Washington.— Uma vigília em frente da Casa Branca foi convocada para o próximo dia 12 de setembro, 15o aniversário da prisão nos EUA de cinco lutadores cubanos contra o terrorismo, condenados num julgamento irregular realizado em Miami.
Durante a jornada pacífica se pedirá ao presidente Barack Obama que devolva a sua Pátria a Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando González, ainda confinados em cárceres federais, destaca um comunicado do Comitê Internacional pela Libertação dos Cinco, promotor da iniciativa.
Os participantes se apostarão nas proximidades da mansão executiva com consignas como “Já é suficiente”, “Fim à Injustiça”, “Não mais impunidade” e “Liberdade dos Cinco Cubanos Agora”, para chamar a atenção sobre o caso.
Também, integrantes do Comitê Internacional e outros amigos solidários visitarão a sede do Congresso para acompanhar as visitas realizadas a vários legisladores em junho, durante o programa de atividades da segunda jornada ‘Cinco Dias pelos Cinco Cubanos’, em Washington DC.
De igual forma se prevê que de 11 a 17 de setembro o autor canadense Stephen Kimber fale em sete eventos públicos na costa leste do país acerca de seu mais recente livro “O que há do outro lado do mar: A verdadeira história dos Cinco Cubanos”, precisa o comunicado.
Kimber estará junto ao prestigioso estadunidense, filósofo e politicólogo Noam Chomsky em Boston, capital de Massachusetts, e com o integrante da equipe legal dos Cinco, Martin Garbus, na cidade de Nova York.
O livro é resultado dum extenso trabalho de pesquisa que incluiu a revisão, por parte do autor, de mais de 20 mil páginas de registros judiciais do caso.
Especialistas indicaram a irracionalidade das condenações que cumprem Hernández (dupla prisão perpétua mais 15 anos), Labañino (30 anos), Guerrero (21 anos mais 10 meses e cinco anos de liberdade supervisionada) e González (17 anos e nove meses).
Entretanto, René González cumpriu sua sentença em 2011, passou a regime de liberdade supervisionada e está em Cuba após uma sessão judicial que levou como condição a perda de sua cidadania estadunidense.
O Comitê Internacional advertiu, de forma reiterada, que as ações a favor da libertação destes homens devem aumentar.
Um painel da Organização das Nações Unidas questionou, em maio de 2005, a detenção ilegal e arbitrária dos lutadores antiterroristas cubanos, segundo concluiu então num histórico veredicto que sugeriu remediar de imediato essa situação, embora até hoje o governo estadunidense não tenha feito nada para solucioná-lo. (PL)
fonte: granma.cu
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Samuel