O olho do furacão Irma desceu da categoria 5 para 2 neste domingo, 10, depois de tocar o sul da Flórida duas vezes.
O Presidente americano, Donald Trump, anunciou que irá visitar a Flórida "muito em breve", sem especificar uma data, e assinou um decreto que declara “situação de catástrofe”
O chamado “olho do furacão”, a parte mais violenta do fenmeno, tem cerca de 40 quilómetros de diâmetro e gera fortes ventos e chuvas num raio de 600 quilómetros.
Até o início da noite, 2,5 milhões de pessoas estavam sem energia eléctrica, depois de a própria empresa de produção, a FPL, ter decido cortar o fornecimento para evitar danos.
Mortos
Três pessoas morreram, sendo duas num acidente de carro frontal na cidade de Tampa e outra no condado de Monroe, quando o condutor de um camião, que transportava um gerador, perdeu o controlo do veículo.
Apesar de Miami não estar na rota directa do furacão, a cidade enfrenta fortes ventos e chuva.
As ruas estão totalmente vazias, há muita inundação e árvores caídas.
Na costa oeste, as cidades de Naples, Fort Myers e a baía de Tampa, densamente povoadas, podem ser atingidas por ondas de até 4,5 metros, capazes de cobrir uma casa.
Pelo menos 6,3 milhões de moradores no Estado receberam ordem para deixar suas casas.
O sul da Flórida foi atingido por mais de uma dezena de tornados e aguardam-se mais enquanto o furacão se aproxima de zonas menos provoadas que Miami e Broward.
Prejuízos
A expectativa é que Irma passe pela Flórida até seguda-feira, entrando na terça-feira no Estado da Geórgia apenas como tempestade tropical.
Os aeroportos de Miami, Fort Lauderdale, Tampa e Orlando estão fechados, e, na área de Orlando, os parques Walt Disney World, Universal Studios e Sea World também fecharam as portas.
As autoridades lembram que o maior risco para os moradores locais não é o vento, mas as fortes chuvas provocadas pelo Irma.
"A tempestade tem maior potencial de matar mais pessoas e causar o maior volume de danos", disse Brock Long, chefe da Agência Federal de Gertão de Emergências (FEMA).
O Irma, que motivou uma das maiores evacuações de moradores da história dos EUA, deve causar prejuízos de bilhões de dólares na Flórida, o terceiro Estado mais populoso do país.
fonte: VOA
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Samuel