que esta instituição aumente o valor do complemento de bolsa que lhes é atribuído.
De acordo com uma nota a que tivemos acesso, cada um dos estudantes enviados para este país sul-americano recebe do governo bimensalmente mil dólares norte-americanos, o equivalente a dois mil reais.
Além dos constantes atrasos que têm existido para receberem o montante, os bolseiros dizem mesmo que o valor em causa é insuficiente devido ao custo de vida no Brasil, que é muito elevado.
“Com isso, os estudantes têm passado por várias dificuldades e até mesmo por situações humilhantes, por falta de recursos financeiros suficientes e em altura de cobrir até mesmo as nossas primordiais necessidades, como alimentação condigna, saúde, vestuário, material escolar, aluguel de moradias, água, energia eléctrica e outras despesas inerentes a nossa vivência aqui”, explicaram os estudantes.
Dirigindo-se ao director do IGNABE, Miranda Lopes Miguel, os jovens esperam que se regularize o prazo de pagamento do complemento da bolsa, tendo em conta que os atrasos têm sido um dos motivos do descalabro de alguns deles, porque acabam endividados com os bancos, senhorios e fornecedoras de serviços e bens, como condomínio, internet, gás, água e luz.
Os estudantes que se encontram nas universidades situadas em Brasília revelaram que os dois mil reais auferidos bimensalmente é gasto em aluguel (700 reais), IPTU (46 reais), condomínio (46), água (65), energia (45), internet (74) e gás (50).
Despendem ainda para a alimentação (350 reais), material didáctico (120) e extras-saúde, vestuário (360). No total cada um gasta 1856 reais, restando pouco menos de 100 reais para qualquer situação que venha a ocorrer.
Os queixosos alertam que o custo de vida no país em que se encontram varia tendo em conta o seu extenso território. Há regiões em que a situação é mais difícil para os estudantes angolanos que lá se encontram.
“Sabemos também que os estudantes bolseiros do IGNABE em outros países, como por exemplo a Rússia e Alemanha já auferem um complemento de bolsa maior em função disso e não só. Nós, os estudantes aqui no Brasil solicitamos igualmente que sejam atendidas as nossas preocupações, principalmente sobre os atrasos que nos têm frustrado muito”, remataram.

fonte: OPAIS

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Samuel

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