NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O Ministério das Relações Exteriores está a preparar uma estratégia para
a inserção de mais quadros angolanos nas estruturas da União Africana
(UA), com sede em Addis-Abeba, Etiópia.
Francisco da Cruz tem feito contactos para a identificação de oportunidades para nacionais
Fotografia: Santos Pedro| Edições Novembro
Para o efeito, a Embaixada de Angola na Etiópia e a Representação
Permanente junto da UA e Comissão Económica das Nações Unidas para
África está a trabalhar junto da Comissão da União Africana para
reverter a situação actual da “incipiente presença” de quadros nacionais
nas estruturas da organização.
O assunto foi analisado, no sábado,
em Addis Abeba, num encontro entre o embaixador de Angola na Etiópia e
representante permanente junto da UA, Francisco da Cruz, e funcionários
angolanos na organização continental.
De acordo com uma nota dos
Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola na União Africana, os
participantes trocaram impressões sobre uma melhor estratégia de
inserção de quadros nacionais alinhada ao estatuto de Angola como um dos
seis maiores contribuintes para a organização continental e Fundo de
Paz.
Nas contribuições estatutárias, Angola vem a seguir à Argélia, Egipto, Nigéria, África
do Sul e Marrocos, entre os 55 Estados- membros da UA, posição que não
se reflecte no preenchimento das 39 vagas a que tem direito, ocupando
pouco mais de 10 por cento, o que preocupa as autoridades, nomeadamente o
Ministério das Relações Exteriores.
Na reunião, que aconteceu seis
meses depois de outra com o mesmo objectivo, Francisco da Cruz prestou
uma informação sobre os contactos mantidos com responsáveis da UA para a
identificação de oportunidades, visando a admissão de quadros
angolanos.
O embaixador exprimiu esta inquietação por duas ocasiões
ao vice-presidente da Comissão da União Africana, Kwesi Quartey, e, mais
recentemente, a 21 de Outubro, ao comissário para a Paz e Segurança,
Smail Chergui, na sequência de uma outra similar, ocorrida em Maio. Em
todas as ocasiões, o diplomata solicitou a devida transparência no
processo de recrutamento.
Para o orçamento de 2019, Angola contribuiu com 27,6 milhões de dólares, sendo 5,2 milhões para o Fundo de Paz.
fonte: jornaldeangola
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