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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Biden quer mudar o foco para "os desafios atuais: China, Rússia e ciberataques".

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Biden: "Somos uma nação há demasiado tempo em guerra"

"Houve muita gente a dizer que devíamos ter ficado lá. É óbvio, esses não estariam lá. A todos os que apelam a uma terceira década de guerra, pergunto qual é o vital interesse nacional? A Al-Qaeda foi dizimada. Não temos vital interesse no Afeganistão além daquele que levou à intervenção em 2001", vincou Joe Biden.

"A principal missão de um presidente é defender e proteger os Estados Unidos de 2021 e não de 2001", apontou o líder da Casa Branca.

"Temos de nos concentrar nos desafios atuais, como a competição com a China e a Rússia e no combate aos ciberataques", frisou.

"Aos responsáveis pelos atentados, vamos fazer-vos pagar. Mas permitam-me ser claro: vamos continuar a apoiar os cidadãos afegãos e centrar os direitos humanos como base da nossa política internacional", esclareceu.

"Recuso-me a entrar numa terceira década de guerra. Somos uma nação há demasiado tempo em guerra. Não podemos estar constantemente em guerra. Temos visto como muitos tentam recuperar o stress pós-traumático quando regressam a casa. 18 veteranos de guerra suicidam-se todos os dias nos Estados Unidos", salientou.

Biden: "As tropas norte-americanas tinham de pôr fim a esta guerra"

"Espero que os talibãs cumpram o que prometeram. Os talibãs estão na posição mais privilegiada desde 2001", salientou Joe Biden.

"Os Estados Unidos tiveram que fazer uma escolha: retirar as tropas imediatamente ou correr o risco de perder mais vidas no Afeganistão. Esta saída aconteceu conforme planeado e era o que tinha de acontecer, as tropas norte-americanas tinham de pôr fim a esta guerra", reforçou o presidente dos Estados Unidos, que assumiu total responsabilidade pela decisão.

"Apelo aos norte-americanos que se juntem a este agradecimento a todos os que estiveram em missão no Afeganistão ao longo destes 20 anos", rematou.

Biden diz que operação de retirada do Afeganistão foi um "extraordinário sucesso"

Joe Biden elogiou os militares e falou em "extraordinário sucesso" da operação de retirada no Afeganistão durante um discurso na Casa Branca.

"Temos uma dívida de gratidão que nunca poderemos pagar", afirmou, em relação a todos os que trabalharam na operação.

"Todo o trabalho que foi feito ao longo de 20 anos para dar treino aos militares do Afeganistão acabou por não ter efeito. A corrupção que existe no Afeganistão permitiu que talibãs ganhassem terreno à medida que as tropas estrangeiras foram deixando o país", lamentou.

Por outro lado, o presidente dos Estados Unidos garantiu que a "grande maioria dos que trabalhavam com os norte-americanos que quiseram sair do Afeganistão conseguiram sair".

Talibãs atacam Panshir, último bastião que resiste

Os talibãs lançaram desde a madrugada vários ataques à região setentrional de Panshir, a única das 34 províncias do Afeganistão que não se encontra sob o controlo dos islamitas radicais, mas as tropas deste bastião conseguiram repelir a ofensiva.

"Os talibãs levaram a cabo, desde a noite passada, a partir do oeste de Panshir, vários ataques contra as nossas tropas, mas todos eles foram repelidos", assegurou hoje, num comunicado, Fahim Dashti, porta-voz do que é conhecido como a Frente Nacional de Resistência de Panjhir, formada pelas tropas e pelo Governo regional.

Durante os ataques, os talibãs sofreram muitas baixas, com cerca de 30 combatentes mortos, 15 feridos e também "vários deles foram capturados com vida", acrescentou o porta-voz.

O discurso triunfante não é, contudo, corroborado pelos talibãs, que asseguraram ter lançado vários ataques à província e ter conseguido alguns avanços.

"As operações contra Panshir estão a ser dirigidas por Qari Fasihuddin, o adjunto da comissão militar" dos talibãs, que também é da etnia tajique, predominante nessa região, e é originário da província de Badakhshan, no nordeste do país, explicou uma das duas fontes talibãs consultadas pela agência Efe, a coberto do anonimato.

Os talibãs indicaram que ainda têm capacidade militar para conquistar pela força o vale de Panshir, situado a cerca de 150 quilómetros a norte de Cabul, mas que ainda esperam que sejam bem-sucedidas as negociações para pôr fim à disputa de forma pacífica.

Lusa

Europa deve "proteger-se" do "risco terrorista" dos migrantes afegãos

A Europa, que vai ver uma "pressão migratória progressiva" com o exílio de afegãos em fuga do regime talibã, deve proteger-se do "risco terrorista", defendeu hoje o chefe da Frontex, a agência europeia de vigilância de fronteiras.

Após uma reunião dos 27 ministros do Interior da União Europeia sobre o Afeganistão, Fabrice Leggeri disse à RTL que "foram aprendidas lições da crise de 2015", quando a guerra na Síria gerou um influxo de migrantes para a Europa.

"Temos um bom compromisso entre, por um lado, a necessidade moral e humanitária de proteger o povo afegão e, por outro, a necessidade de proteger as nossas fronteiras externas da União Europeia contra a chegada de pessoas que seriam migrantes económicos e também pessoas que ameaçam a segurança interna da Europa e, em particular, aqueles que estariam ligadas a movimentos terroristas", explicou.

Como o próximo êxodo de afegãos, estimado em 500.000 pelas Nações Unidas, "há o risco terrorista que será particularmente importante", insistiu o direto da agência de fronteiras e guarda costeira, responsável pela luta contra a imigração ilegal às portas da Europa.

Lusa

Interpol suspende acesso de Cabul a bases de dados

A Interpol suspendeu o acesso do Afeganistão às suas bases de dados e desativou temporariamente um sistema interno de mensagens confidenciais com o país, anunciou hoje a organização policial à agência espanhola Efe.

Além disso, as consultas de todos os países membros com o Gabinete Nacional de Cabul estão a ser tratadas pelo Centro de Comando e Coordenação da organização, que tem a sua sede na cidade francesa de Lyon, segundo uma declaração enviada à agência.

A Interpol já tinha hoje manifestado a sua vontade de continuar a trabalhar contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) depois do atentado mortal no aeroporto de Cabul em 26 de agosto, e de continuar a fazê-lo com os seus parceiros regionais.

Numa mensagem de vídeo divulgada hoje, o secretário-geral, Jurgen Stock, sublinhou que a "Interpol continua a dedicar recursos à monitorização da situação no terreno e a trabalhar com as forças de ordem a nível mundial e com os países membros da região".

A declaração de Stock não especificou se isso inclui o Afeganistão após a tomada de poder dos talibãs, mas em esclarecimentos posteriores, confirmaram que a Interpol congelou, por enquanto, a cooperação com a atual liderança afegã.

Lusa

Eduardo Cabrita: Europa está hoje mais preparada para evitar crise migratória

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, defendeu hoje que a União Europeia (UE) está "mais preparada" para evitar eventuais crises migratórias em situações como do Afeganistão, dado focar-se na dimensão humanitária, mas também na segurança da região.

"A Europa hoje está efetivamente mais preparada. Temos experiência comum e temos prioridade atribuída a esta relação com os países vizinhos ou próximos do Afeganistão", disse o governante, falando à imprensa portuguesa em Bruxelas no final de uma reunião dos ministros do Interior da UE sobre o Afeganistão.

Segundo Eduardo Cabrita, "o que resulta da reunião de hoje é que a prioridade dada à ajuda humanitária é condição para se prevenir uma situação futura de crise de segurança na UE".

Lusa

Portugal "tem capacidade financeira para acolher centenas de refugiados"

O ministro da Administração Interna disse hoje que Portugal tem capacidade financeira para acolher "na casa das centenas" de refugiados afegãos, com prioridade para mulheres, crianças, ativistas e jornalistas, quando 84 pessoas já estão no país.

"Em Portugal temos capacidade financeira, no âmbito do Fundo Asilo e Migração gerido pelo Ministério da Administração Interna, para acolher, com os atuais recursos, pessoas na casa das centenas", declarou Eduardo Cabrita.

Falando à imprensa portuguesa em Bruxelas, no final de uma reunião dos ministros do Interior da União Europeia (UE) sobre o Afeganistão, o governante assinalou ser "uma questão de gestão de recursos", notando que "as prioridades de Portugal estão definidas" e assentam em receber pessoas dos grupos mais vulneráveis, isto é, "mulheres, designadamente mulheres magistradas, crianças, ativistas de direitos humanos e jornalistas".

Lusa

Talibãs pedem apoio internacional para reconstruir a economia

Os talibãs apelaram hoje ao apoio internacional para reativar a economia devastada pela guerra e dependente de ajuda estrangeira, que tem caído acentuadamente desde que os insurgentes chegaram ao poder e agora que as tropas norte-americanas se retiraram.

"Todos os investidores, nacionais e estrangeiros: convido todos a virem e a investirem no Afeganistão. Haverá uma atmosfera positiva, os vossos investimentos estarão em boas mãos. O país será estável e seguro", disse o principal porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, num evento em Cabul para assinalar a retirada dos Estados Unidos.

O porta-voz sublinhou que um dos principais objetivos após a "vitória" é a reconstrução do país, e para isso enfatizou que a confiança da comunidade internacional deve ser mantida e que qualquer ajuda dada ao Afeganistão deve ser "dirigida através dos canais apropriados" para garantir o seu bom uso.

"Isto é uma necessidade. Devemos manter a confiança da comunidade internacional a fim de atrair o investimento estrangeiro para o Afeganistão. Devemos disponibilizar um ambiente saudável, estável e seguro a todos os investidores que estejam dispostos a investir no nosso país", insistiu.

Lusa

Retirada dos EUA abre uma "nova página" para o país - China

A China disse hoje que a retirada do exército norte-americano do Afeganistão permite ao país a abertura de uma "nova página" após 20 anos de ocupação estrangeira, duramente criticada por Pequim nos últimos dias.

As autoridades chinesas fustigaram a partida apressada dos Estados Unidos e o custo humano e económico que os norte-americanos deixam para trás após a reconquista de poder por parte dos talibãs.

"O Afeganistão conseguiu libertar-se da ocupação militar estrangeira. O povo afegão congratula-se com este novo ponto de partida para a paz e a reconstrução nacional. O Afeganistão está a abrir uma nova página na sua história", afirmou Wang Wenbin, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa.

A China, que faz fronteira com o Afeganistão, mantém a sua embaixada em Cabul aberta, depois de ter retirado há várias semanas os seus cidadãos que desejavam sair do país, devido à deterioração da situação de segurança.

Lusa

Áustria não está preparada para receber mais afegãos

O chanceler da Áustria, Sebastian Kurz, disse hoje que o seu país não está preparado para receber mais afegãos e que não apoiará um sistema europeu de distribuição de refugiados do Afeganistão pelos vários Estados da União Europeia.

Questionado sobre propostas para que todos os países da UE partilhem o fardo dos refugiados, Kurz disse a jornalistas em Berlim que a Áustria já recebeu "proporcionalmente uma parcela maior" de migrantes desde 2015.

A Áustria tem a quarta maior comunidade de afegãos em todo o mundo, indicou o chanceler austríaco antes de um encontro com a sua homóloga alemã, Angela Merkel.

Para a chanceler alemã, o foco do seu governo é como ajudar até 40.000 afegãos que têm direito de vir para a Alemanha com a sua família porque trabalharam para os militares alemães ou organizações humanitárias.

"Temos de ver quantos querem realmente abandonar o país", disse, adiantando que "isso vai depender muito das circunstâncias que os talibãs criarem no país".

Lusa

Merkel sublinha necessidade de manter contacto com talibãs

A chanceler alemã, Angela Merkel, sublinhou hoje a importância de manter contacto contínuo com os talibãs para garantir a saída do Afeganistão de colaboradores locais e outros grupos ameaçados, acrescentando não ser altura para falar de contingentes de refugiados.

Numa conferência de imprensa com o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, Merkel referiu-se a conversações com alguns países sobre "uma presença temporária ou mais forte em Cabul ou na região" também a nível europeu, para se "poder estabelecer um contacto contínuo com os talibãs", que nada tem que ver, frisou, com um "reconhecimento diplomático".

"Trata-se de ter diplomatas próximos para falar com os talibãs. Temos que ver como havemos de manter os contactos", observou.

Outra questão é a reabertura do aeroporto de Cabul para voos civis, para o que a Alemanha está disposta a prestar ajuda técnica, disse, acrescentando que o seu funcionamento é "essencial" para fazer chegar ao Afeganistão ajuda médica e humanitária.

Por outro lado, Merkel defendeu que ainda não chegou o momento de falar de contingentes de refugiados, porque, para discutir tal coisa, é primeiro necessário saber "qual é a dimensão migratória fora do Afeganistão", como afirmou o Alto-Comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi.

Segundo Grandi, o principal problema agora é a migração interna, indicou Merkel.

Por isso, a questão central para a Alemanha, agora, é a situação dos colaboradores afegãos, "que não são 300, mas provavelmente entre 10.000 e 40.000", referiu, acrescentando que depende também de quantos deles querem sair ou permanecer no país, em função "das condições que os talibãs criarem".

Lusa

Paquistão diz que talibãs vão formar Governo em breve e pede apoio internacional

O Paquistão disse hoje que os talibãs vão formar um Governo de "consenso" nos próximos dias e apelou à comunidade internacional a não abandonar o Afeganistão, após a completa retirada das tropas norte-americanas do país.

"Estamos à espera que se forme um Governo de consenso nos próximos dias", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão, Shah Mehmood Qureshi, em conferência de imprensa realizada em Islamabad em conjunto com o seu homólogo alemão, Heiko Maas.

O chefe da diplomacia do Paquistão pediu à comunidade internacional para continuar envolvida no Afeganistão.

"A ajuda humanitária tem de chegar. Não vamos permitir o colapso económico do Afeganistão", sublinhou Qureshi.

Lusa

Mais 20 cidadãos afegãos chegam hoje a Portugal, anuncia Governo

Portugal vai receber esta terça-feira mais cerca de 20 cidadãos afegãos que se juntam aos 66 refugiados que já se encontram em território nacional, disse a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

"Nós recebemos até agora 66 pessoas e hoje chegará um grupo próximo de 20 pessoas. E, portanto, ficaremos já com um número significativo", disse a ministra, na Guarda.

Segundo a governante, os cidadãos afegãos que chegaram a Portugal estão concentrados em dois centros e, seguirão, posteriormente para acolhimento.

Lusa

Japão quer mudar a sua embaixada no Afeganistão para o Qatar

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão anunciou esta terça-feira querer mudar a sua representação diplomática no Afeganistão para o Qatar, país que se acreditar que terá um papel importante no futuro do Afeganistão.

Depois de ter transferido temporariamente a embaixada japonesa para a Turquia, na sequência do conflito interno no Afeganistão desde que os talibãs começaram a conquistar território, em maio, o Japão quer agora passar a sua representação diplomática para o país do Golfo Árabe.

O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Toshimitsu Motegi, visitou o Médio Oriente no início deste mês, afirmando esta terça-feira, em conferência de imprensa, que as suas conversas com os líderes da região sugerem que Doha, capital do Qatar, terá crescente importância política na região.

"Acredito que vão acontecer várias formas de comunicação", disse Motegi.

Os cidadãos japoneses da embaixada em Cabul estiveram entre os primeiros a serem retirados do Afeganistão quando os talibãs conquistaram a capital do país, em 15 de agosto.

Lusa

Talibãs assumem controlo total do aeroporto de Cabul. "O mundo deve ter aprendido a sua lição"

Os talibãs asseguraram esta terça-feira o controlo total do aeroporto internacional de Cabul e falaram de uma "lição" para o mundo, após o último avião norte-americano ter descolado, marcando o fim da guerra mais longa dos Estados Unidos.

Os líderes do movimento extremista islâmico caminharam simbolicamente através da pista, assinalando a vitória, flanqueados por combatentes da unidade de elite dos rebeldes Badri.

"O mundo deve ter aprendido a sua lição e este é o momento de apreciar a vitória", disse o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid.

Aos combatentes, no local, Mujahid disse esperar "que sejam muito cautelosos ao lidarem com a nação".

"A nossa nação sofreu guerra e invasão e o povo não tem mais tolerância", acrescentou.

"Haverá segurança em Cabul e as pessoas não se devem preocupar"

Mais tarde, em declarações à Al-Jazeera árabe, no asfalto, Mujahid afirmou que "haverá segurança em Cabul e as pessoas não se devem preocupar".

Numa outra entrevista à televisão estatal afegã, o porta-voz talibã também abordou o reinício das operações no aeroporto, que continua a ser uma saída fundamental para aqueles que querem deixar o país.

"A nossa equipa técnica irá verificar as necessidades técnicas e logísticas do aeroporto", explicou. "Se formos capazes de resolver tudo por nós próprios, então não precisaremos de qualquer ajuda. Se houver necessidade de ajuda técnica ou logística para reparar a destruição, então poderemos pedir ajuda ao Catar ou à Turquia".

Governo vai garantir visto para mãe e irmã de afegão em greve de fome

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse que o Governo vai garantir visto de entrada em Portugal para a mãe e a irmã de afegão que iniciou uma greve de fome na segunda-feira, no Porto.

Em entrevista à SIC Notícias na noite de segunda-feira, Augusto Santos Silva referiu que contactou Nasir Ahmad, dizendo-lhe o Governo português fará tudo o que está ao seu alcance para reunir os seus familiares que ficaram retidos no Afeganistão.

"Telefonei-lhe e expliquei-lhe qual era a resposta do Governo português. [...] A resposta do Governo português é sim. Em tudo que depender de nós... [...] A concessão de autorização -- de visto -- para a entrada dessas pessoas em Portugal. Esse visto está garantido. Será atribuído a essas pessoas já em território português", afirmou.

As condições de acolhimento e integração também serão asseguradas enquanto o reagrupamento não se efetua, observou ainda o governante.

"Procuraremos também apoiar essas pessoas no processo que implica a sua saída do Afeganistão, saída que não depende nem exclusiva, nem predominantemente do Governo português", indicou. Lusa

EUA 'trabalharão' com os talibãs se estes cumprirem suas promessas, afirma Blinken

Os Estados Unidos "trabalharão" com os talibãs se estes cumprirem suas promessas, disse o secretário de Estado Antony Blinken nesta segunda-feira (30), poucas horas depois que os últimos soldados americanos deixaram o Afeganistão.

"Cada passo que dermos será baseado não no que diz o governo talibã, mas no que faz para cumprir seus compromissos", afirmou Blinken em declaração transmitida pela televisão, enfatizando que "qualquer legitimidade e apoio" da comunidade internacional precisará ser conquistada.

O chefe da diplomacia americana disse que os Estados Unidos suspenderam sua presença diplomática no Afeganistão e transferiram as operações da embaixada para Doha, no Catar, devido ao "ambiente de segurança incerta e à situação política" no país.

Esta "nova missão diplomática" será dirigida por "uma nova equipe" liderada por Ian McCary, que era o número dois na embaixada dos EUA em Cabul, anunciou.
"Usaremos este posto em Doha para realizar nossa diplomacia em relação ao Afeganistão", em especial em termos de assistência aos americanos que ainda estão lá, ajuda humanitária e diálogo com o Talibã, acrescentou.
Ele destacou que Washington continuará a "ajudar" os cidadãos americanos que querem deixar o país após a tomada de poder pelos talibãs no meio de agosto e a retirada final das tropas dos Estados Unidos nesta segunda-feira. Lusa

EUA proíbem companhias comerciais de sobrevoarem território afegão

A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) proibiu na segunda-feira as companhias aéreas comerciais dos EUA de voarem "a qualquer altitude" sobre o território afegão.

A agência norte-americana indicou ainda em comunicado que as companhias devem receber "autorização prévia", uma decisão tomada após os Estados Unidos terem terminado a guerra de duas décadas no Afeganistão.

A FAA explicou que tal se deve "à falta de serviços de tráfego aéreo e de uma autoridade civil funcional no Afeganistão, bem como às contínuas preocupações com a segurança".

A mesma entidade recomendou que as companhias aéreas dos EUA utilizassem uma rota "a grande altitude perto da fronteira oriental" do país da Ásia Central.

"Qualquer operador de aeronaves civis dos EUA que deseje voar de/para o Afeganistão ou sobrevoar o Afeganistão deve receber autorização prévia da FAA", pode ler-se na nota. Lusa

Bruxelas não quer repetir crise migratória e prepara-se para abrir os cordões à bolsa

Reuniões a 27 para resposta a uma voz ao previsível fluxo migratório proveniente do Afeganistão.

Na primeira de três reuniões ministeriais agendadas para esta semana, os ministros da Administração Interna encontram-se hoje em Bruxelas para alinhar uma posição comum sobre o Afeganistão. Objetivo: impedir um novo fluxo migratório como o de 2015, quando mais de um milhão de refugiados e migrantes entraram no bloco europeu em consequência do agravamento da guerra na Síria, crise humana que desencadeou um agravar de tensões não só entre os Estados membros, mas também a nível interno. "Com base nas lições aprendidas, a UE e os seus estados-membros estão determinados a agir conjuntamente para evitar a repetição de movimentos migratórios ilegais em larga escala e descontrolados enfrentados no passado, preparando uma resposta coordenada e ordeira", lê-se no documento preparado para a reunião.

fonte: dn.pt/internacional


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