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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A União Pan-Africana para a Social Democracia (U.PA.D.S) celebrou, n...

sexta-feira, 27 de abril de 2018

AINDA HÁ QUEM TENHA SAUDADES DE YAHYA JAMMEH NA GÂMBIA .

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O atual Presidente Adama Barrow conseguiu afastar do poder o seu antecessor, mas a Gâmbia ainda está dividida. Como condição para a reconciliação, apoiantes de Jammeh pedem um regresso digno para o ex-chefe de Estado.

O antigo Presidente Yahya Jammeh nasceu na aldeia de Kanilai, no distrito de Foni Kansala. Musa Amul Nyassi, membro do Parlamento, está em frente à sua casa em Bwiam, uma aldeia vizinha, onde Jammeh foi à escola. A população conhece-o bem e cumprimenta-o com um sorriso. Nyassi era ministro do Território no Governo de Jammeh.

Numa demonstração de apoio ao antigo Presidente, os habitantes de Bwiam trazem t-shirts com a imagem de Jammeh e bandeiras do APRC, o partido político do ex-chefe de Estado, agora na oposição. Para muitos gambianos da região de Foni, incluindo o deputado Nyassi, Yahya Jammeh é o pai da nação e deve poder regressar de forma digna do exílio na Guiné Equatorial, para onde partiu em janeiro de 2017.
Como condição para a reconciliação, apoiantes de Jammeh, na região da Costa Ocidental, pedem ao Governo um regresso digno para o ex-chefe de Estado. "Ele trouxe ao país um desenvolvimento sem precedentes, que nenhum gambiano poderia imaginar. Depois de tudo o que ele fez pelo país, deveria ter o direito de voltar e ficar na Gâmbia como qualquer outro cidadão", diz Musa Amul Nyassi.

No distrito de Foni, Jammeh construiu um mercado moderno e deu a todas as famílias o acesso a água e eletricidade gratuitas. Hoje, a vida é diferente. Especialmente para as vendedoras. "Desde que o nosso Presidente partiu, não estamos felizes. Já não temos electricidade. Vendemos peixe aqui. Não há água", lamenta Oumie Ceesay.

Segundo o ministro da Informação e Infraestruturas, Demba Ali Jawo, há acesso a água e electricidade. Mas é preciso pagar e é por isso que as vendedoras protestam. "Quando Jammeh estava no poder deu algumas vantagens a algumas zonas. Isso não era justo para o resto do país. Uma localidade com acesso gratuito a água e electricidade, às custas do Estado, enquanto outras nem electricidade tinham. O Governo está a tentar redistribuir os recursos de uma forma mais equilibrada", justifica o ministro.

No banco dos réus?


Na costa ocidental, há quem peça que Jammeh regresse de forma digna, mas a maioria da população quer que o ex-Presidente seja julgado pelos alegados crimes que cometeu enquanto esteve no poder.

Os seus apoiantes, como o deputado Amul Nyassi, acusam o atual Governo de perseguição: "Não podem estar sempre a atacar um partido, a deter as pessoas, a levá-las a tribunal e intimidá-las. É aqui que divergimos sempre com o actual Governo".

Depois de a CEDEAO ter ameaçado removê-lo à força, Yahya Jammeh aceitou sair do poder, levando consigo vários carros de luxo e dinheiro. O Presidente da Guiné-Equatorial, Teodoro Obiang, recebeu-o de braços abertos.

À distância, Jammeh continua a reinar nos corações de muitos gambianos na região de Foni, um obstáculo no processo de reconciliação. O Governo está a adoptar algumas medidas estratégicas para lidar com os apoiantes do ex-Presidente e o seu legado problemático, explica Ali Jawo. "Estamos muito otimistas. Com o tempo, as pessoas vão perceber que o Presidente Jammeh foi embora e nunca deverá voltar ao país como líder", afirma o ministro.

Com uma nova liderança, a maioria dos cidadãos da Gâmbia pode expressar as suas opiniões sem temer pela vida. Mas mais de um terço da população ainda vive abaixo do limiar de pobreza, com menos de um dólar por dia.

Fonte: DW África

Guiné-Bissau: **IMBRÓGLIO **

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Por: Saliatu da Costa, via facebook 

Impávidos assistimos a uma luta ferrenha durante três anos. Acordos assinados que sobrepõem a soberania de um país, pactos rasgados , homens incautos, guerrinhas a ferro e fogo que alguns proclamam efusivamente ser pela democracia e justiça social. Felizmente, chega uma altura na estória em que a máscara cai e é o caso, a máscara caiu!

A inutilidade desgasta e o desgaste é o inimigo do mérito e do bom senso. 

Começar por uma retrospectiva do que foi esta legislatura é um imperativo, quem sabe desperta a atenção do guineense para os interesses ocultos e desmedidos dos políticos que aplaudimos.

Esta legislatura, de início ao fim, foi um fracasso, sempre disse e continuo a não reconhecer razão aos coniventes e às partes neste processo. Os factos porém retratam quem ainda dentro do mal instalado tenta salvar um país do escombro e quem do mal se apoderou para que o país se apodreça no fedorio até ser ele o messías, o único salvador do povo. E assim conhecemos homens que em nada honraram os seus compromissos com a nação, egocêntricos e manipuladores. Infelizmente, chega sempre o dia em que os oportunistas acertam na mosca e proclamam vitória; quando é o único ideal que a limitada consciência consegue captar.

Há 43 anos que a cultura da mediocridade tem ganhado sobre nós, enquanto uns brincam de democratas e justos representantes do povo... 

Cantadas vitórias, tenhamos a decência de apontar os fracassos para que conste nas opções futuras.

O mal maior da nação guineense é o PAIGC. As suas concepções, leis, os homens, a estrutura, os pactos, as convenções, as opções, tudo que envolve o partido dos libertadores acaba envolto no mal e na mediocridade, reconheçamos e vamos por pontos.

Ponto 1.
José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira foram os eleitos dentro do partido e assim ganhou-se as eleições para uma legislatura que se pretendia imaculada. comemorou-se, mesmo sabendo os mais velhos das sequelas e traumas de um passado de resignação e atritos entre os escolhidos. Ignorou-se os sinais históricos dos repetitivos embates entre as principais figuras do estado.

Ponto 2.
Do congresso também nasceu a congregação da consciência e da razão. Todos apoiaram o partido e nem todos apoiaram o Jomav, guerra kumsa.

Conquistado o poder, os factos se consumaram. Domingos Simões Pereira enquanto Primeiro Ministro deixou muito a desejar com o seu primeiro governo e o José Mário Vaz deixou perder uma oportunidade de ser um estadista à conta de um governo de cadastros, com apoio de um Presidente de Assembléia incendiário e as vozes imponentes do partido sem reação necessária...

Ponto 3. 
Na política os actos inconsequentes costumam sair caro e saíram. Ao não submeter o programa do governo a uma reavaliação, houve um grupo de descontentes que não o aprovou, os (15), e lógico, o partido teve que reagir racionalmente ou não. Alguém esperava que de ânimo leve os 15 acatariam tal expulsão? Enganou-se! Os 15 debateram, o partido concentrou autoritariamente a sua energia na guerra e o Presidente foi quem não soube jogar o papel que lhe cabia, ninguém pensou o país.

Ponto 4. 
A lei assiste ao Presidente da República o poder da destituição de um governo, que quando praticada dentro do poder constitucional é legalmente possível; pese embora moralmente ter um peso nacional e internacionalmente que não se ponderou.

Quando se destitui um governo é preciso que se tenha soluções credíveis e certeza nas decisões futuras, consubstanciadas na lei, trata-se de um país, um povo, gente com fome e necessidades. É inadmissível que não se tenha soluções em determinadas situações.

Ponto 5.
E no rinca-finca do Jomav e Domingos(pui, nka misti, tira), seguiram-se os Baciro Dja, Carlos Correia, Umaro Embaló, Artur Silva e agora, Aristides Gomes. 

Faltou muita coragem, faltou decisão e faltou sentido da soberania que custou fincar ao Presidente da República, porém que ninguém diga que não se submeteu a todos os caprichos do PAIGC e não se lhe fez a mesa; ou seja, deixou-se arrastar e permitiu-se ficar numa situação de fragilidade incrível perante aqueles que nem têm moral, tão pouco razão para o manterem naquela posição. A um Presidente não é permitido ficar numa tão delicada posição, sobretudo por sua inconsequência ao reboque da ação de um partido inconsequente.

E aqui se sentiu a ausência de estratégias políticas empossadas de carácter e sentido do estado daquele que é o segundo partido mais votado, PRS.
Ponto 6.
Insustentável se tornou a situação, que à boa encomenda a CEDEAO se posicionou parcial e tendenciosamente sobre a justiça e a soberania de um país, o Presidente ainda assim deixou-se manter sob rédeas e uma cautela que peca pelo atraso. Em tempo nenhum o Presidente ergueu-se para enfrentar a CEDEAO, mesmo podendo e devendo fazê-lo; relembro que a CEDEAO é uma instituição nula e frágil em se tratar de princípios e carácter; tendo como Presidentes dos países

membros, uma maioria corrupta e ditatorial, sem que nestes países se ouça falar de nenhuma intervenção da CEDEAO. É na Guiné-Bissau que se começa a fazer a justiça, onde desde início da mediação do conflito até á data presente falharam de todas as maneiras.
Ponto 7.
Tão frágil é a sanção da CEDEAO que se resumiu apenas a nível da sub-região. A Guiné-Bissau é parte constituinte da CPLP e apesar da pressão de Angola(fixado no ranking mundial como um dos países mais corruptos do mundo), a CPLP até aqui conseguiu se distanciar da encomendada sanção, uma grande derrota para a afamada sanção.Ponto 8.
A direção do PAIGC que se deslocou para todos os cantos, até ás Nações Unidas para solicitar sanção ao país em nome duma legislatura que lhe foi "tirada", compactuou vergonhosamente com a prorrogação do mandato dos deputados duma Assembleia inútil e improdutiva que por 3 anos de férias recebeu o balúrdio do salário á custa do povo. E alguém tinha esperança que o PAIGC se demarcasse de mais este ignóbil acto de covardia e extravio do erário público. Ponto 9.
Num embate de todo injustificável temos um Presidente refém da CEDEAO, o PAIGC mergulhado no baril de pólvora que é a ditadura sem precedentes que se implantou no seio do partido; e o presidende do partido, um grande perdedor que acabou por reafirmar que o mais importante é o poder, as pastas e nunca o povo.Ponto 10.
Formou-se então o governo pelo qual o PAIGC bloqueou o país durante três anos, sendo no mínimo caricato a mediocridade dos nossos políticos. Este é o Governo que a CEDEAO nos impôs com os nomes apresentados pelos partidos, cabendo a CEDEAO decidir os que nele não devem constar, muito engraçado. O que sabe a CEDEAO dos recém-nomeados? Que provas nos deram até aqui das suas competências? 

Nisso tudo, aos apoiantes do PAIGC, resta apenas chamar atenção ao seguinte, os governos e os escolhidos do PAIGC serão sempre os mesmos, envoltos entre pactos, incompetências, jogos e interesses ocultos que em nada dignificam a democracia. PAIGC NUNCA FOI OUTRA COISA E NÃO O SERÁ! E nem falo da castração da mulher no dito governo de inclusão, apenas porque entendo que a mulher merece o melhor.
Ponto 11.
Desejos de boa sorte ao PM Aristides Gomes, esperemos que a incompetência de muitos não ofusque a sua administração e que sejam apenas mais 7 meses de incoerência que vão dar em mais uma eleição para um povo que sempre escolheu errado, por falta de opções, se calhar.

Bravooo, o PAIGC é parte maioritariamente constituinte do governo, à sua moda, sem honra nem glória. Ficou claro afinal o que se pretendia!

Os 15 sim, continuaram a ser para mim, os únicos defensores de uma causa justa neste processo, faltando-lhes porém o rigor, foco e determinação que lhes são exigidos.

BÔ DECIDI GUERIA KU GUINÉ MA GUINÉ NA BIM GUERIA KU BÔS UM DIA. BÔ PUDI NGANA MANGA DI GUINTIS, MA BÔ AMBIÇÃO TA KABA PA TRAÍ BÔS...

Saliatu da Costa
 
fonte: bambaramdipadida.blogspot.com

NAMORADA GRÁVIDA DO EX-PRESIDENTE JACOB ZUMA DEMITIDA NA ÁFRICA DO SUL

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Cidade do Cabo, África do Sul (PANA)Uma jovem mulher grávida por obra do ex-Presidente sul-africano, Jacob Zuma, foi obrigada a demitir-se duma organização humanitária para a qual ela trabalhava há vários anos.

Zuma, de 76 anos de idade, teria pedido à jovem Nonkanyiso Cono, de 24 anos, para se casar com ele, quando o ex-chefe de Estado tem atualmente quatro esposas, depois de uma outra se ter suicidado.

A jovem trabalhava para a fundação "She Conquers", uma organização de defesa e proteção das adolescentes que indicou que Nonkanyiso Cono "escondeu a sua relação com Zuma" e agiu "contra os princípios da organização".

"Enquanto raparigas, nós somos enganadas e utilizadas pelas pessoas do poder que usam a sua posição para se aproveitar de nós", declarou segunda-feira a organização num comunicado.

Em 2006, Zuma foi absolvido da acusação de violação sexual de Fezekile Kuzwayo, uma seropositiva falecida no passado.

Angola Fala Só - Hebo Imoxi: "Nepotismo é a base de muitos problemas"

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Rapper diz que a música tem uma imagem e um papel na sociedade a preservar.

O músico é um mediador da sociedade, particularmente na angolana, onde impera o “nepotismo, o amiguismo e o compadrio”, disse o rapper Hebo Imoxi durante o programa Angola Fala Só nesta sexta-feira, 20.
Durante a conversa com ouvintes e internautas, aquele músico não deixou de comentar as opiniões e perguntas colocadas sobre a situação no país, em particular na música.
“Nepotismo, amiguismo e compadrio estão na base de muitos dos problemas que enfrentamos”, afirmou Hebo Imoxi quando questionado sobre o caso de “funcionários fantasmas” do Estado e a falta de recursos para hospitais, estradas e escolas.
A situação no município de Viana, onde Hebo reside, esteve no centro da conversa com um ouvinte residente no mesmo local, principalmente devido ao anúncio hoje da exoneração do administrador, Jeremias Dungo, pelo governador de Luanda.
“Ele fez muito pouco, a situação aqui é horrível e não se registaram melhorias”, sublinhou o músico quando endossado por David Isaac, que adiantou haver indicação de que o antigo director da Educação, André Soma, pode vir a ser o próximo administrador do município.
Para Hebo Imoxi, “ele não fez nada na educação”, no que foi corroborado por Issac.

Maquilhagem
Eliseu Chibili, que se apresentou como sendo do MPLA, criticou a “maquilhagem que é feita por subalternos quando governadores e o Presidente da República visitam um determinado lugar, para dar a ideia de que tudo vai bem, quando não é verdade”.
Aquele ouvinte do Huambo criticou ainda o facto de, ao contrário do que prometeu o Presidente João Lourenço, “as crianças de seis e sete anos continuarem a pagar propinas, mesmo não sabendo ler” e denunciou o desvio de três toneladas de medicamentos oferecidos pela cooperação internacional.
“Resumo tudo com o nepotismo”, respondeu Hebo Imoxi, quem, à pergunta de um internauta, criticou a compra de mil carros para o protocolo do Estado.
“É inadmissível, quando temos outras prioridades, como falta de escolas, de hospitais e até de comida, que são bens de primeira necessidade”, sublinhou o rapper que, no entanto, alertou para o facto de que não se poder dizer que tudo está mal.
“A música deve criticar mas também exaltar o que vai bem na sociedade porque o músico é um mediador”, defendeu Hebo, quem diz compor “quando recebe influências do ambiente, dos amigos, do meio social em” que se encontra”.
Questionado sobre o facto de muita gente ter uma “má imagem do rap revolucionário”, o artista respondeu que tal se deve à ideia de que se tem da origem desse género musical, em “que os músicos eram todos bandidos, sem escola, o que não é verdade”.

Papel do músico
Para o rapper, “daí vem essa ideia e uma certa discriminação”, mas reitera que a realidade é outra.
Hebo Imoxi diz haver muita música boa, mas também há outra para consumo imediato e descartável em Angola, e reconhece que o Ministério da Cultura devia “meter o pé” para impedir certas músicas que não ajudam a sociedade.
Ele criticou o abuso excessivo do álcool, aliás para ele “tudo o que é em excesso é mau” e alertou para o facto de o artista ter um importante papel e uma imagem a preservar “porque os seus seguidores vão fazer o que ele mostra em público”.
Acompanhe a conversa em que Hebo Imoxi abordou vários outros temas.

fonte: VOA

Líderes coreanos encontram-se pela primeira vez

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Kim Jong-Un e Moon Jae-in cumprimentam-se

Segurança, desnuclearização e reencontro estão na agenda das conversas
Os presidentes da Coreia do Sul, Moon Jae-in, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un, encontraram-se nesta sexta-feira, 27, no horário local, em Panmunjon, que acolhe o encontro histórico entre os dois líderes da península coreana.
Após se cumprimentarem, Moon aceitou o convite de Kim e pisou brevemente no lado Norte da fronteira, sorrindo, e depois cruzaram para o lado Sul.
“A partir de agora, a nova história será na era da paz, uma nova história começa agora”, escreveu num livro criado para o efeito Kim Jong-un, citado pela agência norte-coreana KCNA.
O líder norte-coreano afirmou pretender "discutir de coração aberto com Moon Jae-in todas as questões com o objectivo de melhorar as relações inter-coreanas e alcançar paz, prosperidade e reunificação da península coreana".
Kim é o primeiro líder norte-coreano a pisar em solo sul-coreano desde o final da Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com um cessar-fogo em vez de um tratado de paz.
O início da conversa entre os dois líderes está marcado para as primeiras horas desta sexta-feira.

fonte: VOA

CERIMÓNIA DE TOMADA DE POSSE DO NOVO GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU LIDERADO PELO DR. ARISTIDES GOMES

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Palavras do Presidente da República...
”Algumas coisas parecem impossíveis até que sejam realizadas.” Nelson Mandela

No passado dia 23 de Abril de 2018 fizemos história, pois celebramos a democracia no seu pleno, com o fim de uma Legislatura completa e sem interrupções.

(...)

As vicissitudes da vida política nacional levaram a tomada de decisões difíceis, mas em Lomé, durante a última Conferência dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, os actores políticos Guineenses deram um sinal claro de que ainda queriam salvar esta legislatura e renovar a confiança e a esperança que os guineenses depositaram em nós, enquanto políticos e dirigentes deste país.



Alias, como tenho dito o Guineense quando quer faz, hoje temos um Primeiro-Ministro de consenso e um Governo de inclusão, renovo a minha esperança nesta nova equipa e peço igualmente aos guineenses que depositem a confiança na figura do atual Chefe do Governo Dr. Aristides Gomes, bem como toda a equipa governamental.
Juntos e unidos seremos mais fortes em prol do bem comum que é o nosso povo e estamos prontos para reconstruir o nosso país e reatar os laços que se quebraram ao longo destes últimos anos.

Temos a consciência de que não foi fácil esta aproximação das partes, talvez tenham havido algumas dificuldades na formação desta equipa governamental. Senhor Primeiro-Ministro esta de parabéns, como o senhor tem dito nas suas declarações, temos hoje uma equipa de futebol e para muitos pode não ser o governo que consideram ideal, mais foi o possível, emanada pelo espírito de irmandade. 


Com o Primeiro-Ministro de consenso e governo de inclusão, demostramos ao mundo que somos capazes de respeitar os esforços de ajuda de vários intervenientes e aconselhamentos de amigos da Guiné-Bissau. Mais uma vez mulheres e homens guineenses demonstraram a sua maturidade colocando o interesse do país acima de qualquer ambição pessoal e honraram os seus compromissos e acordos assumidos. 

(...)

Devo lembrar ao Senhor Primeiro-Ministro e toda a equipa governamental, de que governar é pensar no bem-estar de todos, e este governo terá como principal missão a criação de condições para a realização das eleições legislativas, justas e transparentes que terá lugar à 18 de Novembro do corrente ano. 
(...)
A governação é prestação de serviço público. Ser nomeado membro do Governo deve deixar de ser considerado um privilégio, ou um lugar de conforto e visibilidade, para ser encarrado com uma missão patriótica de servir o nosso povo e dar mais do que receber. 
(...)
Dispõem de apenas 7 meses até a data das próximas eleições legislativas. Mas, apesar do escasso tempo disponível, ainda temos tempo para trabalharmos juntos com a missão e desafios imediatos e um calendário temporal que não para de contar, pois os dias passam rapidamente.
(...)
É importante manter o rigor, a disciplina e o estado saudável da nossa economia, de modo a preservar os ganhos conquistados na gestão das nossas finanças públicas. Enfim, dar continuidade do trabalho efectuado pelo anterior governo.
(...)
Gostaria de agradecer a presença de todos nesta cerimónia de tomada de posse do novo Governo. E desejar ao Senhor Primeiro-Ministro Dr. Aristides Gomes e ao novo elenco governamental, muitos êxitos.

E deixo aqui expressa a minha total disponibilidade em utilizar a minha magistratura para apoiar o bom desempenho deste Executivo, em prol do desenvolvimento nacional e para benefício de todos os guineenses.
Não poderia terminar, sem antes deixar o reconhecimento de gratidão em nome do povo guineense e em meu nome próprio a todos quanto nos apoiaram durante esta crise político-institucional.
O nosso muito obrigado!

Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu povo!
















 
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26 pastas (18 Ministérios e 8 Secretarias de Estado)

Presidência de Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares - Agnelo Regala


Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação e das Comunidades - João Ribeiro Có





Ministério da Economia e Finanças - Aristides Gomes, em acumulação de funções




Ministério do Interior - Mutaro Djaló


Ministério da Defesa Nacional - Eduardo Costa Sanhá


Ministério do Turismo e Artesanato - Vicente Fernandes


Ministério das Obras Públicas, Construção e Urbanismo - António Óscar Barbosa



Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desporto - Camilo Simões Pereira




Ministério da Administração Territorial - Ester Fernandes


Ministério da Energia, Indústria e Recursos Naturais - António Serifo Embaló



Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos - Iaia Djaló


Ministério das Pescas - Adiatu Djaló Nandinga



Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural - Nicolau dos Santos



Ministério dos Combatentes da Liberdade da Pátria - Aristides Ocante da Silva


Ministério dos Transportes e Comunicações - Mamadú Serifo Jaquité



Ministério da Reforma Administrativa, Função Pública e Trabalho - Fernando Gomes



Ministério da Comunicação Social - Victor Gomes Pereira


Secretaria de Estado do Ambiente - Quité Djaló



Ministério da Saúde Pública, Família e Coesão Social - Maria Inácia Có Sanhá


Secretaria de Estado das Comunidades - Queba Banjai





Secretaria de Estado da Energia - João Saad



Secretaria de Estado da Gestão Hospitalar - Pauleta Camará





Secretaria de Estado da Juventude, Cultura e Desporto - Florentino Fernando Dias


Secretaria de Estado do Tesouro - Soleimane Seidi


Secretaria de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais - João Alberto Djatá







Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional - Humiliano Alves Cardoso
 


PR DA GUINÉ-BISSAU DEFENDE PROTEÇÃO DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE IMPRENSA

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O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, defendeu hoje que a liberdade de expressão e de imprensa devem ser preservadas, salientando que todos devem exprimir-se livremente.

"Deveremos realçar que as liberdades, que foram conquistas democráticas pelo nosso povo, designadamente, as liberdades de expressão, de manifestação e de imprensa, devem ser preservadas e protegidas", afirmou José Mário Vaz, num discurso proferido durante a cerimónia de tomada de posse do novo Governo guineense.

Para o chefe de Estado guineense, todos devem "poder exprimir-se livremente, exporem as suas opiniões, sem serem incomodados".

"O contraditório é saudável na justa medida em que discordar não significa insultar e pôr em causa a dignidade da pessoa com quem não concordamos", disse.

Mas, sublinhou, a dignidade das pessoas e das instituições devem ser garantidas e respeitadas.

O chefe de Estado defendeu a liberdade de expressão e de imprensa, depois de recordar que a 23 de abril se completou a nona legislatura, que acabou por ser prolongada até ao anúncio dos resultados das legislativas previstas para 18 de novembro, "sem interrupções, sem mortes, sem violência".

"Sem golpe de Estado, sem lágrimas daqueles que outrora sofreram e viveram sobressaltados, com noites longas e incertezas do dia seguinte", afirmou.

Para José Mário Vaz, durante os últimos quatro anos houve "muitas divergências políticas", mas também um "grande exercício democrático".

"Mas, o importante é que devemos continuar sempre juntos e a trabalhar para a paz e estabilidade do nosso país", sublinhou.

O Presidente guineense nomeou na quarta-feira ao final do dia o novo Governo guineense, que vai ser liderado por Aristides Gomes, que é composto por 18 

Conosaba/Lusa

PM DA GUINÉ-BISSAU CRÍTICA CLIENTELISMO POLÍTICO E PROMETE MAIOR REGULAÇÃO DO ESTADO

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PM DA GUINÉ-BISSAU CRÍTICA CLIENTELISMO POLÍTICO E PROMETE MAIOR REGULAÇÃO DO ESTADO

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, criticou hoje o clientelismo político existente no país e prometeu uma maior regulação do Estado, salientando que a crise política deixou todos mais pobres.

"Apesar de as armas não terem substituído o diálogo entre homens e mulheres, desta vez, por ocasião de mais uma crise política as consequências negativas não deixaram de se fazer sentir. Estamos mais pobres e as formas de estruturação das instituições estatais obedecem, cada vez menos, à racionalidade própria de um Estado", afirmou Aristides Gomes, durante o discurso proferido na cerimónia de tomada de posse do novo Governo.

Para o chefe do executivo guineense, o processo de estruturação das instituições está a adquirir "dimensões sombrias".

"A prática política torna-se cada vez mais uma luta do quotidiano para o acesso de indivíduos a postos que dão acesso imediato a bens materiais para fins de satisfação pessoal ou de grupos", salientou.

O primeiro-ministro garantiu que vai cumprir de forma escrupulosa o Acordo de Conacri e realizar as eleições legislativas a 18 de novembro.

"Vamos elaborar um programa de estabilização e consolidação das conquistas nas diferentes áreas da vida do nosso país, particularmente nos domínios da Educação, Saúde, incitação à economia através da produção e fornecimento de energia e água para que o país possa fazer face ao período eleitoral que se avizinha", disse.

O chefe do executivo quer também reforçar a regulação do Estado, incluindo clarificar os pontos mais polémicos da Constituição, da lei dos partidos políticos e da lei eleitoral e manter uma gestão disciplinada das finanças públicas com o apoio do Fundo Monetário Internacional.

Aristides Gomes garantiu também que vai continuar a colaborar com o Banco Mundial e o Tribunal de Contas no atual processo de auditorias às empresas públicas.

O novo Governo da Guiné-Bissau foi nomeado na quarta-feira ao final do dia depois de intensas negociações com a presença de uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Conosaba/Lusa

quarta-feira, 25 de abril de 2018

ANGOLA: POBRES, SIM. MATUMBOS NÃO!

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O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, defende o alargamento e consolidação do espaço de democracia e de liberdades fundamentais, para garantir a inclusão de todos os sectores da sociedade no esforço de desenvolvimento da África Austral. A teoria é boa. A prática é que é uma chatice. Os angolanos que o digam.


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Presidente de Angola - João Lourenço

“(…)Alargar e consolidar o espaço de democracia e de liberdades fundamentais em que a África Austral se tornou, para garantirmos a inclusão de todos os sectores da sociedade no esforço gigantesco que teremos de empreender continuamente, para que, de uma vez por todas, se desencadeiam dinâmicas de desenvolvimento das nossas sub-regiões, assentes no imenso manancial de recursos de que dispomos”, diz João Lourenço.
Será democracia esta aberrante realidade de termos tido o mesmo Presidente da República durante 38 anos e nunca nominalmente eleito? Ou sermos um país muito rico que não gerou riquezas mas apenas milionários? Ou sermos um país capaz de, com facilidade, ser um enorme celeiro e ter 20 milhões de pobres?
João Lourenço debitou todos estes palpites na qualidade de Presidente do órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança da SADC, na cerimónia de abertura da cimeira extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.
No dia 25 de Março de 2017, João Lourenço lamentou a existência de “pobreza extrema” no país, que relacionou com o conflito armado terminado em 2002, prometendo combater essa realidade. Um ano depois se conclui que, como está no ADN do MPLA, tal como o seu anterior patrono e patrão, também ele gosta de gozar com a nossa chipala.
João Lourenço fez esta afirmação em Viana, arredores de Luanda, perante, segundo a organização, 200.000 apoiantes mobilizados pelo MPLA em toda a província, tendo assumido a “prioridade do combate à pobreza”.
Tratando-se de falar do que não conhece, a pobreza, sendo que Angola tem 20 milhões de pobres, provavelmente a organização enganou-se na soma dos militantes presentes. Na verdade terão sido, no mínimo, 2 milhões. Compreende-se o lapso porque a rapaziada do MPLA encarregada de calcular o número de apoiantes tem de se descalçar quando a soma passa os dez…
“Temos a tarefa de tirar o maior número possível de cidadãos da pobreza”, apontou o general, então ministro da Defesa e vice-presidente do MPLA, João Lourenço, apelando ao envolvimento também das instituições privadas, além das organizações não-governamentais e das igrejas.
João Lourenço, como é hábito no MPLA, também descobriu a pólvora ao dizer que “todos os países têm ricos e pobres” e que “Angola não é uma excepção”.
É verdade. Mas Angola é uma excepção de peso. Em 28 milhões de habitantes ter 20 milhões a viver na pobreza é algo que, para além de reflectir o que é e sempre foi o MPLA, deveria envergonhar João Lourenço. Mas não envergonha. E não envergonha porque ele não sabe o que isso é.
“O ideal nessa divisão da sociedade é haver equilíbrio, e quando me refiro a equilíbrio quero dizer alargar substancialmente o número de cidadãos que saem das condições de extrema pobreza, que saem da condição de pobres, e que passam a integrar uma classe média”, defendeu João Lourenço.
Quem diria, não é senhor general João Lourenço? Como a culpa nunca é do MPLA, que tal citar agora o seu ex-patrono e patrão, José Eduardo dos Santos, e voltar a dizer que, afinal, a culpa foi, é e será sempre dos portugueses?
João Lourenço admitiu o objectivo de elevar a classe média a representar 60% da população angolana, embora sem adiantar propostas concretas nesta intervenção. Continua sem as adiantar.
Ou seja, João Lourenço não se compromete com medidas e com datas. Como qualquer excelso marionetista que puxa os cordelinhos para movimentar os escravos, João Lourenço também adora passar-nos atestados de matumbez. Bem poderia dizer que o MPLA precisa de estar no poder mais cinquenta e tal anos para que 60% dos angolanos possam, no final desse tempo, aspirar a pertencer à classe média.
“Uma das nossas preocupações será precisamente, não digo criar, mas procurar ampliar ao máximo essa classe média angolana, à custa da redução dos pobres (…) Fazer com que a classe média seja superior à soma dos pobres e dos ricos”, acrescentou.
João Lourenço pode continuar (e tem-no feito) a dizer todas estas barbaridades aos escravos do MPLA que são, voluntariamente, obrigados a estar calados e a só pensar com a cabeça do chefe. Eles aplaudem sempre. Se lhes chamar escravos, burros ou camelos eles aplaudem na mesma. Não pode, contudo, é julgar que todos estamos formatados para pensarmos como ele pensa.
Se para esses acólitos o período de guerra civil (apesar de ter terminado em 2002) justifica tudo, para nós não. Dá jeito ao MPLA estar sempre a falar disso, ir ressuscitando Jonas Savimbi, e misturando tudo dizer que ou o MPLA é dono incontestável de Angola ou o fim do mundo chega no dia seguinte. Mas não é assim. Os escravos arregimentados pelo regime pensam com a cabeça que têm mais ao pé, mas há cada vez mais angolanos que – desobedecendo às “ordens superiores” – pensam com a sua própria cabeça. E esses estão fartos.
E esses sabem que Angola é e será um dos países mais corruptos do mundo porque o uso de placebos, embora vendidos em embalagens de antibióticos, não curam. Sabem que é um dos países com piores práticas políticas e de direitos humanos. Sabem que é um país com enormes assimetrias sociais. Sabem que é um país com o maior índice de mortalidade infantil do mundo. Mas também sabem que Angola não é um país eternamente condenado a isso.
É claro que todos os que pensam com a própria cabeça gostam de ouvir João Lourenço, sobretudo porque só agora se descobriu a sua vocação para contar anedotas.
De facto, apesar de uma forte concorrência dentro do MPLA, João Lourenço lidera, infelizmente, as candidaturas ao anedotário mundial. O seu principal contributo foi quando, no dia 28 de Fevereiro de 2017, prometeu um “cerco apertado” à corrupção, que está a “corroer a sociedade”, e o fim da “impunidade” no país.
No Lubango, perante mais de 100.000 (ou um milhão) apoiantes, segundo números da organização, João Lourenço foi fortemente aplaudido ao destacar aquilo que o regime sempre negou ou minimizou: que a corrupção em Angola é um “mal que corrói a sociedade”, prometendo combatê-la. Hoje sabemos que, para além de medidas paliativas e meia dúzia de actos (supostamente) punitivos, será um combate em que só serão usadas balas de pólvora seca.
Embora saiba que Angola é um dos países mais corruptos do mundo, João Lourenço suaviza a questão dizendo que a corrupção é um fenómeno que afecta todos os países. João Lourenço adverte que o problema é a “forma” como Angola encara o problema: “Não podemos é aceitar a impunidade perante a corrupção”. Como anedota passou a ser séria candidata a figurar no top da enciclopédia mundial que reúne as melhores piadas do mundo onde, aliás, figuram muitas outras protagonizadas por excelsos correligionários de João Lourenço, com destaque para sua majestade o rei José Eduardo dos Santos.
João Lourenço recordou, então que os cumpre.
fonte: jornalf8.net

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