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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Mortes na Serra Leoa ascendem a 400 e há centenas de desaparecidos.

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Equipas de resgate sem mãos a medir

Equipas de resgate sem mãos a medir

Presidente pede ajuda internacional para enfrentar consequências do deslizamento de terra
O Presidente da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, pediu nesta terça-feira, 15, ajuda urgente à comunidade internacional, após os deslizamentos de terra e inundações que provocaram, por agora, mais de 400 mortos em Freetown na segunda-feira, 14.
“Estamos devastados" pelo desastre, revelou Koroma emocionado quando se dirigia aos jornalistas em Freetown.
Equipas de resgate recuperaram quase 400 corpos após um deslizamento de lama nas redondezas da capital de Serra Leoa, Freetown, disse o chefe legista nesta terça-feira, quando as buscas continuavam por mais vítimas.
Agência de notícias avançam que admite-se que entre 500 e 1.500 pessoas encontram-se desaparecidas.
“Nunca vi nada como isto", disse à AP Abdul Nasir, coordenador da Cruz Vermelha Internacional.
"Um rio de lama surgiu vindo do nada e engoliu comunidades inteiras, simplesmente varreu-as. Estamos numa corrida contra o tempo, contra mais inundações e contra o risco de doenças, para tentar ajudar as comunidades afetadas a sobreviver e a lidar com a sua perda", disse o responsável da Cruz Vermelha, para quem cerca de nove mil pessoas terão sido afetadas pelos deslizamentos de terra e inundações.
OIM ajuda
O director geral da Organização Internacional ds Migrações (OIM), William Lacy Swing, revelou em comunicado que a organização fez uma doação de 150 mil dólares como contribuição inicial para apoiar o Governo de Serra Leoa a fazer frente a "este terrível acontecimento".
As linhas de comunicação e a electricidade foram interrompidas, estando por apurar a extensão total dos prejuízos.
A OIM assinalou que o acesso a água potável e o elevado número de pessoas que ficaram sem casa são a preocupação imediata para milhares de cidadãos na capital, cuja população supera um milhão de habitantes.
Na Serra Leoa, com mais de sete milhões de habitantes, são frequentes nesta época do ano as fortes chuvas.
As autoridades temem a explosão de uma nova epidemia de cólera.

fonte: VOA

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