Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

sábado, 23 de abril de 2011

Economia africana vive um bom momento, afirma Carlos Lopes Lopes, também secretário-geral Adjunto da ONU e que esteve em Cabo Verde para encontros de trabalho afirmou que é preciso ter em conta que, durante a crise a África foi a única região que cresceu 02 ou 03 por cento.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


publicado em:  23 Abr 2011.

Carlos Lopes Foto ilustração


O diretor executivo da UNITAR, Carlos Lopes, afirmou ontem (22) que a economia africana vive “um bom momento”, com previsões de crescimento entre os 05 e os 06 por cento.
Lopes, também secretário-geral Adjunto da ONU e que esteve em Cabo Verde para encontros de trabalho afirmou que é preciso ter em conta que, durante a crise a África foi a única região que cresceu 02 ou 03 por cento.
“Em 2008/09, foi a única região que cresceu e acho que há condições, e isto está confirmado nas projeções do FMI, de que a África retome a sua média de crescimento de 05 a 06 por cento. Os indicadores são muito bons, e muitas das análises actuais apontam para que a África seja vista como uma nova fronteira para o crescimento económico internacional. Há muito indicadores que apontam que a África está a viver um bom momento”, disse.
Sobre a crise que ainda afeta a Europa, Carlos Lopes defendeu que ela não deverá, porém, condicionar o crescimento em África, já que o motor de crescimento do continente africano deixou de ser a Europa, com a Ásia a configurar-se como o principal parceiro.
“Não, de uma maneira geral, não estará condicionada à crise que a Europa vive neste momento, porque a África há alguns anos deixou de depender do motor Europa. Tem muito mais a ver com a pujança da demanda internacional por matérias-primas, e nomeadamente proveniente da Ásia. O principal parceiro do continente é a China e mesmo o segundo, que são agora os EUA, dependem da África grandemente para o seu petróleo. Não vejo em termos de mega tendências a África a ser prejudicada por esta crise”, defendeu.
Para o diretor executivo da UNITAR (Instituto das Nações Unidas para a Formação e Pesquisa), as possibilidades de crescimento em África deverão manter-se nos próximos tempos devido à crescente procura de matérias-primas.
“O crescimento económico vai manter-se, primeiro porque a sede de matérias-primas não vai diminuir, dado que a criação de classes médias gigantescas em países como Índia e China e/ou o alargamento da do Brasil são motores suficientes para continuar a aumentar a demanda por matérias primas. Não há como imaginar que os preços das matérias-primas baixem”, explicou.  
Outros fatores apontados por Carlos Lopes para manter a “saúde financeira do continente africano” são os investimentos em novas tecnologias e a possibilidade de se aumentar a contribuição industrial do continente.


fonte: RTC, REDAÇÃO, com a Lusa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.

Um abraço!

Samuel

Total de visualizações de página